"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

PROCURAR CAPÍTULO

domingo, 4 de agosto de 2013

Capítulo 65: Eu estou aqui com você, amor...


Capítulo Anterior:
Quando percebi minhas mãos estavam fechadas em punho e eu já havia acertado um soco no rosto de Paul. Ele estava caído no chão, me olhando assustado, com os olhos extremamente arregalados e com o olho esquerdo já marcado, por conta do meu soco. Andei até ele e continuei o socando. Acertei mais dois socos nele, depois disso foram tentativos inúteis, porque ele pôs os braços na frente do rosto, tentando me parar.
Joe Of



Demi’s POV
                
Depois do almoço, ajudei Carmem na cozinha e pedi ao meu pai, que me levasse á casa de Joe na hora que fosse para empresa. Ele aceitou de bom grado. Parece que já não estava mais tão perturbado, com essa história de eu namorar Joe. O que foi um alívio para mim. Mas eu conversaria melhor com ele mais tarde. Subi a escada e fui direto para meu quarto. Vesti uma calça de moletom preta, um pouco mais colada ao corpo, uma camisa
branca com alguns detalhes pretos e uma jaqueta jeans. Calcei meu all star preto, penteei meu cabelo, o deixando solto, mas coloquei minha touca por cima. Passei o rímel nos cílios e um gloss cor de boca. Estava usando menos maquiagem por causa do Joe. Peguei minha bolsa preta cheia de caveiras e coloquei o celular dentro.
Desci a escada e encontrei meu pai sentado no sofá , lendo algo no celular. Ele notou minha presença e levantou-se. Antes de sairmos de casa nos despedimos de Carmem. Disse a ela que não demoraria a chegar e provavelmente se ficasse muito tarde, Joe me traria.
               Eu e meu pai já estávamos dentro de seu carro, tocava Hey Jude do The Beatles.
Meu pai era fanático pela banda e era sempre isso que tocava em seu carro. Eu cantarolava algumas partes da música e quando meu pai não cantarolava junto comigo, ele sorria em me ver fazendo isso. Ele gostava de ver que tínhamos gostos parecidos, e eu também.
- Patrick: Desculpe-me pelo ataque de hoje de manhã. Estou feliz que você está com Joe, eu sei que ele te faz bem... É só ciúmes de pai, sabe?! – Falou tímido, enquanto dirigia.
- Demi: Tudo bem, pai. Não estou brava com você. – Falei e sorrimos. – Quero que os homens da minha vida se entendam, só isso. – Falei divertida.
- Patrick: Vou tentar ser um bom genro. – Falou divertido e eu gargalhei. Apenas concordei e voltei a cantarolar.
Logo chegamos á casa de Joe, a porta da frente estava aberta, na verdade, estava escancarada e eu podia escutar gritos. Gritos de Joe? Eu e meu pai nos olhamos assustados e depois olhamos para casa, e saímos do carro. Só escutei o barulho do alarme do carro, trancando-o.  Corri até a porta, escutando os gritos ficarem cada vez mais alto. E tive a total certeza que os gritos eram de Joe. Entrei na casa e passei correndo pelo hall, escutando os gritos virem da sala e corri até lá. Encontrei Joe gritando com seu pai, o chamando de desgraçado, filho da puta e dizendo que não era para ele nunca mais falar da sua mãe – sua esposa, no caso – de mim. Eu? Por que Paul falaria de mim? Ele também gritava dizendo que não era para ele parecer mais em sua frente. Joe estava em cima de Paul, o socando.
- Demi: JOE! – O chamei gritando. – PÁRA! PÁRA COM ISSO! – Gritei desesperada.  Corri até Joe, o puxando para sair de cima de Paul.
Meu pai chegou até a porta e olho assustado de Paul para Joe. Logo meu pai foi socorrer Paul, se agachando ao seu lado.
- Joe: EU QUERO QUE VOCÊ VÁ EMORA, SEU FILHO DE UMA PUTA! VÁ EMBORA! – Gritou.
- Paul: VOCÊ ESTÁ FICANDO MALUCO, GAROTO? PERDEU O JUÍZO? EU VOU INTER... – Os gritos de Paul são interrompidos por meu pai. É óbvio que, nem meu pai e nem eu, gostamos da palavra “Internar”. Não nos trás boas lembranças.
- Patrick: Paul se acalme! – O interrompeu.
- Joe: VOCÊ VAI O QUE, HEIN? DESGRAÇADO! VOCÊ NÃO SABE O QUANTO MINHA MÃE ESTÁ SOFRENDO POR VOCÊ, SEU MALDITO. EU QUERO QUE VOCÊ SE FODA! – Gritou.
- Demi: Amor, olha pra mim! – Falei doce, segurando seu rosto em minha direção, fazendo com que ele me olhasse. – Vai ficar tudo bem, meu amor. – Fiz carinho em seu rosto. Joe estava com os olhos, rosto vermelhos... Vermelhos de raiva. Os olhos dele transbordavam fúria. Ele estava possesso, estava com raiva, furioso. Esse não era meu Joe, mas de qualquer forma, ele precisava de mim e eu ficaria aqui, ao lado dele.
Havia um machucado de tamanho médio em seu olho direito. Provavelmente Paul conseguiu acerta-lo.
- Patrick: Demetria, leve Joe para cozinha, enquanto eu converso com Paul. – Mandou.
Eu e Joe levantamos, e eu abracei Joe pela cintura o guiando até a cozinha. Chegamos á cozinha e eu fechei a porta de correr. Joe sentou-se na cadeira junto á bancada, de frente pra mim. Procurei um copo e quando o encontrei, o enchi d’água e coloquei açúcar.
- Demi: Beba! – Mandei gentilmente. Ele não desobedeceu. Tomou todo o copo.
Cheguei perto dele e fiquei entre suas pernas, o analisando. Fiz carinho em seu rosto, na sua nuca e na sua orelha, lembrando-me que era o local que o deixava com sono, com leveza. Joe bufou. – Está tudo bem, amor? – Perguntei preocupada, mantendo o carinho em sua orelha.
- Joe: Com você aqui está melhor, mas... Não está tão bem assim. – Falou, desviando seu olhar.
- Demi: Joe, olhe para mim... – Pedi dengosa. Ele me olhou e deu um leve sorriso. – Quer conversar? – Perguntei. Com a mão livre, peguei na sua e entrelacei nossos dedos. Talvez uma forma dele saber que eu estava ali, para ajuda-lo, para apoia-lo.
- Joe: Aquele, aquele... – Bufou. – Aquele desgraçado vai se separar da minha mãe! – Levantei as sobrancelhas surpresa. Eu ia falar, mas ele continuou. – Você não sabe o pior, ele queria que eu entregasse a folha de separação. Ele vem aqui, pega o restante das roupas que tem e me entrega a folha, dizendo que era o documento de separação e que era para eu entregar para minha mãe. Ele nem é homem o suficiente para esperar ela chegar e conversar, ele queria que eu dissesse tudo a ele. Como ele não foi homem o bastante, eu deveria ser. Talvez fosse assim o raciocínio dele. – Falou indignado, olhando-me.
- Demi: Mas Joe, isso não é motivo de você bater nele. De qualquer maneira, ele continua sendo seu pai. – Falei calma, apertando sua mão.
- Joe: Eu não bati nele por isso... – Falou baixo, abaixando sua cabeça.
- Demi: Então, por que bateu nele? – Perguntei, parando o carinho e levantando sua cabeça pelo queixo.
- Joe: Porque ele falou de você... – Desviou o olhar novamente.
- Demi: De mim? – Perguntei sem entender.
- Joe: Sim, de você! – Falou e bufou. Eu iria pergunta, mas ele voltou a falar. – Não me faça dizer o que ele disse de você... Acho que você já pode imaginar. – Falou triste. Olhou-me por alguns segundos e voltou a desviar o olhar.
- Demi: Tudo bem, Joe. – Falei e forcei um leve sorriso.
A porta da cozinha se abriu e meu pai apareceu nela. Ele estava preocupado. Seu olhar foi de mim para Joe, o olhando-o com tristeza. Meu pai pôs uma mão na cintura, a outra mão ele passou pelo queixo, como se estivesse pensando.
- Patrick: Vou levar Paul até ao pronto-socorro, para fazer os curativos nos lugares onde ele foi machucado. Você quer ir, Joseph? – Perguntei gentil.
- Joe: Não, senhor Lovato, prefiro ficar aqui. Estou bem e Demi poderia fazer os curativos em mim. Eu não fui tão machucado assim. – Falou calmo.
- Patrick: Certo. Demetria, qualquer coisa me ligue.
- Demi: Certo! Vou pegar meu celular que eu deixei caído em algum lugar da sala.
Eu e meu pai voltamos á sala, enquanto Joe permaneceu na cozinha. Paul estava sentado no sofá, estava pensativo, com o olhar distante. Senti dó dele, ele parecia minha mãe... Pensativo e perdido, em relação no que iria fazer com sua vida, com seus filhos... Juntei minha bolsa que estava no chão, perto do sofá. Paul sentiu minha presença e me olhou. Tentei sorrir, mas não consegui. Lembrei-me do que Joe havia dito á pouco tempo na cozinha: “Não me faça dizer o que ele disse de você... Acho que você já pode imaginar”. Bem, pelo jeito, Paul não era um fã meu, talvez até não gostasse de mim, mas isso não me incomodava tanto. Já estava acostumada com as pessoas falando de mim, da minha vida e do meu comportamento. O que realmente me incomodava, era saber o que ele fez/faria com Denise. Apesar de ter conversado com ela poucas vezes, percebi que ela era uma mulher muito boa, uma boa mãe, uma boa amiga e uma boa esposa. Ela não merecia nada disso. Pelo que Joe me contava, era ela que sempre tentava se reaproximar de Paul, mas ele com seu mau-humor diário, estava sempre dando tapadas nela. Coitada! Estava torcendo para que no final tudo desse certo, como naqueles filmes: “E foram felizes para sempre!”
                   Antes de meu pai sair e levar Paul consigo, ele me deu um beijo na testa e
disse que qualquer coisa, mesmo que fosse uma coisa mínima, eu deveria ligar para ele. Ele levaria Paul para o hospital e depois para o hotel que ele estava hospedado, e por último iria para empresa trabalhar. Desejei a ele que tivesse um bom dia.
Joe havia me dito onde tinha uma caixa de primeiros-socorros e depois que eu a peguei, fiz os curativos em Joe. Subimos e fomos até seu quarto, ele deitou em sua cama, me convidando para deitar com ele, neguei e disse que tentar arrumar a bagunça que foi feita no andar de baixo, para que Denise chegasse e não se assustasse tanto. Tirei minha jaqueta, a colocando no puff do quarto de Joe e depois desci. Busquei uma vassoura e pazinha.
Depois que arrumei a sala e coloquei as sujeiras no lixo, voltei ao quarto de Joe. Ele estava dormindo. Tirei meu tênis, o deixando ao lado da cama e me deitei ao lado de Joe. Dei alguns beijos em cima do curativo de Joe, ele soltou um suspiro... Aliviado. Depois o abracei e beijei sua bochecha, um de seus braços e seu pescoço.
- Demi: Eu estou aqui com você, amor... – Sussurrei docemente, em seu ouvido. Joe sorriu, enquanto dormia. Sorri ao vê-lo assim.
Não estava conseguindo dormi, então fiquei ali abraçada em Joe e fazendo caricias nele, uma forma de deixa-lo relaxado, tranquilo. Esperando que ele acordasse e me dissesse algo, me pedisse ou até mesmo me mandasse fazer algo.
------------X-----------------
Disse que ia postar hoje e aí está o capítulo 65. Eu espero que vocês gostem, porque vocês não sabem o quão está sendo difícil escrever os capítulos em diante. Qualquer sugestão ou dúvida falem comigo pelo twitter (@witthouthlove). Beijos!! 6 comentários pro próximo cap!!

6 comentários:

  1. MEU DEUS, ESSA BRIGA, O JEITO Q...........AI MEU DEUS PAULA, VOCÊ GOSTA DE ME TORTURAR NÉ ? HSHSUAHSHSHUSGHS Ja falei com você sobre isso no tt, faz de tudo p postar o mais rapido possivel, como ja disse no tt, SOU COMPLETAMENTE A P A I X O N A D A PELA SUA FIC <3333333

    ResponderExcluir
  2. nossa tem tempo q eu não comento aki ....continua tah mt bom

    ResponderExcluir
  3. posta mais tah otimo perfeito cmo sempre

    ResponderExcluir
  4. posta socorro preciso de mais

    ResponderExcluir
  5. @queenalles aki ahaha posta mais tah tão bom

    ResponderExcluir