"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

PROCURAR CAPÍTULO

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Capítulo 53: Eu odeio você, entendeu? (I'M BACK, BITCHES!)

Capítulo Anterior:
Não conseguia acreditar que ela, realmente, estava com aquele moleque. Que ela estava deixando-o tocar nela. Se eu estava com ciúmes? Sim, eu estava puto de ciúmes. Porque Demetria era minha, mesmo de longe, ela era minha. Eu sabia disso, ela sabia disso. Nós sabíamos disso. 



Capítulo dividido:
Parte II.

Demi’s POV

Fiquei surpresa ao ver Nicholas parado em minha porta. Por um minuto eu havia esquecido que ele viria até a minha casa só para buscar documentos, que minha mãe havia esquecido de levar à empresa. 

A pior parte não era ter Nicholas na minha casa, a pior parte mesmo era: Nicholas e Travis em minha casa. Na mesma casa. 

Pude perceber seus olhares sobre mim e Travis, quando o mesmo veio me perguntar se estava tudo bem. 
E assim que Travis foi embora, agradeci. Sabia que ficar sozinha com Nicholas era um risco, poderíamos acabar discutindo mais uma vez, mas antes eu discutir com Nicholas do que ele e Travis brigarem. Era isso que eu queria evitar. 

Assim que encontrei os tais documentos e me virei, dando de cara com Nicholas, que estava bem atrás de mim. Senti o cheiro forte de seu perfume entrando nas minhas narinas. Me amaldiçoei por isso. 
Depois de longos minutos encarando aqueles olhos castanhos, tomei coragem e desviei meu olhar do seu. 
- Aqui está os documentos. – Falei, lhe entregando os papéis, que estava numa pasta azul. Ele pegou a pasta, sem dizer nada. Quando senti sua pele quente encostando na minha, tive que respirar fundo. 

Voltamos a nos encarar, em silêncio. Os olhos dele ficavam cada vez mais escuros, deixando-me cada vez mais com desejo e ódio dele. Eu queria manda-lo embora e ao mesmo tempo queria agarra-lo. 
- Você sente saudade? – Nicholas perguntou, depois de minutos em silêncio, acariciando meu braço. Continuei em silêncio. Não queria respondê-lo, pois a minha resposta era óbvia. – Responde-me, Demetria... Sente saudades? – Ordenou. Mantive meu silêncio. 
- Saudades? – Perguntei sarcástica e ri da mesma forma, depois de um longo tempo de silêncio. – Saudades de quê? De mentir? De me esconder com um homem, que nem se importa comigo? – Perguntei, encarando-o. Ele travou o maxilar. 
- Não fale isso. – Ele retrucou, trincando os dentes. – Você não sabe o que se passa dentro de mim. – Completou, desviando seu olhar e se afastando de mim. 
- Ah, eu não sei o que se passa dentro de você? E você, por acaso, sabe o que se passa dentro de mim? O que eu tive que passar por você, pra estar com você? – Gritei, me aproximando dele.
- Eu sei muito bem o que se passa dentro de você... – Respondeu, agora me encarando. – Aquele moleque é o que se passa dentro de você. Não esperou dois segundos pra dar para ele, não é? – Falou sarcástico. 
- Você não sabe nada sobre Travis. Nada. – Retruquei. 
- Sei que ele fode você como consolo. – Falou sarcástico novamente e erguendo uma de suas sobrancelhas. – Você é uma vadia! – Cuspiu as palavras. Não podia acreditar que ele, realmente, havia dito aquilo para mim. Não podia acreditar que aquelas palavras saíram de sua boca e elas se referiam a mim. Minha expressão se tornou incrédula.
Juntei toda a força que tinha e dei um tapa no lado esquerdo de seu rosto, que o fez virar. Nicholas passou levemente sua mão no local, que estava avermelhado e com pequenos vergões.
- Isso, Demetria, me bata, mas isso não vai mudar o fato de quem você é. – Falou, me encarando. Riu sarcástico. 

Avancei para cima de Nicholas e comecei a socar seu peito. Ele começou a rir e isso só me deixava com mais raiva e vontade de soca-lo ainda mais.
- Vá embora, Nicholas! – Gritei, encarando-o. – Eu odeio você, entendeu? Odeio você! – Ele parou de rir e sua expressão se tornou séria.  – Eu só perdi meu tempo contigo. Nunca sofri tanto por alguém e isso faz com que eu odeie você. – Continuei gritando, enquanto olhava em seus olhos. – Quero que você vá embora, me esqueça e nunca mais volte a me procurar ou cruzar seu caminho com o meu. Quero que você esqueça que um dia eu existi e que senti algo por ti. – As lágrimas começaram a descer por meus olhos. Não pude evitar, estava guardando tais lágrimas a um bom tempo.  Parei de me bater nele e me afastei. Virei-me de costa e me apoiei na mesa.

- Eu nunca poderia me esquecer de você, porque eu amo você. – Admitiu em voz alta. – Você queria um bom motivo para nós continuarmos juntos, não é? É esse: eu amo você. Desculpe não contar antes, é que não sabia a melhor forma pra te dizer isso. – Completou e escutei seus passos vindo em minha direção. Virei-me e o encarei.
- Me ama? Me chama de vadia, diz que não perco tempo em arranjar outro rapaz e me ama? – Perguntei incrédula, enquanto enxugava minhas lágrimas. – Você é muito pior do que eu pensei. – Aproximei-me dele. – Eu quero que você vá embora agora, Nicholas. Agora. E dê um jeito de esquecer da minha existência, porque é isso que eu vou fazer com você: te esquec... – Ele me interrompeu, segurando fortemente meus pulsos e me empurrando contra parede, me deixando encurralada entre seu corpo, que estava pressionando ao meu, e a parede.  
 - Você pode me bater, me expulsar daqui e dizer que me odeia, só não pode me pedir para eu te esquecer, porque eu não vou. Nem que eu quisesse. Mesmo você não acreditando, eu amo você. – Falou sério, trincando seus dentes e me encarando. – Você acha que é fácil para mim admitir que amo você, uma adolescente de dezessete anos, que a qualquer hora pode me trocar por alguém da sua idade? Acha que é fácil passar por cima do orgulho e da arrogância que há dentro de mim para assumir que amo você, que quero ficar contigo, apenas contigo? – Encostou sua testa à minha, mas manteve nosso intenso contato visual. – Eu amo você, caralho. E quando te vi com aquele moleque morri por dentro várias vezes. Quero ter você para mim, para mim. Porque mesmo que eu negue para mim mesmo ou para qualquer outra pessoa, sei que sou teu. – Completou, abrindo seus olhos e me encarando.

Soltei meus pulsos, com certa dificuldade, de suas mãos e agarrei sua nuca, com força, sem que ele esperasse. Deixei nossos rostos mais próximos do que estavam e rocei meus lábios nos seus. Escutei-o suspirar.
Ah, como eu senti saudades disso!
As mãos grandes e fortes de Nicholas agarraram com violência minha cintura e me suspenderam do chão, fazendo com que eu entrelaçasse minhas pernas na sua cintura.

A língua dele se entrelaçava com a minha de um jeito selvagem, frenético, fazendo com que nossas línguas explorassem cada parte de nossas bocas. Certas vezes Nicholas ousava dar mordidas em meu lábio inferior, como antes, do jeito que eu sempre gostei. 
Desci minhas mãos até a barra da calça social, que ele vestia, e apertei seu pênis com força. Ele grunhiu entre o beijo. Às cegas desfivelei seu cinto e o joguei em algum lugar do escritório. Abaixei sua calça junto com a cueca e agarrei seu pênis com apenas uma mão. E Nicholas gemeu entre o beijo.
Comecei a movimentar minha mão sobre seu pau num vaivém rápido. Nicholas começou a gemer sem parar e foi obrigado a separar nossos lábios. Encostou sua cabeça, bem ao lado da minha, fazendo sua boca ficar bem à altura de meu ouvido, para que eu pudesse escutar muito bem seus gemidos. Aquilo me excitava tanto!
Com a mão livre, desabotoei alguns botões de sua camisa social e minha boca foi em direção ao seu pescoço, chupando e mordendo o local com vontade. Os gemidos eles foram ficando cada vez mais alto na medida da velocidade de minha mão.

Longos minutos depois, senti meus cabelos sendo puxados. Afastei meu rosto do pescoço dele e o encarei.
- Quero você! – Falou entre gemidos.

Soltei seu pênis e o puxei pela cintura, com minhas pernas, para que a pouca distância que existia entre nós sumisse. 

Nicholas ergueu minha enorme camisa até minha cintura e colocou minha calcinha para o lado. Senti a cabeça de seu pênis na minha entrada e assim que ele entrou por inteiro, gemi alto. Minhas mãos voltaram para sua nuca, agarrando com força e arranhando suas costas com as minhas curtas, por cima da camisa social.

As estocadas dele começaram fortes e violentas, fazendo com que nossos quadris batessem um no outro com força. Quanto mais ele estocava forte, mais altos eram meus gemidos. Joguei minha cabeça para trás, batendo sem força na parede. Arranhava suas costas com agressividade, não me importando se iria machuca-lo ou não.

Depois de mais algumas estocadas, Nicholas jogou sua cabeça para trás e deu um gemido longo e mais alto que os outros. Senti um líquido escorrer por minhas pernas. Ele havia gozado!
Percebendo que eu ainda não havia gozado, Nicholas meteu seus dedos em minha vagina, precisamente em meus lábios vaginais e clitóris, fazendo movimentos circulares e de vaivém no local. Gemia cada vez mais alto, sentindo aqueles dedos grandes e grossos dentro de mim, mexendo comigo sem pudor algum.

Senti todo meu corpo ficando dormente e mordi o ombro de Nicholas, sem muita força, até sentir meu orgasmo chegando. Assim que gozei, meu corpo todo amoleceu e me joguei todo meu peso para cima de Nicholas, que caminhou comigo em seu colo e sentou-se na poltrona.
Escondi meu rosto na curva de pescoço, sentindo seu cheiro maravilhoso com aquela mistura de suor.
Nossas respirações estavam ofegantes, nossos corações batiam forte um contra o outro e a sensação que a noite terminaria melhor que isso invadia minha mente, fazendo com que eu desse um pequeno sorriso.

Depois de muito tempo em silêncio, escutei Nicholas suspirar alto, como se estivesse cansado. Ergui meu rosto e o encarei, ele me encarou de volta e me deu um pequeno sorriso.
- Desculpe pelo tapa. – Falei baixo. Ele riu baixo. Sua mão foi parar em meu rosto, fazendo uma caricia em minha bochecha, e depois seguiu para meu cabelo. Seu sorriso se alargou, mas agora ele não olhava diretamente para mim.
- Tudo bem, eu mereci. Não tinha o direito de falar com você daquela forma. – Falou, ainda sem me encarar. – Gostei do seu cabelo. – Elogiou, puxando levemente alguns dos meus fios. Sorri para ele.
- Hmmm... Obrigada. – Agradeci. Segurei sua mão delicadeza e a beijei lentamente. Nicholas fechou os olhos, mas o sorriso continuava em seu rosto. Lambi dois de seus dedos, com certa lentidão. Ele suspirou alto e se remexeu na cadeira. Soltei sua mão em cima de minha coxa e ele apertou-a. Aproximei meu rosto do seu e segui em direção ao seu ouvido. – Senti tanto sua falta. – Confessei. Distribui beijos por todo seu queixo até chegar em seus lábios, onde dei selinhos demorados e molhados. Nicholas abriu os olhos e me encarou.
- Você é tão linda! – Falou, acariciando meus cabelos. – E eu amo tanto você. – Completou. Sorri abertamente para ele.
- Eu também. – Falei. Ele me encarou e pude perceber seus olhos ficando mais escuros.
- Você também o que? – Perguntou.
- Também amo você. – Respondi. – E odeio o fato de amar você. Odeio o fato de não conseguir te odiar de verdade. – Completei. O sorriso de Nicholas ficou maior, se possível.


Ele não falou nada, apenas continuou ali sorrindo feito um bobo e aproximou nossos rostos um do outro, colando seus lábios aos meus e aprofundando o beijo. Senti sua língua deslizando para dentro de minha boca. 

__________________________________________________________________________
Segunda parte do capítulo 53 postado! E VOLTEI! Finalmente voltei, não estava mais aguentando ficar na praia e depois de eu ter perdido Golden Globe, fiquei ainda mais louca. Enfim. Esses dias na praia me ajudaram muito com meu bloqueio criativo. Consegui escrever oito capítulos, porém são capítulos pro um futuro incerto. Não serão para agora. Ok, chega de falassada. Comentem e vamos ver no que isso vai dar. Cês não disseram que estavam com saudades? Mostrem! Beijocasssss!

8 comentários:

  1. Chegou CHEGANDO guria!!!
    Que cap maravilhoso, já não aguentava ver esses dois separados.
    Dançou Travis!!!

    ResponderExcluir
  2. Paulaaaaa, você voltou. Que felicidade. Voltou e trouxe Nemi de volta para as nossas vidas. O que falar sobre esse capítulo? Estou jogada no chão por causa dele. A vontade que eu tive foi de, junto com a Demetria, dar um tapa na cara dele. Quem ele pensa que é pra chamar ela de vadia? Ele tambem não é nenhum santo. Na primeira oportunidade tava se atracando com a outra la. Mas depois do momento de raiva veio a emoção. Chorei, chorei muito quando ele adimitiu o que sente por ela. Estou só suspiros aqui. Já estou louca pelo próximo capítulo // Ass: Mary

    ResponderExcluir
  3. UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUL!!
    Ass.: Cys

    ResponderExcluir
  4. UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUL!! 2
    Ass.: Cys

    ResponderExcluir
  5. Uooooou meu Deus tô muito empolgada com a fic, ainda bem que eu so vi q vc tinha voltado hoje senao morreria esperando um semana a ansiedade não me deixa l, tava com tanta saudaaaades e ainda tem um capítulo fresquinho pra eu ler senão estaria louca, torcendo pra não parar na melhor parte DE NOVO kkk' bloqueio criativo foi embora graaaaças a Deus que não ouse voltar, morro de medo de vc abandonar o blog, peguei trauma acho k.
    P.s. O primeiro uhul foi por vc ter voltado (mega feliz por isso ) e o segundo foi na hora do beijo (feliz por isso tb). Bjs
    Ass.: Cys

    ResponderExcluir