"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Capítulo 06: Eu gosto dele!

Capítulo Anterior:
Colocamos todo nosso papo em dia e parecíamos até duas adolescentes falando sobre roupas. Havia me esquecido como o assunto com Mikey fluía e como era bom conversar com ele. Devo ter tomado uns cinco ou seis copos de Whisky com ele. Quando meu relógio marcou dez e meia, resolvi que já era hora de ir embora, já que ainda era quinta-feira e no dia seguinte teria que acordar cedo para trabalhar.




Nick’s POV

Meu relógio despertara no mesmo horário de sempre: sete e quinze da manhã. Coloquei a mão em minha testa, sentindo que minha cabeça latejava um pouco. Ou até demais. Não havia bebido tanto ontem. Então, por que minha cabeça doía? Inferno!

 Levantei-me, caminhando preguiçosamente até o closet, peguei minhas peças de roupas e toalha de banho. Entrei no banheiro e liguei a banheira, enquanto a mesma enchia fui retirando minha calça do pijama, em seguida, entrei na banheira. A água gelada de manhã cedo era revigorante e me despertava. Até me deixava de bom humor.
Saí da banheira, retirando a tampa do ralo, para que a água escoasse, em seguida, me sequei e enrolei a toalha em minha cintura.
Já no quarto, vesti minhas roupas. Uma camisa branca social, com uma gravata totalmente azul e junto a um paletó preto, e uma calça social preta. Calcei meus sapatos pretos com meias brancas. Por último e arrumei meu cabelo.

Desci a escada e caminhei até a porta de saída, mas antes de sair, peguei a chave da BWM, que ficava em cima de uma pequena mesa ao lado direito da porta. Feito isso, saí de casa, trancando a porta e pondo a chave em meu bolso.
Caminhei até o elevador, onde apertei o botão e esperei que o mesmo chegasse. Depois de mais ou menos cinco minutos, o elevador chegou e eu entrei.
Encontrei ali dentro alguns de meus vizinhos, tentei sorrir o mais simpático para eles, mas é óbvio que foi totalmente em vão. Preferia que eles me dessem bom dia ao invés de distribuir sorrisinhos medíocres.

O elevador parou no andar da garagem e eu saí, caminhando até a BWM e chegando a mesma, destranquei a porta, em seguida entrando. Coloquei minha pasta no banco do passageiro e em seguida, coloquei a chave na ignição e dando partida, saindo logo dali.
Dirigi lentamente até a empresa. Sinceramente? Estava sem saco para trabalhar hoje.
Talvez, Mikey tivesse razão. Talvez, eu realmente precisasse me divertir. Parar de trabalhar tanto.

Quando menos percebi, vi que já estava na garagem interna da empresa. Parece que quando eu menos quero que uma coisa aconteça, ela acontece mais rápido.
Estacionei o carro em uma das vagas e saí do mesmo, trancando-o.
Caminhei até o elevador e antes que o mesmo fechasse a porta, um dos funcionários segurou-a para mim, após ver meu sinal pedindo para esperar.
Entrei no elevador, cumprimentando todos os funcionários com um bom dia e recebendo o mesmo deles.

O elevador parou em meu andar, eu e mais alguns funcionários saímos. Caminhei até a minha sala.
- Bom dia, senhor Jonas. Seu café já está na sua mesa, do jeito que você gosta. – Dianna falou, assim que eu passei por sua mesa em frente á minha sala.
- Bom dia, Dianna. E obrigado. – Falei simples.

Entrei em minha sala, caminhei até minha mesa e sentei na cadeira de couro. Antes de colocar minha pasta no suporte, retirei todas as coisas necessárias de dentro dela.
Comecei a beber meu café lentamente, enquanto ligava meu MacBook e olhava os croquis dos (possíveis) novos modelos de joias. Eram brincos. Realmente os desenhos eram muito bons e bem detalhados. Explicando em cada parte o que seria colocado no brinco.
Após beber todo meu café, comecei a olhar os e-mails de joalherias e lojas de “bijuterias” que gostariam de fazer encomendas conosco. Depois de responder os e-mails, voltei a olhar os outros croquis que estavam em minha mesa.

A porta de minha sala se abriu e Dianna apareceu nela, com a mão cheia de folhas. Oh, Deus! Hoje o dia seria bem cansativo. Nunca havia me visto tão preguiçoso. Acho que nunca mais vou beber e conversar sobre Demetria, com Mikey.

Dianna se aproximou e começou a falar:
- Bem, senhor Jonas, essa pilha de folhas aqui, são os croquis dos modelos aprovados. Você pediu para dar uma última olhada.  – Ela colocou uma pilha de tamanho médio, sobre o lado direito da mesa. – Estas aqui, são os croquis que foram mandados serem refeitos. – Colocou uma pilha de tamanho menor ao lado esquerdo da mesa. – E estas últimas aqui, são os contratos que o senhor deve assinar. É o contrato sobre a negociação da empresa com novas joalherias. – Colocou a pilha de tamanho maior no meio das pilhas anteriores.
- Certo. Parece que o dia hoje vai ser bem puxado. – Falei e sorri amargo. – Não tem mais nada? – Perguntei.
- Não, senhor. – Ela respondeu.
- Ótimo. Pode ir. – Falei simples. Antes dela se distanciar, sorriu.

Já estava no horário de almoço, boa parte dos funcionários já havia deixado este andar. Eu é claro, fiquei trabalhando, como sempre.
Levantei-me lentamente da cadeira e me espreguicei brevemente. Meu corpo doía.
Caminhei até o filtro de água, retirando um copo de plástico do suporte e depois enchendo-o de água gelada.
Caminhei em direção a grande janela, de meu escritório, e enquanto bebia lentamente a água do copo, observava a bela vista. Até ao meio-dia aquela vista era bonita...
Minha concentração foi interrompida, quando escutei vozes femininas e conhecidas neste andar. Era Dianna e Demetria. Olhei meu relógio de pulso e vi que ainda faltava mais quinze minutos para o horário de almoço acabar. Então, o que Dianna fazia ali? Ainda mais com Demetria?
Bem, elas não podiam me ver, pois a janela de meu escritório que dava acesso a área dos funcionários, estava com a cortina fechada. Eu apenas podia ouvi-las.
Aproximei-me da janela, podendo ouvir melhor a conversa entre as duas. Elas estavam discutindo.
- Eu não acredito que depois de tudo o que lhe disse, você ainda ousou se encontrar com aquele garoto, Demetria. – Dianna falou brava.
- Por que? O que tem? – Demetria perguntou. Provavelmente se fazendo de desentendida. – Eu adoro o Joe. Ele é um bom amigo, não entendo o porquê dessa sua cisma com ele. Deixa de ser chata. – Explicou a garota.
- Não me interessa. Eu andei me informando sobre aquele rapaz e ele não é companhia para você. Será que, por favor, pode me obedecer por boa vontade ou eu terei que dar uma de mãe chata? – Dianna falou séria.
- Eu gosto dele! Será que você não entende? – Demetria falou, agora, parecendo irritada.
- Não me interessa. Não quero minha filha andando com sujeito de má índole. Agora só o que me faltava, eu chegar em um restaurante e ver minha única filha com um rapaz que tem fama de vendedor de drogas. – Dianna falou.
- Ele não é nada disso, mãe. Quem andou falando essas coisas pra você? Aliás, você nem o conhece. – A garota falou.
- E eu já disse que não me interessa. E só por você ter me desobedecido e ter saído com aquele rapaz, está de castigo. Nada de festinha pra você amanhã, Demetria. – Dianna falou ríspida.
- Mas mã... – Demetria foi interrompido por Dianna.
- Mas nada. Está de castigo e não sairá amanhã. Agora vá direto pra casa, porque aqui é meu local de trabalho e não discussão familiar. – Dianna falou.
Apenas escutei passos se distanciando e o barulho do elevador, em seguida a porta de meu escritório se abriu rapidamente e Dianna apareceu nela. Ela olhou por todos os cômodos e depois olhou em minha direção, me olhando desconfiada.
- Oh... Você está aí, senhor Jonas?! – Ela falou meio sem graça.
- S-sim. – Respondi sem jeito. O que ela pensaria se soubesse que eu estava escutando a conversa dela com sua filha?
- Escutou minha pequena discussão com Demetria? – Ela perguntou direta. De boba Dianna não tinha nada.
- Sim. Me desculpe. – Falei sem jeito, novamente. Me sentei no pequeno sofá de couro, encostado a parede.
- Tudo bem. A culpa é minha. Não deveria ter trazido ela logo pra cá. Aqui não é lugar disso. – Dianna falou tristonha. – Bem, como você ouviu, minha filha anda com um rapaz horrível e eu não sei o que fazer. Odeio dar uma de "mãe durona". 
– Ela falou tristonha, encostando-se no batente da porta.
- É fase, Dianna. Garotas da idade dela, gostam de moleques encrenqueiros. Daqui a pouco passa. Se você tentar reprimir, pode ser pior. – Aconselhei-a.
- Oh, querido, Nicholas. Ser mãe não é tão fácil assim. A gente sempre sabe quando algo é bom ou não para os nossos filhos. E também, é melhor não deixa-la provar, o que ela pode querer mais. Vai que isso não seja apenas uma fase. – Ela falou.


Dianna e eu ficamos conversando no horário de almoço sobre o tal rapaz que Demetria parecia gostar. Parece que o garoto foi expulso da escola, onde estudava junto com Demetria, porque vendia drogas para os alunos. Isso chegou até a ser um escândalo e teve reunião com todos os pais, professores e funcionários da escola, conversando como poderiam evitar que coisas erros como aquele acontecesse. 

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Capítulo 06 postado! Primeiramente queria agradecer pelos comentários, eu gostei muito de ver vocês comentando e fiquei muito feliz. Então, de coração, obrigada. E por último, queria dizer que eu espero que vocês gostem desse capítulo. Porque como eu disse os primeiros capítulos são bem entediantes, mas eu acho que á partir do capítulo 08 já começa a dar uma animada e ter mais momentos Nemi. Enfim. Espero que gostem. Beijocas, não esqueçam de comentar e até segunda-feira!

3 comentários:

  1. Muito bom! Tá perfeito, eu estou muito viciada nessa fic, estou amando. Você escreve muito bem!

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  2. Acho que sou a única que nem 'conheço' o Joe e até que gosto dele... (?) Enfim. Esse capítulo atiçou ainda mais minha vontade de saber o que estar por vir... Mal posso esperar pelos próximos capítulos ;)

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  3. OMG Oooe ♥
    Cap divo Demetria rebelde haiahsua.
    OMG Ate segunda flor sz

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