"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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sábado, 1 de novembro de 2014

Capítulo 38: Você merece uma lição, senhor Jonas.

Capítulo Anterior:
Nicholas voltou sua concentração ao trânsito e o silêncio se instalou entre nós.
O silêncio do carro foi quebrado assim que Nicholas colocou uma música, que era desconhecida por mim. Porém, essa música era lenta e começou a me deixar com sono, foi então, que fechei meus olhos e lentamente peguei no sono.




Capítulo dividido:
Parte IV.

Nick’s POV

Oito e meia da noite.

Demetria e eu cozinhamos macarronada para o jantar e depois que terminamos, atacamos o pote de diversos sabores de sorvete, que tínhamos comprado mais cedo.
No momento estávamos sentados no sofá da sala, assistindo televisão e com o pote de sorvete em meu colo. Minhas pernas estavam esticadas e em cima da mesinha de centro, enquanto as pernas de Demetria estavam encolhidas e em cima das minhas coxas. Estava passando na televisão um filme de comédia, Yes Man, e era um dos meus favoritos. E Demetria parecia adorar o filme também, pois ela não parava de rir.
- “RedBull, RedBull. ReeeeedBull.”  – Demetria imitou ridiculamente a cena, que passava. Gargalhei alto. – Jim Carey é, simplesmente, um máximo! – Comentou entre risadas.
- Essa foi a pior imitação do universo! – Falei, ainda rindo.
- Ih, nem vem, Nicholas! Você riu feito uma criança! – Retrucou e mostrou a língua. 
- Vou te dar só essa palhinha, pra ajudar tua autoestima. – Falei divertido. Ela me deu um tapa no braço.
- Idiota! – Retrucou, me mostrando o dedo do meio.
- Malcriada! – Retruquei, encarando-a. Ela riu.

Assim que o filme acabou, Demetria e eu fomos para cozinha, onde arrumamos a mesma. Demetria lavou a louça e eu fiquei encarregado de secar e guardar.
Ela estava sentada na banqueta, tomando lentamente suco enquanto eu andava de um para lado para o outro secando e guardando as louças limpas. Estávamos naquele silêncio confortável, até que, infelizmente, eu lembrei das cenas de hoje mais cedo. Demetria com aquele rapaz. A intimidade que eles pareciam ter era impressionante e eu, realmente, estava curioso para saber o porque disso. Terminei de secar e guardar a louça e me aproximei do balcão, mas ficando do lado contrário ao dela, encarando-a fixamente.
- Que foi? – Demetria perguntou, largando o copo quase vazio.
- Queria te perguntar uma coisa... – Comecei a falar meio receoso.
- É sobre o Travis, né?! – Ela falou esperta. Assenti. – Sabia que você ia querer saber dele. Até me admirei por você não ter perguntado nada lá na sorveteria. – Completou e riu sem humor. Ergui as sobrancelhas. – O que você quer saber sobre ele? – Perguntou, por fim.
- O que ele quis dizer com “Fomos muito mais que amigos”. – Imitei-o de uma forma ridícula. Demetria gargalhou, jogando a cabeça para trás. – Não tem graça! – Falei sério e fiz uma careta.
- Ele foi meu primeiro namorado sério. – Respondeu simples. Que?
- Vocês já... Transaram...? – Perguntei meio sem jeito.
- Sim. – Respondeu da mesma forma de antes. Engoli seco – Na verdade, perdi a virgindade com ele. – Completou. Demetria respondia minhas perguntas como se não fossem nada demais, como se fosse um simples bom dia.
- E onde o Joe entra nessa história toda? – Perguntei sério. Queria entender.
- Digamos que, eu tive outros garotos antes de Joe, e Travis foi um deles, mas ele era diferente. Eu não era apaixonada por ele, mas gostava dele o suficiente para estarmos juntos. Ou para tentar esquecer Joe. Um pouco de cada coisa. Terminei com ele, quando ele me disse que ia se mudar para Malibu. Ele queria manter um relacionamento a distância, mesmo não sendo tão longe assim, mas eu não quis e terminei. Percebi que não era garota para isso. Ao mesmo tempo que me senti aliviada por terminar, também me senti mal. Afinal, eu gostava dele. – Explicou calma. Ergui minhas sobrancelhas e suspirei.
Ela se levantou lentamente e caminhou em minha direção, agarrando minha cintura e me puxando contra si.
- Tudo bem pra você, né? – Perguntou, me encarando. Suspirei.
- Claro. – Menti. Não, não está tudo bem. Porra, como assim tu perdeu a virgindade com aquele moleque? Pensei.
- Ótimo! Não quero que nem Travis e muito menos Joe estraguem nosso final de semana, ainda mais que ele está acabando. Não quero que você fique zangado por algo no meu passado. Algo que já não me importa e não faz diferença para mim. – Falou, beijando lentamente meus lábios.

Uma e três da madrugada.

No momento, eu estava sentado no sofá da sala só de bermuda preta, com garrafa de cerveja em minhas mãos. Já devia ser a terceira garrafa, não sei ao certo. Estava assistindo um jogo de futebol qualquer, que passava na televisão. Digamos que meu humor estava bem ruim depois do que Demetria me revelara na cozinha mais cedo. Falando nela... Ela tinha tentando transar mais cedo, mas eu inventei uma desculpa, dizendo que estava com dor, deixando-a preocupada a toa. Não estava conseguindo pregar os olhos, diferente dela, que dormia serenamente no andar de cima.
A verdade é que eu ainda estava tentando digerir o que Demetria me revelara. Eu não sabia se ficava feliz ou pau da vida por saber de tudo aquilo. Por um lado, eu deveria ficar feliz, afinal, ela me contou a verdade. E pelo outro lado, deveria ficar pau da vida, pois não conseguia e nem queria imaginar Demetria com outro rapaz, com um moleque. Se Joe já me deixava com raiva, imagina esse tal de Travis. Ela falava dele com carinho e isso me deixava puto.

Estava tão distraído com a televisão, que nem escutei Demetria descendo a escada. Quando percebi ela estava em pé, ao lado do sofá onde eu me encontrava. Vestia uma camisola preta curtíssima, quase transparente. Seu cabelo estava solto e desarrumado, seu rosto mostrava que acabará de acordar. Virei meu rosto novamente para televisão, afim de ignora-la. 

- Acordei e você não estava lá... – Escutei sua voz, mesmo estando baixa. Suspirei. Não respondi nada. – Eu sabia, sabia. – Falou como se pensasse alto. Encarei-a confuso. – Sabia que se lhe contasse sobre Travis, você ficaria zangado. – Explicou.
- Por que eu estaria zangado? Ele é seu ex-namorado, certo? Nada há porque ficar zangado. – Falei cínico. Quem suspirou agora foi ela. 

Demetria caminhou em minha direção, sentando-se no chão, entre as minhas pernas. Retirou a garrafa de minha mão e colocou-a em cima da mesinha. Observei cada gesto seu com toda a atenção do mundo. 

Suas mãos foram parar em cada um de meus joelhos. Ela me encarava fixamente.
- Nicholas... – Me chamou, com a voz manhosa. Olhei para baixo, encarando-a. – Não fique zangado, por favor. – Pediu da mesma forma. – Travis não significa nada, ele é passado. – Senti uma de suas mãos percorrem uma de minhas pernas, subindo até minha virilha e acariciando o local. Fechei meus olhos, apenas sentindo. A outra mão fez o mesmo gesto. – Você sabe que sou apenas sua, não sabe? – Perguntou, tocando meu membro por cima da bermuda. Suspirei. Aquela frase girou alto em minha cabeça:
"Sou apenas sua"
"Sou apenas sua"
"Sou apenas sua"

Senti suas mãos se afastando e abri meus olhos. Demetria sentou-se em meu colo. Nos olhávamos fixa e intensamente, como se não pudéssemos quebrar aquele contato visual. E mais uma vez, eu senti como se estivesse hipnotizado por ela. Era incrível e ao mesmo tempo impossível de se explicar. Olhava para aqueles seus olhos tão castanhos e tão intensos e sentia que eles mereciam toda a minha atenção. Agarrei, sem muita força, suas coxas, que estavam cada uma ao lado de minha cintura, e acariciei lentamente.
Demetria aproximou seu rosto da minha orelha, mordendo e sugando o lóbulo, em seguida.
- Ainda está bravo comigo? – Ela perguntou provocativa, com a voz rouca. Suspirei e apertei ainda mais sua perna.
Suas sugadas e lambidas foram descendo para o meu pescoço e seguindo direção para baixo. Como eu já estava sem camisa, só facilitou seu trabalho. À medida que ela descia por meu pescoço, também descia de meu colo. Logo ela estaria no meio de minhas pernas, como antes.

Antes dela tocar a barra de minha bermuda, tocou meu membro, que por incrível que pareça já estava duro. Fez pressão sobre meu membro, ainda por cima da bermuda/cueca e, em seguida, me encarou com a expressão mais safada possível e abaixou minha bermuda preta, junto com a cueca igualmente preta, numa lentidão sem fim.
Assim que a bermuda e cueca foram retiradas de meu corpo, meu membro praticamente saltou. Aquela velha sensação de liberdade mista com puro tesão me dominou. Demetria arranhou minhas coxas e virilhas lentamente, para depois pôr a mão em meu membro. Grunhi e estremeci ao sentir suas mãos quentes em mim. Ela fazia um carinho lento na base e nas bolas. Encarava-a fixamente, prestando atenção em cada movimento que ela fazia ou ousa fazer.
Sem demoras, ela aproximou seu rosto de meu membro e antes de abocanha-lo, me encarou e disse a frase que me fez arrepiar:
- Você merece uma lição, senhor Jonas. – Sorriu maliciosa. Suspirei mais uma vez.
 Assim que senti meu pau sendo envolvido pela boca quente dela, gemi baixo. A língua dela começava a se movimentar circularmente sobre a glande de meu membro.

Os movimentos de Demetria eram lentos. Totalmente lentos. Ela iria me torturar, iria me fazer implorar, por eu ter dito aquele ataque estúpido de ciúmes. Tanto sua boca como sua língua faziam movimentos vagarosos sobre meu membro.
 Quando eu gemi alto, ela acelerou os movimentos com a língua, mas logo voltou à velocidade lenta de antes. Estava começando a ficar frustrado.

Depois de longos minutos sendo torturado da pior maneira possível, não me aguentei e chamei Demetria, quase em choros:
- Demetria... – Ela desgrudou a boca de mim e me encarou. Seus lábios estavam babados e eu senti uma enorme vontade de morde-los forte e beija-la. – N-não me torture mais... – Ela fez uma expressão de desentendida. – Por favor. – Implorei. Ela sorriu de uma forma vitoriosa e ao mesmo tempo maliciosa.

Ela envolveu sua boca em meu membro novamente, de um jeito lento que e eu já estava me preparando a voltar para aquela lenta tortura, quando começou a acelerar a velocidade das chupadas e lambidas. Envolvi seus cabelos em minhas mãos, assim que ela começou num sobe e desce veloz sobre meu membro. Certas vezes, ela lambia lentamente das bolas até chegar à glande, só para me torturar novamente e ainda tinha a ousadia de me encarar. Nessa hora meus gemidos já estavam descontrolados. Eu não conseguia (e nem queria) raciocinar direito quando aquela boca carnuda estava em mim, fazendo aqueles movimentos tão deliciosos com a língua.

Senti que não ia conseguir me segurar mais. Todo meu corpo começou a estremecer e quando percebi já estava gozando na boca de Demetria... E ela estava engolindo toda a minha porra! Ca-ra-lho! Fiquei extasiado vendo-a engolir e depois limpar os cantos da boca. E essa imagem nunca mais sairia da minha cabeça. Com certeza não sairia.
Sem o menor jeito ou delicadeza, puxei-a pelos cabelos, fazendo com que ela levasse um leve susto, e a beijei. Demetria sentou-se de mau jeito em meu colo, mas isso não incomodava nem a mim e muito menos ela. O beijo foi correspondido de imediato, é claro. Quando nossas línguas se encontraram pude sentir meu próprio gosto. Ela estava desesperada pela minha boca, não muito diferente de mim, é claro. Pressionava minha boca contra a sua de uma forma violenta. Nossas línguas se entrelaçavam e desentrelaçavam dum jeito frenético, veloz.

Minhas mãos foram parar em seus seios, que estavam apenas cobertos pela fina camisola, apertando-os com força e fazendo Demetria gemer entre o beijo. Logo ela começou a rebolar sobre meu pau, que não demorou muito para ficar duro como antes. Separei nossos lábios bruscamente e posicionei meus lábios em seu pescoço. Comecei a distribuir beijos e chupadas pelo lugar. Queria que minhas marcas ficassem nela!
Levei minhas mãos, que estavam massageando os seios dela, até a barra de sua camisola e ergui, em seguida, tirando-a e jogando-a para qualquer lugar da sala.
Demetria não esperou que eu pedisse, apenas se encaixou devidamente em meu colo para que eu pudesse penetra-la. E assim que foi feito, ela estava cavalgando sobre mim. Minhas mãos foram parar em sua cintura, segurando firme e ajudando-a com os movimentos de sobe e desce.

Ora Demetria subia rápido, ora subia devagar. Ora ela fazia com que meu membro saísse totalmente dela e depois descia com força, ora ela descia rebolando lentamente sobre meu membro. Meu pau vibrava dentro dela, querendo mais. Meus gemidos eram altos, roucos e constantes, assim como os de Demetria. Ela revirava os olhos, por conta do tesão, e certa vezes gemia meu nome e me sentia totalmente fascinado. Nossos corpos suados se esfregavam um ao outro, me dando uma sensação gostosa.

Os seios de Demetria acompanhavam seus movimentos de sobe e desce, ficavam se movimentando toda hora, e eu não resisti. Mordi um de seus seios, fazendo com que ela gemesse mais alto que das outras vezes. Como consequência recebi um tapa no braço e uma descida mais lenta.

Depois de mais algumas estocadas, eu não aguentei e gozei pela segunda vez, e Demetria não demorou muito e gozou segundos depois de mim. Encostei-me no sofá e Demetria jogou seu tronco contra o meu, mantendo-se em meu colo. Nossas respirações estavam descompensadas e eu podia sentir seu coração batendo freneticamente contra meu peito.
- Nunca mais... – Escutei a voz falha e rouca de Demetria. Ela se ajeitou em meu colo para poder me encarar e segurou meu rosto pelo meu queixo. –... Nunca mais sinta ciúmes de qualquer garoto tolo, que vier falar comigo. Sou sua! – Completou convicta, mas ainda, com a voz falha. Sorri.


Grudei meus lábios aos seus, num beijo lento e rápido. Separei nossos lábios lentamente, terminando aquele beijo com selinhos e, em seguida, distribuindo selinhos por todo seu rosto, o que fez a rir. 

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Quarta e penúltima parte do capítulo 38 postado! Não pude postar ontem, espero que me desculpem, tive alguns emprevistos. Espero que vocês gostem desse capítulo e me digam o que vocês acham que vai acontecer. Até a próxima, galera!

4 comentários:

  1. Wow... que capítulo é esse? Mds... tá perfeito! Amei!
    Ahh, já é o penúltimo sobre o final se semana deles? :(
    Estou ansiosa para o próximo... e não tem problema, poste quando puder okay? Não precisa se desculpar...
    Kisses! ♥

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  2. Ai Deus! Que capítulo maravilhoso! Adoro essas coisas. Whatever... ficou ótimo, e nem se preocupe com a demora! Espero que o Nick a peça em namoro de ums vez, né?! Hahaha
    Até mais!

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  3. Sensacional, amo Nicholas com ciumes, cada vez mais mostrando que ele está mega apaixonado. Amo cada vez mais a história. Louca pelo próximo.
    Beeijinhos :)

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  4. Sempre erro quando imagino oq vai acontecer. Quero que se assumam logo. Anciosa demais aki, kkkkkkk
    Neni, Neni, Neni, Neni
    Até a próxima, Bjos

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