"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Capítulo 26: Era difícil explicar.

Capítulo Anterior:
E aquilo me fez acreditar que, realmente, ela me ligaria. Soltei seus braços e me afastei lentamente. Fiquei a poucos passos dela, com as mãos dentro de meus bolsos, encarando-a fixamente. Ela se aproximou e me deu um beijo estalado no rosto. E, infelizmente, Demetria saiu pela porta. Me deixando ali, com um sorriso idiota no rosto.



Capítulo divido:
Parte I.

Nick’s POV

Sábado, onze e trinta e três da noite. 

No momento eu estava terminando de me arrumar para sair com Demetria. Iríamos à boate de Mikey e, apesar, de eu saber que era arriscado alguém nos ver juntos, queria apresentá-la "formalmente" ao meu melhor amigo.
Depois de quarta-feira, Demetria e eu decidimos não nos deixarmos de nos ver no restante da semana. Mesmo quando eu não pude vê-la, ela fez questão de me ligar. E como havia me prometido na quarta-feira, ela realmente me ligou no dia seguinte. E essa ligação fez com que meu dia melhorasse cem por cento.
Quando eu havia dito que tinha sentimentos por ela, não estava brincando ou querendo agrada-la. Eu sou um homem que (quase) nunca mostra meus sentimentos e se eu o fiz, era porque, de fato, sentia aquilo. Com Demetria não era diferente, eu acho. Eu ainda não sabia exatamente o que sentia por ela. Mas tinha toda a certeza do mundo, que meus sentimentos por ela iam além de tesão ou coisas afim. Era difícil explicar. Porque eu mal sabia explicar para mim mesmo.
O que posso dizer, com a certeza, é que a semana foi um paraíso graças a Demetria!

FlashBack*

Quinta-feira, oito e quinze da noite. 

Saí do banheiro, com a toalha enrolada em minha cintura, e caminhei em direção ao meu closet, onde vesti uma cueca preta e uma bermuda de tecido igualmente preta. 
Sai do quarto e desci a escada, caminhando em direção á cozinha, onde preparei um sanduíche e peguei a uma lata de cerveja na geladeira. Caminhei até a sala, com o prato e lata em mãos, e me sentei no sofá, pondo os pés em cima d mesinha a minha frente. Liguei a televisão, com o controle remoto e coloquei no noticiário. 
Enquanto comia, pensava o quanto estava cansado. O dia de hoje havia sido uma correria. Por causa de alguns funcionários incompetentes três remessas de pedidos de joias haviam sido atrasadas e pra piorar a situação, só fui avisado na última hora. Acabou que a joalheira rompeu o contrato desse mês conosco e, infelizmente, eu dou razão a eles. 
Não sei o que mais me irritava em toda essa situação: gente incompetente ou perder contrato por causa de gente incompetente. 

O telefone da sala começou a tocar. Ignorei e continuei comendo, mas, infelizmente, o maldito telefone continuou a tocar. Aposto que era Olívia, ela tinha essa mania irritante de ligar para o telefone residencial, sabendo que eu odiava isso. 
Estiquei meu braço, até o criado-mudo, que ficava na sala, e alcancei o telefone. Atendi o telefone impaciente. 

- Alô? – Falei irritado. 
- Pelo jeito o dia foi ruim mesmo. – Escutei a voz de Demetria preocupada soar pelo telefone. Não preciso nem dizer o quanto me senti aliviado. Ela tinha tido que me telefonaria, mas com todo o estresse de hoje, eu acabará esquecendo.
- Ah, é você. Me desculpe. – Falei, agora, mais calmo. – E é, o dia foi horrível. – Concordei, por fim. 
- É. Mamãe me falou que algumas coisas na empresa deram errado e você ficou muito irritado. – Ela falou calma. –Liguei para sabe como você estava. Fiquei... Hm... Preocupada. – Completou. 
- Seria ótimo! – Concordei. Sorri ao telefone. – Por que você me ligou pelo telefone de casa e não pelo celular? – Perguntei curioso.
- Eu liguei, mas acho que seu celular está desligado. – Ela respondeu e riu baixo. 
- Ah. – Falei, me sentindo uma besta por esquecer que joguei meu celular na parede. – Na verdade, eu joguei meu celular na parede por conta da incompetência dos meus funcionários. Acabei de lembrar. – Expliquei. Demetria riu mais uma vez. 
- Sorte sua que tem dinheiro para comprar outro. – Ela comentou divertida. 
- Do jeito que meus funcionários estão, vou á falência. – Falei divertido. Rimos. 
- Você é inteligente o suficiente para não deixar isso acontecer. – Ela comentou. 
– Então... Como foram suas provas? – Perguntei curioso.
- Nossa! Não me faça esse tipo de pergunta, que eu penso que estou falando com meu pai ou algum tipo de figura paterna, que devia ter tido quando mais nova. – Ela falou seria, mas logo riu. Gargalhei alto. 
- A culpa não é minha se você é nova demais! – Falei, provocando-a. 
- Não sou nova demais, você que é velho demais! – Ela retrucou. – E além de tudo, se acha! – Completou.
- Não me chame de velho, me sinto um pedófilo. – Falei. E ela quem gargalhou alto desta vez. – Eu me acho por bons motivos e você gosta, eu sei disso. – Retruquei. Ela riu mais uma vez. 
- Hm... Um velho pedófilo muito charmoso, por sinal. – Ela comentou e eu percebi a malícia em sua voz. 
- Depois não quer que eu me ache. – Comentei. Rimos. – Que tal nos encontrarmos amanhã? – Perguntei.
- Eu gosto da sua ideia. – Ela concordou. – Mas na sua empresa de novo? – Perguntou, com aquele velho tom de malícia. 
- Não. Estava pensado em você vir aqui em casa e tomar banho de piscina comigo... – Sugeri. –... Ainda não fizemos isso. – Comentei. Ela gargalhou alto.
- Certo. Amanhã eu tenho que ir á casa da Selena, fazer um trabalho e depois posso ir á sua casa. – Ela falou. 
- Certo. Quando você estiver chegando ao meu prédio, me telefone...  Pelo residencial, é claro. – Avisei. 
- Tudo bem. – Concordou. – Então, eu tenho que ir. Amanhã é minha última prova desta semana. – Ela falou parecendo insegura. 
- Hm... Ok. Er... Boa noite e boa sorte! – Falei amigável. Ela riu baixo ao celular. 
- Boa noite pra você também, Nicholas, e obrigada. Beijos! – Ela falou e logo encerrou a chamada. 

Sexta-feira, sete e três da noite.

Não fazia muito tempo que eu havia chego em casa. Até agora Demetria ainda não me telefonará e eu estava começando a achar que ela não viria por não ter dado uma boa desculpa para Dianna. 

Entrei em meu closet e retirei toda minha roupa, menos minha cueca, e vesti apenas uma bermuda preta de banho. Sai de meu quarto e desci a escada em direção á cozinha. Chegando a cozinha, peguei uma xícara e coloquei um pouco de café de hoje de manhã. No mesmo instante o telefone da sala começou a tocar. Larguei o café em cima da bancada e corri até a sala, atendendo o telefone rapidamente e antes que eu pudesse falar algo, a voz animada de Demetria se manifestou.

- Cheguei! – Ela avisou. Sorri
- Vou avisar ao porteiro para te deixar entrar, o restante do caminho você já sabe. – Falei calmo. 
- Ok! – Ela concordou e encerrou a chamada.

Disquei o número da portaria, pelo interfone,  e avisei a Bart, o porteiro, que deixasse uma tal Demetria entrar. 
Minutos depois (que pareciam mais ter sido uma eternidade) a campainha tocou. Larguei novamente a xícara, agora vazia, em cima da bancada e caminhei até a porta. Pelo olho mágico da porta, vi Demetria. Abri a porta e encontrei-a sorridente.
- Oi... – Demetria falou, ainda sorrindo. Sorri.
- Entra. – Pedi, lhe dando espaço para passar.

Assim que ela entrou, fechei a porta e a tranquei. Observei Demetria caminhar até a sala, onde largou sua mochila ao lado do sofá. Percebi que ela ainda vestia o uniforme. Caminhei de encontro a ela e quando cheguei perto dela, abracei-a por trás, encaixando minha cabeça na curva de seu pescoço. Senti seu cheiro, que para mim, era tão viciante. Beijei o local.
- Vai tomar banho de piscina de uniforme? – Perguntei, quebrando o nosso tão confortável silencio.
- Hm... Não pensei nisso, mas é uma boa ideia. – Demetria respondeu esperta.
- Pelada também é uma boa ideia. – Retruquei malicioso. Ela gargalhou e me deu um tapa sem força em meu braço.
- Mas é muito idiota mesmo. – Ela comentou risonha. Demetria se virou, ficando de frente para mim e colocando seus braços em volta de meu pescoço. Aproximei meu rosto do seu e mordi seu lábio inferior, prendendo-o entre meus dentes e soltando-o lentamente. – Vou subir e pôr meu biquíni. – Ela avisou, dando um selinho demorado.
- Sinta-se em casa. – Falei risonho. Ela sorriu e se afastou lentamente de mim.

Demetria juntou sua mochila do chão e caminhou em direção á escada, subindo a mesma e sumindo de minha visão. Caminhei até a porta de vidro, que dava acesso a minha varanda, onde se encontrava minha piscina coberta de tamanho médio.
Minha varanda era enorme, além de ter a piscina coberta, que logo ao lado se encontrava uma banheira de hidromassagem, também havia uma pista de dança de tamanho médio, um bar e um deck.
Raramente eu fazia festas em minha casa. A última vez que fiz, foi ano passado, em meu aniversário. Depois disso aquele lugar ficou meio abandonado e parecendo meio inútil aos meus olhos, já que havia pagado milhares de dólares por uma cobertura diferenciada.

Senti os dedos macios sobre meu ombro esquerdo e imediatamente olhei para o lado, encontrando Demetria de biquíni, e: Puta. Que. Pariu. Ela estava tão... tão gostosa!
Seu biquíni era amarelo, deixando sua pele realçada; a parte de cima era estilo franjinha e a parte de baixo era normal, a única coisa que tinha de especial era o tamanho: pequeno.
Sorri malicioso, quando Demetria passou pela porta, rebolando sensual e lentamente, e caminhou em direção á piscina. Apenas a segui, mantendo o sorriso no rosto.


FlashBack*

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Primeira parte do capítulo 26, postado! E o capítulo é dividido em duas partes, apenas.
Ok, gente, vocês me convenceram! Vou voltar a postar segunda e sexta-feira! Fiquei meio bolada por causa dos comentários e, para ser sincera, ainda estou, mas eu gosto bastante do blog e quero muito terminar essa fanfic, porque gosto dela e já que, talvez, a partir do ano que vem eu vá encerrar o blog. Nada é certo ainda. Enfim. Não gosto de ficar pedindo comentários, acho isso chato e acho que se as pessoas, realmente, gostassem da história elas comentariam por elas próprias e não porque eu estou pedindo. Mas de qualquer forma não ter comentários é algo que desanima, e muito! Mesmo assim gosto do blog e gosto de vocês todos, então, obrigada por terem paciência com meus momentos bipolares e continuarem a ler a fic, vou continuar dando meu melhor, tendo ou não comentários. Certo, certo, chega de chororo! Espero que vocês gostem desse capítulo, porque a melhor parte ainda está por vir e tenho certeza que vocês irão gostar. Beijocas e até segunda-feira, babies! <3  

6 comentários:

  1. Adoro sua fic. Passo a semana esperando pra saber o rumo dela. Não desanime nao, haha. Parabéns mais uma vez, anciosa pela continuação. Beeijinhos **

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  2. Vc fez uma ótima escolha e, se as pessoas que lêem e não comentam tivere discernimento, elas irão saber o que é melhor para todos nós, afinal, o blog também é "nosso".
    Mas... falando desse capítulo, hum hum SEM PALAVRAS!! EU QUERO MAIS, MAAAIS!!! CAPÍTULO PERFEITO, LINDO!!!! SEGUNDA É NÓIS UHUUUUUU!!!!!
    Beijos ♥ ♡

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  3. Ebaa, que bom que vai voltar a postar segunda tbm!
    O capítulo está ótimo, mal posso esperar para a continuação! Ah, você irá desativar o blog? :( isso é triste cara!
    Sempre estarei aqui comentando, porque eu amo sua fic! E não ligo por suas crises bipolares, eu também sou asim u.u
    Beijos, até segunda!

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  4. Ahh obrigado msm ♥
    Capítulo perfeito como sempre *---*

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  5. E ah eu acompanho sempre a fanfic e desculpa não comentar, parece bobo mas não sei o que comentar kkkkk ♥

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  6. Aai que emoção :') primeiro esse capítulo muito bom e que promete muuito mais e segundo você vai voltar a postar sextas E segundas. Okay to muuito feliz agora, ler fics é uma coisa que me faz muito bem e muito feliz e as suas são as melhores, de verdade. Eu sei que tudo tem um fim, mas antes de você ter dito que, quer muito terminar essa fic, eu tinha me esquecido que um dia essa fic poderia terminar. :( Uma pergunta você talvez vá encerrar o blog, mas não desativar ne? Por favor não desativa quero sempre poder reler suas fics. <3
    Ass.: Cys

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