"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Capítulo 38: Se divertiu?

Capítulo Anterior:
Nicholas voltou sua concentração ao trânsito e o silêncio se instalou entre nós.
O silêncio do carro foi quebrado assim que Nicholas colocou uma música, que era desconhecida por mim. Porém, essa música era lenta e começou a me deixar com sono, foi então, que fechei meus olhos e lentamente peguei no sono.



Capítulo dividido:
Parte II.

Nick’s POV

Sábado, dez e dez da manhã.

Abri meus olhos lentamente e estiquei meus braços para o lado direito, percebendo que o mesmo estava vazio. Sentei-me na cama e procurei com os olhos Demetria, e ela não estava ali. Escutei um barulho vindo da cozinha. Levantei lentamente e caminhei para fora do quarto. Desci a escada e caminhei em direção à cozinha, entrando na mesma e encontrando Demetria em frente ao fogão e de costas para mim. Notei que ela vestia uma das minhas camisas. Adorava isso!

Caminhei em passos silenciosos até ela e assim que me aproximei, abracei-a apertando seu corpo contra o meu.
- Bom dia, dorminhoco! – Demetria falou animada. Beijei a curva de seu pescoço.
- Achei que acordaria ao seu lado... – Comentei, posicionando minha cabeça no local onde tinha beijado. Ela riu baixo.
- Não consegui ficar quieta na cama, aliás, mal dormir. Não quis te acordar. – Ela explicou, enquanto mexia nas panquecas.
- Por que não conseguiu dormir? – Perguntei.
- Ansiedade. – Respondeu. – Ainda nem acredito que vamos passar um final de semana inteiro juntos. – Completou sorridente. Sorri. Afastei-me dela e me apoiei na pia, podendo encara-la.
- Para algumas pessoas pode até parecer besteira, mas para mim é muito importante. – Confessei, encarando-a.
- Para nós. – Ela me corrigiu. Meu sorriso se alargou em meu rosto.
- Nós. – Concordei. 

Demetria e eu tomamos nosso café da manhã tranquilamente, em troca de várias carícias e para não perder o costume, é claro, brincadeiras provocativas e totalmente maliciosas. Elogiei suas panquecas, que estavam divinas. Melhores que de Edith, minha empregada. Demetria confessou que sabia cozinhar algumas coisas e só aprendeu por questão de sobrevivência. Ela também me avisou que meus armários estavam totalmente vazios e os últimos ingredientes foram usados neste café da manhã. Então, decidi que antes de irmos à praia, iríamos ao mercado.

Assim que terminamos o café, lavamos a louça e subimos para o quarto, onde nos arrumamos. Vesti uma camisa regata cinza e uma bermuda jeans; e calcei minhas sandálias de dedo. Enquanto Demetria vestiu um macacão jeans, com um top amarelo sem alças por baixo; calçou suas sandálias de dedo e arrumou os cabelos, deixando-os soltos. 

Como o mercado era meio longe, fomos de carro e não demoramos muito a chegar. Pegamos uma cesta de compras e compramos tudo o que precisaríamos, também comprei algumas guloseimas, já que Demetria deu uma palestra no meio do corredor do mercado, explicando o quanto açúcar era importante para deixar uma pessoa mais feliz. 

Já no caixa, uma mulher de cabelos cumpridos e vermelhos, me encarava maliciosamente enquanto passava as compras. Olhei para Demetria, que só faltava voar no pescoço da mulher.
- Que linda a sua filha! – A ruiva falou toda sorridente. Quase me engasguei, enquanto Demetria gargalhava alto. A ruiva nos olhou sem entender.
- Claro que sou, puxei meu pai né! – Demetria concordou debochada, em meio de risos. E a mulher continuava nos olhando sem entender. 

Assim que as compras passaram e foram todas empacotadas, paguei o caixa e sai dali junto com Demetria, que ainda ria, e com as compras em nossas mãos. 

Abri o porta-malas e colocamos as compras ali dentro. Entramos no carro, Demetria no lado do passageiro e eu no do motorista. Coloquei a chave na ignição e dei partida. Uma música qualquer tocava na rádio e Demetria cantarolava sem saber. Ela virou seu olhar para mim e um sorriso malicioso se abriu em seu rosto. Oh, merda!
- Não sabia que estávamos cometendo incesto agora. – Ela falou, enquanto posicionava sua mão na minha virilha. Gargalhei.
- Incesto, pedofilia e o que mais? – Perguntei divertido. Ela riu.
- Juro que estava louca para pular no pescoço daquela falsa ruiva, mas quando ela abriu a boca e falou tamanha besteira, tive pena. Minha única reação era rir. – Demetria comentou. Gargalhei mais uma vez. – Coitada, achando que podia pegar, que dizer, olhar para o que é meu daquela forma tão vulgar. – Completou meio enciumada.
- “Meu”? Sou seu? – Perguntei divertido, encarei-a com desdém. Ela revirou os olhos.
- Se não é... – Ela se aproximou de mim e sua mão subiu mais um pouco. –... Pode ser. – Completou, com a voz rouca em meu ouvido. Demetria ficou roçando seu rosto em minha barba e foi se afastando lentamente. 

Estacionei o carro na garagem, saímos e pegamos as compras que estavam no porta-malas. Abri a porta e Demetria entrou, entrei logo após dela. Caminhamos em direção à cozinha, onde começamos a pôr as compras no lugar. 

- Agora vamos á praia? – Demetrai pediu manhosa, me abraçando por trás. Já havíamos terminado de arrumar as compras. Suspirei. Virei-me e encarei-a.  – Por favor... – Ela fez um beicinho com a boca. Sorri.
- Assim é impossível negar qualquer coisa a você. – Falei risonho.
- Essa é minha intenção, sabe... – Ela confessou divertida. – Então, vamos á praia? – Perguntou manhosa e com aquele beicinho, mais uma vez.
- Vamos! – Me rendi. 

Subimos a escada e caminhamos até o quarto, onde entramos. Procuramos nossas roupas de banho e as vestimos. Demetria vestiu seu biquíni amarelo (o que ela usou a primeira vez que tomou banho de piscina em minha casa) enquanto eu vesti um calção de banho preto. Peguei meu óculos e coloquei no rosto, Demetria fez o mesmo e, apesar da praia ser bem frente (ou de costas) a minha casa, ela resolveu levar uma bolsa de praia, alegando ter bronzeador e protetor solar na tal bolsa. 

Antes de sairmos do quarto, peguei duas cadeiras de praia, que ficavam num suporte do guarda-roupa, feito isso, saímos do quarto. Descemos a escada e caminhamos em direção a porta da varanda e saímos por ali. Nem precisamos andar muito. 

Coloquei as cadeiras abertas na areia e Demetria pôs sua bolsa em cima de uma delas. Logo retirou da bolsa o protetor solar. 

- Vira. – Pediu.
- Pra que? – Perguntei.
- Não é óbvio? Pra eu passar o protetor nas suas costas. Não quero que você se queime. – Respondeu óbvia. Ri. Ela revirou os olhos.
- Tudo bem, nervosinha. – Concordei risonho e me virei.
Senti algo gelado e meio grudento e, sem demoras, senti também as mãos de Demetria em minhas costas, fazendo pressão sobre a mesma e passando com calma por cada parte de minhas costas.
- Pronto! – Demetria avisou, afastando suas mãos de mim. – Passa no rosto e no restante do corpo. – Ela falou meio mandona.
- Ganhei uma mãe agora? – Perguntei divertido.
- Não. Só não estou afim de passar meu final de semana cuidando de homem velho e queimado... – Ela respondeu esperta. Demetria se aproximou de mim, colando seu corpo ao meu. –... E também, você não quer estragar nosso final de semana, não é? Podemos fazer tantas coisas divertidas. – Completou, sorrindo maliciosa e mordendo seu lábio inferior.
- Não me provoque, estamos na praia. – Avisei, em voz baixa. Ela riu e se afastou lentamente.
- Vem, vamos entrar na água de uma vez. Fiquei esperando por isso desde que cheguei aqui. – Falou, me puxando pela mão.

Caminhamos de mãos dadas até a beira do mar. Coloquei meus pés na água, que estava meio gelada, mas logo me joguei, enquanto Demetria colocou os pés e resmungou algo sobre a temperatura da água.
- Vamos, Demetria! – Falei animado. Ela riu da minha cara.
- Espera, preciso me acostumar. Essa água tá muito gelada! – Falou manhosa. Revirei os olhos.
- Que nada, tá ótima. – Falei, me levantando. – Sente! – Comecei a jogar água nela.
- Nicholas, para! – Ela gritou, encolhendo seu corpo. Comecei a rir. – Para! – Ela gritava sem parar, enquanto ria.
Caminhei, com certa dificuldade, até Demetria e agarrei pela cintura, levantando-a, e arrastando um pouco mais para o fundo, onde eu estava antes.
 - Nicholas, para! – Ela gritou mais uma vez, enquanto me estapeava.
- Você ficou fazendo uma manha fodida pra vir para praia e agora não quer entrar na água? – Falei divertido. – Ah, mas tu vai! – Me joguei na água, com Demetria entre meus braços. Mergulhamos e eu pude ver Demetria debaixo d’água, mas logo emergimos sobre a mesma.
- Você é muito idiota mesmo! – Demetria falou, nadando pra perto de mim.
- Idiota, mas você não consegue ficar longe de mim né?! – Falei divertido, enquanto ela se agarrava á mim.
- Ah, cala a boca! Será que você não tá vendo que aqui é muito fundo pra mim? – Perguntou, fazendo uma careta. Ri.
- Ok, desculpa. – Falei risonho, levantando as mãos em sinal de rendição. Ela posicionou seus braços em volta de meu pescoço.
- Vou me vingar de você! – Ela falou e um sorriso malicioso apareceu em seus lábios.
- O que você vai fazer? – Perguntei com desdém, encarando-a. Ela se mantéu em silêncio e abaixou seu olhar.

Senti uma das mãos de Demetria descendo por minhas costas, logo esta mesma mão parou em meu umbigo fazendo um carinho leve no local. Demetria ergueu seu rosto e nos encaramos. Sua expressão era pura malicia e ela mordia seu lábio inferior. Oh, merda! Eu estava fodido!
A mão de Demetria desceu mais um pouco, até chegar à barra de minha bermuda, e logo adentrou a mesma. Fez uma leve caricia sobre meu membro. Grunhi.
- Aqui não é um bom lugar... – Falei, com a voz tremula.
- Só fica de olho pra ver se ninguém está por perto. – Ela falou séria. E um tanto autoritária, eu diria.

Senti sua mão agarrar a base de meu membro, fazendo um vaivém sobre o mesmo e logo acariciando os testículos e a glande. Gemi baixo. Meu membro, que segundas atrás estava mole, agora estava duro como pedra. Infelizmente, era essa reação que Demetria causava em mim. Sua mão atrevida movimentava-se ora rápido, ora devagar. De cima á baixo. Dando atenção a todas as minhas partes lá embaixo. Estava tentando gemer o mais baixo possível, mas estava ficando cada vez mais difícil. Cada vez que sentia que estava chegando ao orgasmo, ficava difícil de manter minha boca fechada.
E de repente, antes que eu pudesse gozar, a mão de Demetria abandonou meu membro. Encarei-a confuso, sem entender, e a desgraçada tinha um sorriso divertido com um misto de vitória no belo rosto.
- O que? – Perguntei, ainda confuso.
- Essa é a minha vingança. – Respondeu esperta.
- Me deixar de pau duro no meio do mar? – Perguntei cínico.
- Exatamente. – Respondeu, agora rindo, e piscou para mim. Desgraçada! Ela não podia me deixar naquele estado lamentável. Não. Podia.
- Você não faria isso... – Falei incrédulo.
- Não só faria, como já fiz. – Ela retrucou e logo nadou para longe de mim.

Observei Demetria nadando cada vez mais para longe de mim e saindo do mar, me deixando ali, daquele jeito. Porra, eu não acredito que ela ia fazer isso comigo. Quer dizer, não acredito que ela fez isso comigo. Deixar-me duro no meio do mar. Isso é maldade, cacete!
Sabia que aquela situação só se resolveria de um jeito e ou era isso, ou era sair do mar com a barraca armada... Coloquei uma de minhas mãos dentro do calção e comecei a tocar uma punheta, querendo de uma vez por todas acabar com aquela situação.
Claro que eu perdi a pratica, então, demorei mais o que necessário para resolver minha situação e gozar ali mesmo, no mar. Feito isso, nadei com o restante das minhas forças para fora do mar. Caminhei até Demetria que estava sentada na cadeira, tomando sol.
- Se divertiu? – Ela perguntou debochada.
- Você não faz ideia. – Respondi mal humorado. Ela riu.
- Sendo assim, vamos para casa. Já vai dar duas horas e eu estou faminta. – Ela comentou, ainda com aquele maldito sorriso debochado no rosto, e levantando-se. Assenti e comecei a recolher nossas coisas.

Caminhamos em direção á casa e chegando lá, lavamos nossos pés, que estavam sujos de areia, no chuveirão ao lado da casa. Deixei as cadeiras de praia encostadas á parede da varanda e entrei. Demetria estava na cozinha, encostada na pia tomando um copo de suco.
Abracei-a por trás e beijei a curva de seu pescoço, sentindo gosto de água salgada.
- Vou tomar banho, depois você toma e nós vamos comer fora. O que acha? – Perguntei.
- Acho uma ótima ideia. – Concordou.

Afastei-me e caminhei em direção á escada, subindo a mesma e indo para meu quarto. Entrei em meu quarto e fui até o guarda-roupa, pegando uma toalha limpa de banho, uma cueca preta e peças de roupas. Entrei no banheiro e coloquei a toalha e as roupas no cabide. Liguei o chuveiro e entrei no box, sentindo a água morna cair sobre meu corpo. Retirei meu calção e deixei o mesmo jogado no piso do box. Fechei os olhos, apenas sentindo a água cair sobre mim.


Quando estava prestes a desligar o chuveiro, escutei o barulho da porta do banheiro se fechando, e então abri os olhos. Encontrei Demetria perto da porta do banheiro e mais uma vez, naquele mesmo dia, havia um sorriso malicioso em seu rosto. 

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Segunda parte do capítulo 38 postada! Lembrando que esse capítulo está dividido em 5 partes. E, sim, eu parei na melhor parte. MUAHAHAHAHAHAHA! Podem me matar! Primeiramente: queria pedir desculpas por ter sido grossa nas últimas vezes. Em segundo: queria agradecer as leitoras, que além de comentar, aguentam minhas patadas, que são totalmente desnecessárias. E em terceiro e último: queria dizer que vou continuar escrevendo até quando puder, eu adoro escrever e gosto de dividir minhas histórias com vocês. Enfim. Espero que gostem e até o próximo capítulo! 

6 comentários:

  1. Primeiro: sim, eu te desculpo. E não precisa agradecer amore, eu estarei aqui até você parar de postar neste blog. E sim, eu achei aquilo desnececyrus, mas... deixa pra lá.
    Segundo: saber que você continuará com a gente, me deixa muito feliz!
    Agora, sobre o capítulo... eu amei! Tá perfeito, e eu ri muito com essa Demetria. Ai, nossa, maldade com a minha pessoa parar bem aí. Nem preciso dizer o quanto estou ansiosa para o prôximo, né?
    Kisses! ♥

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  2. Menina, você não precisa se desculpar. Deve ser um porre mesmo seu trabalho não ser valorizado como você espera. Mas, saiba que eu sempre estarei aqui pra você é pras suas fanfic ótimas, ok?
    Queria dizer que você é uma vadia que parou bem na parte emocionante da coisa toda. Hahaha! Mal posso esperar por segunda.
    Beijos

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  3. Você e seus títulos, maravilhosos, de duplo sentido, amo, quase tive um troço quando vi, varias idéias vieram na minha cabeça. (Uma delas foi a Dianna falando com a Demi quando ela volta pra casa, tudo bem que o fds tem 5 partes mas eu não raciocinei na hora kkk') enfim.. Amei o capítulo (novidade) e parar nas melhores partes já é especialidade né? !
    Pelo menos você se desculpou e relaxa, todas temos dias ruins, sempre estaremos aqui e saber que você vai continuar me deu um alívio tãão grande, você não faz iidéia. Bjs.
    Ass.: Cys

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  4. Primeiro: sim eu te desculpo. eu sempre vou estar aqui gostosa te adoro sou sua fá, acho você uma escritora ótima te adoroo.
    Segundo : Você e uma vaca por para logo ai. Mais amei o capitulo como sempre você e ótima u.u e posta logo *--*

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  5. Demais, demais, demais. O fds deles promete, kkkkkkkk. Cada vez mais perfeito os capítulos. Beeijao

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