"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Capítulo 100: Eu e você. Aqui e agora. [ÚLTIMO]

Capítulo Anterior:
Começamos a caminhar até a calçada, em direção a minha bicicleta. Tentei abraçar Travis, mas ele recuou.
- Ei, não me abrace. Você está molhada! – Ele falou manhoso.
- Pare de besteira, Clark. – Falei e o forcei a me abraçar. Ele riu.


                                                               
Demi’s POV

Assim que cheguei em casa, junto com Travis, vi que papai e Carmen também já estavam em casa. Pedi a Travis que ficasse com eles, enquanto eu iria tomar banho e trocar de roupa. Subi a escada lentamente e caminhei pelo corredor, até chegar ao meu quarto, onde entrei. Fechei a porta e caminhei até minha cama, onde já estava separado a roupa que usaria junto com outros acessórios. Peguei a toalha, que também estava junto com a roupa, e fui para banheiro.
Tirei minha roupa, pondo-a numa bolsa plástica, já que estava molhada. Liguei o chuveiro e me coloquei debaixo do mesmo.
A água quente caiu sobre meu corpo gelado, fazendo-me tremer levemente. Lavei os cabelos, com o restante de shampoo que tinha e depois lavei lentamente meu corpo com o sabonete.

Assim que terminei meu banho, saí do banheiro, com a toalha enrolada em meu corpo e fui para o quarto. Vesti uma calça jeans preta, uma blusa preta de gola V, mangas cumpridas e um colete de couro também preto. Calcei meu coturno. Sequei meu cabelo com o secador e depois o arrumei, fazendo um coque firme no topo da cabeça. Estava me sentindo confortável com aquela roupa.
Terminei de arrumar minha mala, pondo nela as coisas que faltavam.

Seis e dez.

No caminho até ao aeroporto, Travis foi segurando minha mão muito forte. Forte mesmo!
Certas vezes eu olhava para ele e percebia seus olhos marejados. Ele queria chorar, mas não queria me deixar triste. Não precisava ninguém me dizer, eu sabia disso. Travis era bom demais, para me dizer esse tipo de coisa.

Chegando ao aeroporto, papai colocou o carro no estacionamento externo do local. Logo saímos do carro e pegamos minhas malas no porta-malas, em seguida papai trancou o cacrro. Travis e papai me ajudaram levar as malas.
Caminhamos até a entrada do aeroporto e ao chegar lá tive uma grande surpresa, ao ver meus amigos ali. Miley seguravam um cartaz, escrito “Demi estamos sempre com você”, as letras eram bem pintadas, coloridas e tinha glitter por todo o cartaz; enquanto Nick e Logan seguravam balões coloridos. Sorri abertamente.
- Eu. Não. Acredito. Nisso. – Falei pausadamente.
- Sim, acredite! – Miley falou e veio me abraçar.
- Mesmo que a gente ache a maior babaquice, você ir embora. Não podíamos não nós despedir de você, anãzinha. – Logan falou manhoso, enquanto apertava as minhas bochechas.
- Você bagunçou a vida de todo mundo, mas de um jeito bom. Eu posso dizer com toda a certeza do mundo, já que graças á você, eu e Miley estamos juntos. – Nick falou sorridente e abraçou Miley de lado.
- Ok. Estou indo embora, mas não quero chorar. Vocês não vão me fazer chorar. – Falei firma, mas sorridente, enquanto fazia gestos com as mãos.
- Não falem de um jeito como se ela nunca fosse voltar. Credo! – Travis resmungou com a voz arrastada. Olhei para trás, em sua direção, e vi que ele estava limpando o canto dos olhos.
- Travis tem razão! – Falei, esticando minha mão e ele segurou-a. 

- Certo, mocinha, se você não quiser perder seu avião, é melhor entramos. – Papai avisou.
Entramos no aeroporto e caminhamos até os bancos de espera. Levantei e caminhei até o balcão de atendimento e mostrei minha passagem, junto com passaporte e o restante dos documentos, a atendente marcou, para que eu pudesse entrar depois.

- Demi... – Escutei aquela voz ecoando por todo lugar. Como se viesse da caixa de som.
Olhei para meus amigos, que estavam sentados junto com meu pai e Carmen, e eles estavam olhando para mim com uma cara de quem não sabia o que estava acontecendo.

Joe’s POV

Abri meus olhos lentamente e olhei para janela, por onde entrava a forte claridade do Sol. Havia esquecido de fechar a cortina. Senti minha cabeça latejando e lembrei que bebi mais do que devia ontem. O motivo da minha bebedeira, era que Demi iria embora hoje e eu achava que o álcool me ajudaria. Mas a única coisa que ele fez, foi me deixar com a cabeça doendo e me lembrar mais do que nunca que Demi iria embora hoje.
Levantei lentamente e arrastei, sim, arrastei, meus pés até o banheiro, onde escovei meus dentes e fiz toda minha higiene matinal. Olhei meu reflexo no espelho e vi o quão deplorável estava meu estado. Era de sentir pena!
Sai do banheiro e fui para o closet, onde vesti uma calça jeans velha e uma regata laranja. Sai de meu quarto, desci a escada e caminhei em direção á cozinha.
Entrando na cozinha, encontrei mamãe e Nick tomando café, enquanto conversavam sobre algo que eu não sabia o que era e no momento, pouco me interessava.
- Bom dia, filho! – Mamãe falou contente.
- Bom dia. – Falei emburrado. Mamãe suspirou.  Sentei-me ao lado de Nick e servi minha xicara com café preto.
- O que vai fazer hoje á tarde, Joe? – Nick perguntou.
- Por que? – Perguntei, o olhando com o rabo do olho.
- Porque mamãe me pediu para pintar alguns móveis antigos, que ela quer fazer alguma coisa boba... – Mamãe o interrompeu.
- Nicholas! Aqueles móveis não são para fazer nada bobo. – Mamãe o repreendeu. – São móveis antigos, mas de muito valor. Era de minha avó. Eles estão em bom estado,  mas precisam ser pintados. – Ela explicou.
- E por que você não manda para alguém, que seja especialista nisso, pintar? – Perguntei a encarando.
- Porque eu quero que eles sejam pintados de um modo colorido. Vou doa-los para uma escola carente. Seria legal ter móveis coloridos, já que há crianças no local. – Ela respondeu.
- E por que você não pode pintar, Nick? – Perguntei.
- Eu tenho que sair com Miley. Iremos fazer umas coisas e não sei que horas nó... – O interrompi.
- Tudo bem, eu pinto. – Concordei emburrado. Nick parecia incomodado ao responder aquela pergunta, então, logo acabei com aquilo. Não precisava que meu irmão mais novo sentisse pena de mim ou algo do tipo.

A manhã aquele dia se passou rapidamente, mamãe fez macarronada no almoço e eu mal toquei em meu prato. Depois do almoço eu dormi um pouco e lá pelas três ou quatro da tarde, mamãe veio me chamar para pintar os móveis.
 Desci até o jardim junto com ela e lá ela me explicou como queria que os móveis fossem pintados.

Já estava no quinto móvel, quando All About You começou a tocar. Nem preciso dizer que aquela música, nesse dia, estava sendo inapropriada. Não demorou muito para Demi entrar em meus pensamentos e eu sentir meu coração doer. 

Flashback I

- Que foi? – Perguntei curioso.
- Você sabe dançar? – Demi perguntou, levantando-se e caminhando em minha direção.
- Er... Não. – Respondi meio envergonhado.
- Quero dançar... Com você! – Ela falou e sorriu sapeca. – Ponha uma música. – Pediu doce.
- Mas eu disse que não sei dançar. – Falei, passando a mão em meu cabelo.
- Você não pode ser tão ruim. Você é Joseph Jonas! – Ela falou divertida.
- Acho que quando estou com você, só sou o Joe. – Falei e sorri um tanto envergonhado. Ela sorriu abertamente.
- Vamos dançar, Joe! Anda, ponha uma música! – Dessa vez, ela mandou.
- Não vou conseguir te convencer do contrario né?  – Perguntei. Ela riu e negou com a cabeça. – Tudo bem, vamos dançar! – Falei, me afastando.


Lembrava daquela noite como se fosse ontem, aliás, eu nunca poderia esquecer. Foi aquele dia, aquela noite que eu, finalmente, havia me tocado que amava Demi. Que havia admitido para mim mesmo que estava apaixonado por ela e que a amava. Toda vez que eu fechasse os olhos, eu poderia lembrar daquela noite como se ela estivesse acontecendo nesse exato segundo.
Depois daquele dia, meus sentimentos por Demi só foram crescendo. A cada dia que eu passava ao seu lado, a cada risada dela que eu escutava, a cada sorriso em seu rosto, me fazia a amar mais. Nunca, jamais, eu podia imaginar que um dia me apaixonaria tanto por alguém assim, como eu me apaixonei por Demi. Ela havia me trazido de volta. Ela foi a luz no fim do túnel.

Flashback II

- Você me ama? – Ela perguntou, me encarando. Travei na hora, mas queria dizer a que sim. Que eu a amava. Porque essa era a verdade!  – Não precisa responder, não quero te forçar a nada. Mas quero que você sabia, que eu amo você e te conhecer, foi uma das poucas coisas boas que aconteceram em minha vida. – Falou e sorriu. Sorri abertamente. – Eu amo você, Joe! – Falou sorridente.

Nunca esqueceria aquelas palavras. Nunca esqueceria o sorriso que ela deu, ao me falar aquilo. O jeito meigo e sincero que ela me olhou. Ela estava apenas sendo ela e admitindo que me amava. Não estava sendo sincera apenas comigo, mas também, consigo mesma. Eu sabia disso, pois eu sentia a mesma a coisa. A única diferença, é que Demi conseguiu me dizer isso naquele momento, enquanto eu disse depois.

Eu não podia deixa-la embora, não sem tentar uma última vez. Não sem dizer para ela, que ela significava muito mais do que ela pensava. Não sem dizer, que mesmo que ela dissesse mil vezes, que ela não me merecia, ela estava enganada. Porque eu a amava. Amava muito! E para mim era isso que bastava. Nosso amor. Só.
 Larguei o pincel e corri para dentro de casa.
- Mãe, eu não vou poder terminar de pintar seus móveis! – Gritei para minha mãe, enquanto subia as escadas.

Entrei em meu quarto e procurei meu tênis, calçando-os rapidamente, em seguida, vesti uma camisa xadrez, que estava em cima da minha cama. Estava pouco me fodendo se tentaria impedir Demi de ir embora todo sujo de tinta, poderia resolver isso depois.
Comecei a procurar a chave do carro, que deveria estar em cima do criado-mudo e por algum motivo filho da puta, não estava. Onde tá essa merda quando eu mais preciso?
- Joe, o que aconteceu? – Mamãe perguntou, aparecendo na porta.
- Vou impedir Demi ir embora. – Respondi meio irritado. Não estava encontrando aquela maldita chave.
- O que?! – Ela falou confusa.
- Mãe, será que dá pra senhora não me fazer perguntas e me ajudar a achar a chave do carro? – Perguntei tentando ser calmo. Ela soltou um risinho e entrou no quarto.
Mamãe começou a procurar a chave com a maior paciência do mundo.
- Mãe, a Demi está preste a ir embo... – Ela me interrompeu.
- Achei! – Ela falou contente, sacodindo a chave.
- Mãe, já disseram o quanto a senhora é maravilhosa? – Perguntei contente, pegando a chave.
- Sei... – Ela falou desconfiada.
- Obrigado. – Lhe dei um beijo estalado na bochecha e logo me afastei.

- Joe, vá de devagar com o carro! – Mamãe gritou, quando eu já estava na metade da escada.

Saí de casa rapidamente e fui para garagem, onde destravei meu carro com pressa e logo entrei. Apertei o botão no chaveiro, que abria a garagem e logo coloquei a chave na ignição, dando partida, em seguida.
Tentei não ir tão rápido, pois não queria sofrer um acidente, mas também não podia ir tão devagar.
Já percebeu que quando a gente tá com muita pressa, o trânsito não ajuda? É, essa era a minha situação no momento. Tinha um puta congestionamento, por causa de um acidente e os carros estavam mais devagar. O pior de tudo não era nem isso. O pior de tudo é que na pressa, eu acabei esquecendo meu celular em casa e não podia ligar para um de meus amigos, para que eles atrasassem Demi, e faltava menos de trinta minutos para o voo dela. Porque, com certeza, eles estavam com ela. Óbvio que não a deixaria ir embora, sem se despedir.

Aquela puta fila, finalmente, havia terminado e agradeço a minha mãe, por sempre me lembrar de andar com os documentos do carro. Porque tive que mostra-los aos policiais.
Afundei um tanto o pé no acelerador e dirigi em uma velocidade exagerada até o aeroporto.

Cheguei ao aeroporto e coloquei o carro na primeira vaga livre do estacionamento que vi. Foda-se se era para cadeirantes ou idosos! Depois eu podia me entender com a justiça.
Corri até a entrada do aeroporto, olhei em meu relógio de pulso e faltava cinco minutos, eu ainda precisava procurar ela. Não daria tempo. Porra! Não acredito.

Olhei em direção á atendente, que falava algo naqueles microfones, que era possível se escutar pelo aeroporto inteiro. Como diria, meu bom e velho Jimmy Neutro: Ideias a mil!
Corri até a moça, que estava falando no microfone.
- Pois não? – Ela perguntou, quando me aproximei, deixando o microfone ao seu lado.
- Ah, oi. Será que você podia me emprestar seu microfone por um minuto?! É muito importante. – Pedi.
Sem esperar que ela respondesse, me apossei do microfone e comecei a falar...
- Demi... – Respirei fundo. – Aqui é o Joe. – Ri sem humor. – É claro que você que sou eu. Não pode, realmente, ter me esquecido tão rápido. Eu espero... – Suspirei. – Bem, eu vim aqui falar uma coisa muito importante, antes que você volte para Londres. Eu amo você. Amo muito! E para mim, é isso que importa... Que eu amo você e que eu quero ficar contigo. Sempre que eu puder. Sempre que eu tiver chance. Você diz que não me merece, mas é mentira. Eu sei que é. Porque eu sei que você me ama também. Mas também sei que você está com medo. Medo de talvez, me ver sofrer e não poder suportar. Medo de se machucar, como da outra vez. Medo de saber o que fazer. Mas eu tô aqui, Demi! Eu sempre estive e enquanto você não disser, olhando nos meus olhos, que não me ama mais e que não me quer mais, eu não vou para nenhum outro lugar. Sempre vou estar contigo. – Fechei meus olhos e suspirei mais uma vez. – Sempre achei que para sermos merecedores de alguém, bastava ver a pessoa sorrindo e motivo ser nós. E você é isso. Você é o motivo da minha alegria, dos meus sorrisos, do meu bom-humor e se isso não é me merecer, então, eu não sei o que é amar. Será que você percebe? Você mudou minha vida por completo. E mudou no bom sentido! Claro que nós tivemos nossos dias de desentendimento, mas todo o casal tem dias ruins. Só que o importante, não são os dias ruins, o importante são os dias de entendimento. Aqueles dias, que depois de alguma briga horrível, nós conseguíamos nos entender. Você lembra a primeira vez que estava no meu quarto? Aquele dia que me obrigou a dançar... – Ri. – Você estava tão linda e eu nunca vou esquecer aquele dia. Porque aquele dia, foi o dia em que eu admiti para mim mesmo, que estava completamente apaixonado por ti! E depois disso, meu amor por ti só foi crescendo. Você é razão de tudo! A razão de eu ter deixado de ser um jogador de futebol de merda, como você falava, e ter me tornado esse trouxa apaixonado. Apaixonado por ti. – Abri meus olhos. – Eu não quero que você vá para Londres. Quero que você fique aqui, mesmo não estando comigo. Porque assim, pelo menos, eu posso te ver todos os dias. Mas se você for, saiba que eu vou estar aqui te esperando. Porque meu coração é seu e ele sempre vai ser, você sabe disso. – Terminei, me afastando do microfone. Percebi que lágrimas estavam escorrendo por meu rosto, tratei logo de limpa-las, com minhas mãos sujas de tintas.

Olhei para a atendente, que estava me olhando com uma cara de decepção. Olhei-a confuso e ela apontou para o placar de viagens.
Londres – Decolado.

Assenti com a cabeça e sussurrei um “Obrigado” para ela, que sorriu de lado, em troca.
Eu ainda não havia visto Demi, ela podia não ter ido e eu torcia para que não tivesse.

Virei-me para trás e encontrei meus amigos junto com Patrick e Carmen. Demi não estava com ele.
Caminhei até eles.
- Onde ela está? – Perguntei sério. Olhei para Travis e ele virou o rosto.
- Ela foi embora... – Miley respondeu tristonha. Mordi meu lábio inferior e assenti.
- Certo. Vou embora. – Falei sério.
- Joe, espera... – Logan pediu e me abraçou.
- Não. Foi uma péssima desde o começo vir. Nem sei porquê fiz isso. Sei bem como Demi é. – Falei e desfiz o abraço rápido. A última coisa que precisava agora era pena, ainda mais vinda de meus amigos. 

Logo me afastei de meus amigos e comecei a caminhar em direção ao estacionamento. 
Assim que cheguei á vaga, onde estava meu carro, coloquei a mão dentro do bolso de minha calça, onde deveria estar minha chave, mas não estava.
- Onde está essa merda? – Perguntei baixo, revirando todos os bolsos de minha calça.
- Perdeu alguma coisa, Jonas? – Escutei aquela voz e senti todo meu corpo tremer. 

Virei-me para trás, para ter certeza que não estava delirando e a encontrei ali, sorrindo esperta e me encarando com uma expressão sapeca, enquanto sacudia a chave do meu carro.
Eu só podia estar louco. Delirando. Vendo coisas.
- Sabe... – Demi começou a se aproximar de mim. – Você deveria tomar cuidado com os amigos que têm. – Ela retirou minha mão, que ainda estava em meu bolso, e colocou a chave na mesma. – Os abraços que eles te dão, não são nada confiáveis! – Ela completou, ainda sorridente. Logan, filho da puta!
- Mas como? Eles disseram que você tinha ido... – Falei baixo. Mal tinha voz. Não estava acreditando.
- Como eu disse: você deve tomar cuidado com os amigos que têm. E eles são ótimos atores! – Ela respondeu esperta e piscou.

Sem dizer mais nada, abracei Demi e ela retribuiu o abraço. Nos abraçamos forte. Fazia tanto tempo que não nos sentíamos. Fazia tanto tempo que eu não abraçava-a, que não sentia seu cheiro. Que não sentia seu corpo pequeno e quente tão próximo ao meu.
Encarei-a e ela estava sorrindo. Sorrindo abertamente. Não pude evitar de sorrir da mesma forma para ela.
- Nunca mais faça isso comigo! – Pedi, encostando nossas testas.
- Não vou! – Ela concordou. – Não acredito que... Que quase te deixei. – Ela falou fechando os olhos. – Eu não sobreviveria um dia sem você. Sabendo que estaria tão longe de ti. – Ela falou. – Me descul... – A interrompi.
- Não importa. Nada mais importa. Só o que importa é que estamos aqui. Eu e você. Aqui e agora. Foda-se o resto! Foda-se! – Falei simples. Apertei mais o seu corpo contra o meu. Ela mordeu o próprio lábio.
- Eu senti tanto sua falta! – Ela falou, abrindo os olhos.

Aproximei nossos lábios um do outro e rocei-os. Demi entreabriu sua boca, fazendo com que eu passasse minha língua por entre seus lábios e logo invadisse sua boca, que foi obrigada a abri mais para dar espaço á minha. Quando minha língua tocou na sua, senti nossos corpos se arrepiarem. É, nós sentimos falta disso. De tudo!
Nossas línguas começaram num entrelace e desentrelace frenético e vicioso, fazendo com que nosso beijo fosse cada minuto mais rápido. As mãos de Demi agarraram com força meus cabelos, bagunçando-o, enquanto eu a apertava cada vez mais para mim.
Ora Demi mordia meus lábios, ora sugava-os, enquanto eu preferia explorar toda sua boca com minha língua.
- Você salvou minha vida... – Ela confessou ofegante, quando nós separamos nossas bocas para respirar. Abri meus olhos.
- Não... – Falei. Ela abriu seus olhos e me olhou confusa. – Você que salvou minha vida. Salvou de todas as maneiras possíveis e impossíveis. – Falei e sorri. Um sorriso largo se abriu no rosto de Demi e ela voltou a me beijar.
Fim!

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Último capítulo de Hater Or Love, finalmente, postado. Eu quero pedir milhões de desculpas para todas/todos vocês. Porque eu, realmente, não tive como postar esse capítulo na data que eu havia estipulado e acreditem ou não, a coisa que eu mais pensava nesses dias sem internet, era quando/como eu iria postar esse capítulo, sério. Bem, gente eu espero que vocês tenham gosta dessa fanfic e eu espero não ser a última fanfic, que eu vou postar. Beijocas e espero que gostem do último capítulo, porque não sou muito boa com finais.




5 comentários:

  1. Foi simplesmente perfeito
    Eu chorei kk.. demorou mas veio, tbm espero q essa nao seje a ultima pq amo suas fics

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  2. Ameeei! eu chorei kkk
    Esta perfeita! Essa fic é muito perfeita, quase que eu acredito que a Demi havia ido embora kkk Ameei! Você está de parabéns! Essa fic é umas das mais perfeitas que já li! Amei! Parabéns d vdd! bjoos

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  3. Ai mds ai mds ai mdsss vc nao sabe eu entrava nesse blog todo santo dia pra ver se vc ja havia postado enfim ficou perfeito eu nem acredito q essa fic acabou isso ferra cmg mas enfim esta perfeito ♥

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  4. Simplesmente e divinamente perfeita, as suas fics não são só fic nemi, jemi, dravis ou dilmer são fics incríveis independente de quem qualquer leitor/leitora aqui shippe você consegue fazer histórias perfeitas que qualquer pessoa que leia ame independente do casal isso que é uma boa escritora. Parabéns!
    Ass.: Cys

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  5. Cara essa fic e simplismente a mais linda que eu já vi , suas fics São tao maravilhososas cara...eu nunca chorei tanto assim na minha vida como nessa fic!!!!! Como vc faz isso cmg em?? Essa fic e a ADI São minha vida !! E a TWC também esta virando!! Cara nunca abandone esse blog...nunca abandone suas fics.n.nunca abandone seu hábito de escrever pq tudo que vc escreve e simplismente maravilhoso....Eu amo suas fics mais que tudo...Nunca abandone esse blog...nunca nos abandone...Mt obg por suas fics maravilhosas
    Assim: Ste

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