"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Capítulo 38: E nós fomos muito mais que amigos!

Capítulo Anterior:
Nicholas voltou sua concentração ao trânsito e o silêncio se instalou entre nós.
O silêncio do carro foi quebrado assim que Nicholas colocou uma música, que era desconhecida por mim. Porém, essa música era lenta e começou a me deixar com sono, foi então, que fechei meus olhos e lentamente peguei no sono.



Capítulo dividido:
Parte III.

Nick’s POV

Demetria começou a tirar seu biquíni lentamente, desamarrando cada parte em uma lentidão sem fim. Era como ver um striptease... Só que melhor. Muito melhor!
Assim que as duas peças do biquíni estavam no chão, ela caminhou até o box, só que antes de entrar, se encostou no vidro, pressionando todo seu corpo no mesmo. Ela passou a língua no vidro e beijou-o. Suspirei. Ela tocou sua intimidade com a própria mão e me encarou mordendo o lábio. Sorri malicioso.
Demetria se afastou lentamente do vidro do box e caminhou até a porta do mesmo, abrindo-a e entrando. Fechou a porta e caminhou em minha direção. Sua mão tocou meu ombro, mas sem dar tempo para que ela se movesse mais uma vez, agarrei seus pulsos e pressionei seu corpo no vidro do box. Colei meu corpo ao seu, encostando meu membro ereto em sua bunda. Ela soltou uma risadinha anasalada.
- Você se vingou de mim, agora eu me vingo de você. – Falei, com a voz rouca. Pressionei mais meu corpo contra o seu, fazendo com que ela sentisse mais meu membro entre sua bunda. Demetria gemeu.

Como meu membro não estava duro o suficiente, me masturbei até que ele ficasse totalmente rígido. Afastei meu corpo lentamente do de Demetria e me encostei à parede gelada de piso do banheiro. Envolvi meu membro com uma de minhas mãos e comecei num vaivém rápido, afim de acabar com aquilo de uma vez. Demetria, que já estava virada e de frente para mim, me encarava mordendo o próprio lábio e sua expressão denunciava puro tesão.

Não demorou muito para que meu membro ficasse totalmente rígido e assim que o feito, me aproximei de Demetria novamente, agarrando seus cabelos e fazendo com que ela encarasse fixamente. Sua expressão era a mesma.
- Agora, eu vou foder você e você nunca mais vai pensar em ousar me deixar no estado que me deixou hoje. – Falei ameaçador. Um sorriso malicioso se abriu no seu rosto. Safada!

Virei Demetria bruscamente, deixando prensado contra meu corpo e a parede de vidro do box novamente.
Ela espalmou suas mãos na parede do box assim que minhas mãos começaram a percorrer por seu corpo, indo em direção aos seus seios onde apertei, com força, quando cheguei. Ela gemeu e empurrou mais sua bunda em minha direção.
Minhas mãos desceram lentamente de seus seios e chegaram à sua intimidade. Massageei seus lábios vaginais sem pressa e depois fiz movimentos circulares em seu clitóris. Os gemidos de Demetria eram constantes agora. Penetrei dois dedos na intimidade dela, movendo ora rápido, ora devagar. Ela jogou sua cabeça para trás, fazendo com que batesse em meu ombro e ficando por ali. Sua boca estava entreaberta e seus olhos fechados.

Senti o interior de Demetria se contraindo e minutos depois ela chegou ao orgasmo, soltando um gemido mais alto do que os outros. Afastei meus dedos de sua vagina e minhas mãos seguiram rumo as suas costas, fazendo um carinho lento por ali e descendo até sua lombar.
- Se divertindo? – Perguntei cínico, com a voz rouca, em seu ouvido. Dei um tapa forte em sua bunda e ela grunhiu alto.

Fechei os olhos ao apertar, com força, cada lado da bunda de Demetria. Oh, meu Deus, eu amava esta parte do corpo dela!
Sem aviso prévio penetrei na entrada de sua bunda, fazendo com que ela desse um grito. Esperei alguns minutos para que ela se acostumasse e não demorou muito para que ela já estivesse rebolando lentamente sua bunda sobre meu membro. Diferente das outras vezes, comecei a fazer movimentos rápidos e brutos e os rebolados de Demetria seguiam de acordo com a velocidade das minhas estocadas.  

Retirei meu membro do interior de Demetria assim que senti que não ia aguentar mais. Gozei na parede do banheiro. Observei um liquido descendo pela perna de Demetria e percebi que ela, pela segunda vez, havia gozado. Encostei-me à parede de vidro do box, ao lado dela, que tinha a respiração descompensada.
- Uau! – Falei sem folego. – Precisamos de mais vinganças assim. – Completei divertido. Ela riu.
- Minha bunda dói. – Demetria choromingou, ao meu lado. Ri baixo. Sua cabeça estava encostada no vidro, assim como restante de seu corpo, e sua bunda estava empinada. Observei e vi que estava um pouco avermelhada.
- Desculpe. – Falei, fazendo uma careta. Ela gargalhou alto.
- Não seja tolo, Nicholas! Ninguém pede desculpas depois de transar e mais... – Ela falou risonha. –... eu gostei! – Confessou, me encarando e abrindo um grande sorriso malicioso.

Demetria se afastou do vidro e deu poucos passos em minha direção, parando em minha frente. Envolveu seus braços em meu pescoço e aproximou nossos rostos, porém sua boca foi em direção ao meu pescoço, beijando e chupando o local. Ah, aquela língua!
Agarrei sua cintura sem forças e fiz com que todo o espaço entre nós sumisse, em instantes. Apenas fechei os olhos e fiquei sentindo aquela língua gostosa fazendo pressão sobre meu pescoço.

Minutos, que pareciam ser eternos, depois Demetria afastou sua boca de meu pescoço. Senti sua respiração bater em minha boca e logo sua boca roçou na minha. Quando fiz menção de abrir meus olhos, a língua dela invadiu minha boca. Seu beijo foi respondido de imediato. Meus lábios já estavam fazendo pressão sobre o seu, enquanto nossas línguas se enrolavam e desenrolavam uma a outra freneticamente.

Sete e treze da tarde. 

Depois do nosso longo banho, Demetria e eu resolvemos almoçar fora, pois estávamos com muita preguiça de (tentar) cozinhar. Assim que voltamos do restaurante, ficamos um tempo de bobeira em casa e depois resolvemos ir à praia novamente. Ficamos lá por horas e só voltamos quando o sol já estava se pondo. Tomamos outro banho juntos, mas dessa vez mais rápido e menos... Empolgante. 

No momento, Demetria e eu estávamos nos arrumando, iríamos a sorveteria, pois Demetria estava louca para tomar sorvete e fez o mesmo discurso, que havia feito no mercado hoje de manhã.
Vesti uma camisa azul de mangas curtas e gola V, e uma bermuda xadrez jeans. Calcei minha sandália preta de dedo e peguei minha carteira e celular. Demetria vestiu um vestido lilás florido de alças finas e decote V, e calçou uma Alpargata preta. Penteou o cabelo, fazendo um coque no topo. Ela estava em ao frente do espelho. Caminhei em sua direção. 
- Está tão linda... – Falei, agarrando sua cintura e beijando seu pescoço nu. Ela sorriu abertamente. Acariciei seus braços levemente. Sua pele estava mais bronzeada e macia. 
- Obrigada! – Ela agradeceu, se virando e envolvendo seus braços em meu pescoço. – Hm... Você também está lindo e meio vermelhinho! – Completou, me encarando. 
- Enquanto você puder encostar em mim está tudo bem. – Afirmei. Ela gargalhou, jogando a cabeça para trás. 
- Então, vamos? – Perguntou, retirando seus braços do meu pescoço. Assenti e peguei na sua mão. 

Saímos no quarto, deixando a porta fechada, e descemos a escada lentamente. Quando saímos de casa, tranquei a porta e coloquei a chave no bolso. 
A sorveteria era meio longe, mas a noite estava agradável, Demetria e eu decidimos caminhar até o local. 
Abracei-a de lado e assim seguimos em direção à sorveteria. Durante o caminho, fomos conversando sobre diversas coisas. Contei a ela, que queria que ela fosse à festa que a empresa daria no mês que vem e ela ficou animada. E ela também me perguntou o que eu gostaria de ganhar de aniversário. Obviamente, ela sabia da data do meu aniversário graças a Dianna. Bem, eu não soube responder. 
Demetria tirou algumas fotos nossas em seu celular e no meu também. E pela primeira vez eu não reclamei. 

Chegamos à sorveteria e fomos até o balcão, onde sentamos nas banquetas que tinham a frente. A sorveteria estava cheia, havia casais e adolescentes. Mais adolescentes. O atendente veio perguntar nosso pedido e eu respondi que ainda estávamos escolhendo. Na parede, do lado dos funcionários, tinha três enormes tabelas divididas em: 'Especiais', 'Sabores', e 'Mistos. 
- O que você vai querer? – Perguntei, encarando-a. Ela fez um bico e uma careta, como se estivesse em dúvida, enquanto encarava as três tabelas. 
- Não sei. Tem tanta coisa! – Respondeu, me encarando e voltou a fazer aquele bico. Ri. Encarei a tabela novamente. 
- Vamos fazer o seguinte... Que tal pedirmos uma Banana Split e depois misturamos alguns dos nossos sabores favoritos, num pote, para levar pra casa? – Perguntei, encarando-a novamente. 
- Acho uma ótima ideia! – Ela respondeu, sorridente. 

Antes que eu pudesse fazer nosso pedido, meu celular começou tocar escandalosamente. Inferno! Retirei o aparelho do bolso e o nome de Kevin apareceu no visor. Não podia recusar esta chamada. 
- Não posso recusar essa ligação. Faça nosso pedido e eu já volto. – Falei, me levantando. Ela assentiu. 

Caminhei até um canto da sorveteria, onde tinha uma enorme janela. Ali estava mais sossegado. Atendi a ligação. 
- Achei que não fosse atender. – Kevin falou divertido. 
- Desculpa, cara, estava meio ocupado. – Falei simples. Ele riu. 
- Aposto que estava trabalhando. – Comentou, do mesmo modo de antes. – Não esqueça que hoje é sábado, Nicholas. Se divirta um pouco! – Completei. Ri baixo. Eu estou me divertindo, pensei. 
- Então, a que devo a honra desta ligação? – Perguntei, num misto de seriedade e diversão. 
- A festa do mês que vem. – Respondeu, agora, serio. 
- O que tem? – Perguntei sem entender. Virei-me para janela, encarando a paisagem escura de fora. 
- Papai colocou na cabeça que se eu não for a essa festa, ele irá.  – Respondeu. 
- Pois venha. Ingresso para entrar não é problema. E se vocês quiserem ficar lá em casa, nós damos um jeito. – Falei. 
- Danielle não quer ir. Ela acha que Alena é muito nova para viajar. – Comentou. 
- Venha só você, então, Kevin. Qual o mal? Venha um dia antes e volte um dia depois. É simples! – Falei calmo. 

Escutei uma risada alta, muito bem conhecida, e me virei novamente. Procurei com os olhos o dono daquela risada... Ou melhor, a dona. Meus olhos focalizaram Demetria conversando e rindo animadamente com um rapaz de cabelos ruivos, que estavam presos num coque malfeito. O tal rapaz estava de costas. Ele vestia uma regata verde e tinha várias tatuagens nos dois braços. Senti meu sangue ferver ao ver aquele moleque apertar, de uma maneira carinhosa, o nariz e as bochechas dela, fazendo-a rir mais. Ela o encarava fixamente. Que porra é essa? Quem era ele? E por que Demetria conversava com ele como se o conhecesse? 

- Nicholas? Nicholas? NICHOLAS? – Escutei Kevin gritar ao telefone meu nome e minha atenção se voltou á ligação. 
- Me distrai aqui, perdão. – Falei, ainda encarando aquela ceninha que Demetria fazia. 
- Você, por acaso, me escutou? – Ele perguntou. Bufei, ao ver Demetria encostar no braço do rapaz. Ela estava dedilhando suas tatuagens. 
- Olha Kevin, se você ou papai vão vir eu não sei, mas se decidam logo. Sabe que não há problema algum na hora de entrar na festa, já que vocês são donos da empresa, então apenas se decidiam. E quando o fizerem, me avisem. Agora eu preciso desligar. – Falei um tanto quanto grosso. 
- Tudo bem, Nicholas. Quando tudo estiver resolvido eu ligo para você novamente. – Falou calmo. – Até mais. 

Encerrei a ligação sem ao menos me despedir de meu irmão. Coloquei o celular no modo silencioso e depois pus o aparelho no bolso, que antes estava. Caminhei em direção a Demetria. Assim que me aproximei, me posicionei ao lado dela e encarei o rapaz. Ele tinha olhos azuis, um piercing no nariz e mais tatuagens pelo corpo. O restante da roupa era uma calça e tênis AllStar. Segurava um skate na mão livre. 
O rapaz me encarou confuso. Provavelmente se perguntava o que um homem da minha idade fazia com uma garota tão nova como Demetria. Ou qualquer merda do tipo. 
Pigarrei. 
- Nicholas, esse aqui é o Trav, um ex-colega da minha escola. – Demetria falou animada, apontando para o rapaz. – Ele se mudou pra cá uns três anos, né, Trav?! – Completou, encarando o rapaz. 
- Dois, Demi. – O rapaz respondeu. – E nós fomos muito mais que amigos, mas tudo bem. – Completou e sorriu sacana, enquanto me encarava. Nem preciso dizer que a essa altura faltava pouco para eu perder a cabeça e socar essa criança rabiscada em formação. – E esse aí, quem é, Demi? Seu tio? – Perguntou debochado. 
Antes que eu pudesse responder, Demetria foi mais rápida e disse as palavras, que naquele momento, soaram como uma melodia:
- Não. – Ela riu. – Na verdade, estamos juntos! – Completou. Sem querer querendo, minha mão foi parar na coxa direita descoberta dela e o rapaz pareceu notar. Sorri vitorioso. 
- Ah... – Ele pareceu constrangido. – Certo. Foi mal! – Completou, coçando a nuca. 
- Tudo bem. Essas coisas costumam acontecer com a gente. – Ela falou simples, dando tapas leves na minha mão que estava em sua coxa. 
- Bem, Demi, eu preciso ir. Foi bom te ver. – Ele falou. 
- Digo o mesmo Trav. E vê se apareça pelos lados de lá, a galera sente sua falta. – Ela falou calma. 
- Só vou, porque você pediu. – Ele falou divertido. Piscou, na direção dela, e se afastou. 

Assim que aquele moleque se afastou, sentei na banqueta ao lado de Demetria. Ela se virou, para frente, e começou a comer o sorvete, que estava a sua frente. 
- Pega! – Ela falou, me dando uma colher e pondo o sorvete em nosso meio. Peguei a colher e comecei comer aquela maravilhosa Banana Split.

Enquanto comíamos, Demetria tagarelava sobre a sua viagem de formatura, como ela estava desanimada para ir. Tentei anima-la, mas digamos que eu era a pessoa menos indicada para isso. Para ser sincero, preferia que ela não fosse nessa tal viagem, que corria riscos de conhecer garotos da sua idade e se interessar por eles, e fosse numa viagem comigo. Apenas eu e ela. Tenho certeza que qualquer lugar que eu a levasse, ela iria gostar. Ainda mais se tivesse paisagem bonita. Ela também me convidou para ir ao seu baile de formatura, mesmo sabendo que seria difícil para eu acompanha-la. Apenas respondi que: “Até lá nós podemos ver o que vamos fazer.”
Mesmo Demetria falando tantas coisas aleatórias, não conseguia parar de pensar no garoto que estava aqui com Demetria mais cedo. Eu queria perguntar sobre ele, saber como eles se conheceram e o que ele quis dizer com aquela frase ridícula “Fomos muito mais que amigos”, mas tinha receio. Não queria que Demetria me contasse sobre suas lembranças boas com o tal rapaz, eu sabia que era ciumento o bastante para acabar brigando com ela ou algo do tipo.


Assim que terminamos de comer, fomos escolher alguns sabores de sorvetes para levarmos para casa. Flocos, creme, coco, morango e abacaxi italiano foram os sabores escolhidos, junto com muita calda quente de chocolate. Paguei o caixa, peguei a sacola e saímos. Abracei Demetria de lado novamente. O caminho de volta para casa foi mais calmo e rápido.
Olhei no relógio e a hora marcava oito e cinco. Ficamos bastante tempo na sorveteria, nem vi a hora passar.

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Terceira parte do capítulo 38 postada! Espero que vocês gostem dessa parte do capítulo, porque em algumas partes eu achei meio confusas. Enfim. Ih, Nicholas com ciúmes do Travis.... O que cês acham que vai acontecer hein? Hahahahahaha. Até sexta-feira! 

4 comentários:

  1. Mais um, nem acredito. Aff, tinha que aparecer alguém pra estragar o fds :/
    Louca pelo resto. Até sexta, beeijinhos ;)

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  2. Ja eu amei o Travis aparecer, Nick com ciúmes não tem preço não sei porque mais eu amo cenas de ciúmes, pena que vou ter que esperar até sexta, capítulo ficou perfeito amei, ai ai será que esse "criança rabiscada em formação" vai aprontar? kkkkk' vou começar a usar essa, adorei. bjs
    Ass.: Cys

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  3. Não gostei desse cara não viu. Mais eu adorei o capitulo�� posta logo lindaa ❤

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  4. Eu não gostei desse cara, porém, gostei do Nick com ciúmes. Desculpe pela demora...
    O capítulo está ótimo, eu ameei!
    Kisses! ♥

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