Capítulo 21: Gostava de estar aqui. Aqui com ela.

Capítulo Anterior:
Mamãe e Selena até tentaram me convencer de ir para casa de Selena, mas eu não quis. Mandy estava grávida e ter que cuidar de duas adolescentes retardadas era muito trabalho. Então, decidi que ficaria sozinha em casa e garanti á mamãe que ficaria bem. Ela iria me ligar três por dia e dependendo da saudade, ela poderia até me ligar mais.

Capítulo divido em duas partes.

Parte II

CAPÍTULO HOT!

Nick’s POV

Quando minha respiração se normalizou, me afastei de Demetria e comecei a buscar minhas roupas, que estavam no chão. Na hora te pegar minha camisa, as mãos de Demetria foram mais rápidas e a pegaram. Ela me encarou com um sorriso, mas não um sorriso malicioso ou com segundas intenções, apenas sorriu e vestiu minha camisa. Fiquei paralisando, apenas admirando-a. Como uma garota podia ser tão linda, apenas vestindo uma simples camisa?
Vesti minha cueca e minha calça, e depois me sentei, no banco em frente á bancada mármore, enquanto Demetria pegava dois copos e dois pratos nos armários.
- Essa é a segunda vez que como pizza com você. – Comentei animado.
- E dessa vez foi muito mais divertido... – Demetria falou, sentando-se ao meu lado.
- É. – Concordei. Ela me serviu uma grande fatia de pizza de calabresa. – Não cansa de pizza? – Perguntei, depois de morder a pizza.
- Não. Pizza está na minha lista de melhores coisas do mundo. – Ela respondeu de boca cheia.
- E eu poderia saber qual são as outras coisas? – Perguntei curioso.
- Hm... Sim. – Ela respondeu, terminando de mastigar. – Mas não me ache boba, por favor. – Ela pediu, enquanto lambia os dedos. Só pra constar: ela lambendo os dedos, era a coisa mais sexy. – A primeira é fotografar. Óbvio! A segunda: Pizza. Terceira: Bandas. My Chemical Romance, em especial. E a quarta e última: Alguém que eu me apaixone e faça tudo isso comigo. Que goste de ser fotografado por mim; que coma pizza comigo sempre, sem reclamar; e que escute músicas das minhas bandas favoritas comigo sempre, sem se importar de enjoar. – Ela explicou, me encarando animada.
- Estamos comendo pizza juntos... – Falei sem pensar. Ela gargalhou alto.
- Está dizendo que está apaixonado por mim, senhor Jonas? – Ela perguntou atrevida. Me engasguei. – Vou entender isso como um não. – Ela mesma respondeu sua própria pergunta.
- Eu falei sem... – Ela interrompeu.
- Pensar. – Ela falou, levantando-se e buscando sua camisola do chão.

Demetria caminhou para fora da cozinha e não voltou. Mesmo sem ter terminado de comer, levantei do banco e caminhei para fora da cozinha, fui em direção á sala. Ela estava ali, terminando de vestir sua camisola e com a minha camisa nas mãos. Ela se virou e nos encaramos por um tempo. Era como se nossos olhares estivessem conectados um no outro. Eu não sabia explicar o que era, só sabia que nunca tinha recebido um olhar tão intenso como aquele.
Demetria abaixou seu rosto, quebrando nosso contato visual, fingindo arrumar algo na camisola.
- Então, você pode ir embora agora. – Demetria falou, sem me olhar e me entregando a camisa. Peguei minha camisa.

E lá estava Demetria me deixando sozinho novamente. Ela caminhou para fora da sala e eu fiquei ali, parado, tentando saber o que havia acontecido á alguns minutos atrás. Quando aqueles olhos castanhos me olharam de uma forma que eu já mais havia visto em outra pessoa.
Olhei para minha camisa e trouxe até meu nariz, onde cheirei e senti o perfume agridoce de Demetria. Acho que nunca mais lavaria aquela camisa.
Caminhei, agora, em direção á cozinha e encontrei Demetria ali. Ela estava do outro lado da bancada, de frente para mim, bebendo refrigerante. Caminhei até ela.
Ao me aproximar dela, levei uma de minhas mãos até seu rosto, fazendo um leve caricia em suas bochechas. Ela fechou os olhos
- Aconteceu que... – Aproximei mais nossos rostos. – ...eu não quero ir embora. – Falei baixo. Demetria abriu seus olhos novamente.

Antes que Demetria falasse alguma coisa, colei meus lábios aos dela e de imediato, minha língua teve passagem cedida para dentro de sua boca. Toda vez que nossas línguas se tocavam, eu podia sentir o corpo dela tremer sobre minhas mãos. As mãos de Demetria, agora, estavam em minha cintura, fazendo um carinho gostoso no local, enquanto uma de minhas mãos estava em sua nuca e a outra em sua lombar.
Infelizmente o beijo não durou muito, já que Demetria fez o favor de separar nossos lábios.

- Vem! – Demetria falou, me puxando pela mão.

Caminhamos para fora da cozinha e seguimos em direção á escada, onde subimos lentamente e em seguida, caminhamos pelo corredor até chegar ao quarto de Demetria, onde entramos e ela fechou a porta e trancando-a na chave.
Demetria me empurrou até que eu caísse em sua cama, subiu em meu colo e envolveu seus braços em meu pescoço. Desci minhas mãos, que estavam em sua cintura, para sua bunda, espalmando-as ali.
Ela me olhou nos olhos, sorriu e mordeu o próprio lábio. Apertei bunda, ela suspirou.
Sem mais delongas, Demetria colou seus lábios aos meus de modo rápido e selvagem. Era como se estivéssemos com fome um do outro, como se á minutos atrás não tivéssemos transado, como se não tivéssemos sentindo um ao outro. Os lábios dela faziam uma pressão violenta sobre os meus, como se estivesse faminta por meus lábios. Estávamos tomados pelo desejo um do outro.
Um tempo depois, sem perceber, Demetria começou a rebolar lentamente em meu colo sobre meu membro e ele já começava dar sinal de vida.
Finalizei nosso beijo, com selinhos demorados, para enfim, separar nossos lábios.
Nossas respirações estavam ofegantes. Nos entreolhamos e sorrimos. 

As mãos dela desceram até o cós da minha calça, retirando-a junto com a cueca, em seguida. Ela apertou levemente meu membro. Gemi.
Demetria aproximou nossos rostos, mas seguiu em direção ao meu ouvido, onde sussurrou com a voz rouca, mas ainda sim, sensual:
- Gemi para mim. – Ela pediu.

As mãos dela envolveram meu membro e começaram num sobe e desce ora devagar, ora rápido. Meus gemidos começaram a sair involuntariamente. Segurei na nuca de Demetria e aproximei minha boca de seu ouvido, comecei a gemer seu nome e palavras sem sentido. Um sorriso malicioso se abriu no rosto dela.
Os movimentos dela começaram a ficar mais rápidos á medida que eu ia gemendo. Uma das mãos dela masturbava a base de meu membro, enquanto a outra tratava de acariciar as bolas e glande.
Soltei a nuca de Demetria e segui minhas mãos tremulas até a barra da camisola dela. Adentrei sua camisola, arranhando sua barriga, com minhas curtas unhas, pelo caminho até chegar aos seus seios e enfim, aperta-los com força. Ela fechou os olhos e gemeu baixo.
As mãos dela abandonaram meu membro e foram á barra da própria camisola, segurando e erguendo-a, em seguida. Ajudei-a retirar a camisola e joga-la para algum lugar no quarto.
Demetria apoiou suas mãos em meus ombros, para se impulsionar e em seguida, encaixar sua intimidade sobre meu membro. Ela desceu lentamente e, finalmente, penetrei-a. Gememos em conjunto.
Minhas mãos passeavam livremente sobre cada parte do corpo de Demetria, enquanto ela subia e descia ora devagar, ora rápido, sobre meu membro. Penetrei dois dedos na entrada de sua bunda, fazendo-a gemer um pouco mais alto. Sorri satisfeito.
Enquanto Demetria descia e subia sobre meu membro, também a penetrava por trás, com meus dedos.

Havia gozado primeiro e Demetria depois de três ou quatro investidas, da penetração dupla, chegou ao orgasmo, jogando seu corpo suado por cima do meu igualmente suado. Sentia a respiração ofegante de Demetria em meu pescoço.
Passei minhas mãos nos loiros cabelos dela e depois desci para suas costas, começando a acariciar o local.

- Você pode dormir aqui... – Demetria falou, erguendo o rosto e me encarando. – Se quiser, é claro. – Completou, fazendo uma careta.
- Você não vai mais abusar de mim? – Perguntei divertido. Ela gargalhou.
- Eu? Você que está abusando de mim! – Ela retrucou risonha. – Pedófilo! – Completou, batendo levemente em meu braço. Ri.
- Certo. Já passou da hora de criança ir dormir. – Falei, dando um tapa em sua bunda. Ela gargalhou mais uma vez.

Demetria saiu de cima de mim e deitou-se ao meu lado, envolvendo-se nas cobertas, que estavam abaixo de nós, em seguida. Fiz o mesmo e virei, ficando de frente para ela. Estávamos nos encarando. Ela se aproximou de mim e deitou a cabeça em meu peito.
Eu me sentia estranho. Pois, nunca tinha passado por alguma situação assim, nem mesmo com Olivia. Quando terminávamos de transar, sempre dava uma desculpa para ir embora ou para manda-la embora. E com as outras garotas, então, nem se fala. Se eu as levava para um Motel decente, era muito. Mas com Demetria era totalmente diferente. Apesar de me sentir estranho com tudo isso que havia acontecido, que estava acontecendo, eu gostava da sensação. Gostava de poder saber que acordaria e ela estaria ao meu lado. Gostava da sensação de poder abraça-la enquanto ela dormia. Gostava da sensação de poder vê-la enquanto dormia. Gostava de estar aqui. Aqui com ela.

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Segunda e última parte do capítulo 21 postado! Eu, particularmente, gosto dos capítulos 21. Não porque são hots, mas sim, porque tem momentos fofos e porque tem o Nick refletindo sobre o que sente pela Demi ou sobre o que sente quando está com ela, mas posso afirmar que com certeza esse não é o melhor capítulo da fic, que eu escrevi. Hahahahaha. Enfim, espero que vocês gostem e comentem. Aliás, obrigada pelos últimos comentários, fico feliz em ver que vocês tenham carinho e consideração pela fic. E vai me ajudar muito, já que ultimamente eu estou na fase "Bloqueio criativo". Obrigada de verdade! Até sexta-feira babies, beijocas!