"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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quarta-feira, 8 de abril de 2015

MARATONA TWC [1/4]: Capítulo 62: Quero que você vá embora.

Capítulo Anterior:
Depois da pequena sessão de troca de mensagens com Demetria. Voltei minha concentração ao meu trabalho. Precisava adiantar tudo, se quisesse me dedicar cem por cento a Demetria neste final de semana. 





Capítulo dividido:
Parte I.


Demi’s POV

Na quinta-feira, quando mamãe chegou do trabalho a primeira coisa que ela fez foi me avisar sobre uma viagem que ela teria que fazer esse final de semana, pois foi um pedido feito pelo "senhor Jonas". Viagem essa que era muito importante, e que o senhor Jonas não podia ir, pois estava cheio de outros trabalhos para fazer, e minha mãe era a pessoa que ele mais confiava para ir em seu lugar.
Posso deixar claro o quanto fiquei puta por conta disso? Sim, putíssima! 
Nicholas mentiu exageradamente para minha mãe, mandando-a para uma viagem, só pra poder ficar comigo. De certa forma, isso era bonitinho, mas não tinha necessidade disso. Ele não podia simplesmente mandar minha mãe para não sei onde, mentindo para ela, só para nós ficarmos juntos. 

Sexta-feira. 

A minha manhã e tarde de sexta-feira se passaram em rápido. Eu ainda não me sentia bem. Meu corpo doía, meu nariz estava entupido e minha garganta estava infeccionada. Sem contar meu péssimo humor. Eu estava horrível e ainda teria que lidar com Nicholas. 
Fiquei a manhã toda deitada, levantei apenas para tomar um chá bem quente com biscoitos. Não estava conseguido comer muita coisa por conta da minha garganta. E de tarde eu recebi a visita de Selena, que me passou o conteúdo das matérias que eu tinha perdido, já que faltei aula. Ela passou a tarde toda comigo, me mimando e só foi embora quando mamãe chegou. 
Ajudei mamãe a preparar a sua mala. Ela disse que voltaria no domingo de noite e que iria me telefonar mais vezes do que o normal, já que eu estava doente e ela estava preocupada. Também me avisou para não esquecer de tomar os remédios, que na porta da geladeira estava anotado o horário certo para tomar cada um, e também disse que o "senhor Jonas" viria aqui me ver algumas vezes do dia a pedido dela e que se eu precisasse de qualquer coisa, deveria telefona para ele, pois ele iria me ajudar, como havia prometido pra ela. Coitada da minha mãe, tão inocente. Confia tanto em Nicholas. 

Ás nove e quinze mamãe saiu de casa (Eddie foi buscá-la, só pra constar) e foi para aeroporto. Disse que antes do seu avião sair ela me telefonaria e quando chegasse a New Jersey também me telefonaria. Depois de tomar meu remédio pra garganta, voltei para meu quarto, carregando comigo uma xícara de chá bem quente. 
Quando mamãe chegou ao aeroporto, ela me telefonou, como disse que faria, e perguntou se eu já tinha tomado os remédios. 

Dez e vinte da noite. 

No momento estava assistindo Toy Story 3 enquanto tentava mastigar o marshmellow, que parecia rasga enquanto descia pela minha garganta, quando a campainha tocou. Tentei ignorar. Provavelmente era Nicholas e por isso tentei ignorar. Mas a maldita campainha continuou tocando e eu estava irritada e com dor de cabeça. Então, resolvi me levantar e sair de meu quarto, descendo em direção da porta. Vi pelo olho mágico que realmente era Nicholas. Como se eu não soubesse. 
Destranquei a porta e abri-a, mas não dei espaço para que ele passasse. Ele vestia uma calça moletom azul-marinho e uma camisa cinza de gola V com as mangas cumpridas, que marcava perfeitamente seus braços fortes e seu abdômen definido. Suspirei. Estava com saudades dele! Que ódio, seria difícil brigar com ele assim. 
Ele tinha uma mochila nas costas enquanto segurava nas duas mãos sacolas cheias. 
- Achei que não estava em casa. Estava até pensando em arrombar a porta. – Falou divertido. Revirei os olhos. – Não vai me deixar entrar? – Perguntou. 
- Não! – Respondi mais alto que o necessário e minha garganta reclamou de dor. O sorriso dele se desfez. 
- O que aconteceu? – Perguntou sério. 
- O que aconteceu? – Repeti sua pergunta de modo sarcástico. – Vou dizer o que aconteceu: você mandou minha mãe para New Jersey só pra ficar comigo. Como tem tanta cara de pau de mentir assim, hein? – Falei irritada. Minha garganta doía, mas eu não me importava. 
- Primeiro: me deixar entrar e nós vamos resolver isso. Não sou do tipo que resolve as coisas na porta. – Falou sério. 
- Não, não quero que você entre! – Falei. – Quero que você vá embora. Portanto, vá! – Fiz menção de fechar a porta, mas ele pôs seu pé entre ela. 
- Demetria, por favor... Vamos conversar. – Pediu.
- Eu não quero conversar contigo. Estou cansada de mentir pra minha mãe e você vai lá e mente sem nenhuma necessidade. – Falei séria, tentando fechar a porta e não me importando se isso machucaria seu pé. 
- Eu só queria ficar contigo. É tão errado assim? – Perguntou. 
- Não, não é errado ficarmos juntos. O que é errado, é você mentir sem precisar. – Respondi. – Se este final de semana não dava pra ficarmos juntos, tudo bem, têm outros. Não somos colados um no outro, Nicholas.  
- Você está doente e eu queria, aliás, quero cuidar de você. Não vejo mal algum nisso. – Retrucou. 
- E pra isso tinha que mentir? Dizer que estava cheio de trabalho e por isso não podia viajar, que minha mãe é a pessoa que você mais confia e por isso ela era a única que podia ir em seu lugar?! – Falei sarcástica. A expressão dele ficou séria. 
- Mas eu não menti. – Falou firme. Ergui uma das minhas sobrancelhas. Ele suspirou. – Eu realmente não podia ir viajar. Aliás, eu nem ao menos fui a empresa hoje. Fiz uma pequena viagem até Londres para ver meus pais. E estou cansado de aviões, no momento. Cheguei quase agora e fui correndo para meu apartamento, me arrumar, para logo vir pra cá. Queria ficar contigo, porque sei que você vai me fazer esquecer os problemas. – Falou. Seus olhos estavam tristes. Senti meu coração doer. – E sobre a sua mãe, eu não menti. Dianna realmente é a pessoa que eu mais confio naquela empresa. Ela está comigo desde o começo. E eu já disse: ela é como se fosse da minha família. – Completou. – Por favor, Demetria, me deixe entrar. – Pediu calmo. 

Sem dizer nada, abri a porta e quando ele passou, fechei-a, trancando-a na chave. Nicholas caminhou até a cozinha e eu caminhei atrás dele. Ele colocou as sacolas em cima do balcão. 
- O que você foi fazer em Londres? – Perguntei. Ele se virou, ficando de frente para mim, e me encarou fixamente. Observando bem seu rosto, percebi que ele estava triste. E cansado. 
- Fui ver meus pais. – Respondeu. Antes que eu perguntasse, ele continuou: – Mas não vamos falar sobre isso agora. Você já tomou seus remédios? – Perguntou. 
- Sim. – Respondi e revirei os olhos. – O próximo é a uma e meia da manhã. – Comentei e fiz uma careta. Não gostava de acordar no meio da madrugada só pra tomar remédio. 
- Certo. – Falou e caminhou em minha direção. – Vamos para o seu quarto. – Abraçou-me de lado. 

Caminhamos para fora da cozinha, em direção a escada, onde subimos. Entramos em meu quarto e ele deixou sua mochila ao lado da minha escrivaninha, no chão. Sentei-me na cama, com as pernas cruzadas, e ele continuou em pé, me observando. 
- Você já tomou banho? – Perguntou. Ri. 
- Por que? Você quer me dar banho? – Perguntei divertida. Um sorriso malicioso se abriu no rosto dele. Ele caminhou em minha direção, se flexionando sobre minha cama. Seus  braços ficaram cada um ao lado de meu corpo. 
- Garota, não é porque você está doente, que eu não possa me aproveitar de ti. – Falou com a voz rouca. Mordi meu lábio e ele olhou fixamente para minha boca. – Na verdade, fica até mais fácil. – Acrescentou, passando um de seus dedos por meu lábio inferior. 
- Se você está disposto a ficar doente... Pode se aproveitar de mim a vontade. – Retruquei. Ele riu gostosamente. 
- Nessas circunstâncias eu realmente não me importo. – Afirmou. Agora eu quem sorriu de um modo malicioso. 

Ele aproximou seu rosto do meu e deslizou sua língua sobre meus lábios lentamente. Dei passagem e sua língua entrou na minha boca, se movendo lentamente e buscando pela minha. Quando nossas línguas se encontraram, começaram a se mover numa lentidão sem fim. Se entrelaçavam e desentrelaçavam vagarosamente, de um jeito doce, e em completa sintonia. 
Puxei Nicholas pela gola da camisa e ele deitou-se por cima de mim, mas sem pôr todo seu peso sobre mim, abri minhas pernas e ele se encaixou entre elas. Suas mãos foram parar em minha cintura, apertando-a suavemente enquanto as minhas faziam questão de bagunçar seus cabelos levemente úmidos. 

Já podia sentir a ereção dele e, involuntariamente, esfregava minha vagina contra ela, querendo senti-la ainda mais. 
- Menina, não faça isso. – Ele avisou, contra meus lábios. 
- Mas eu estou com saudades. Quero você! – Retruquei. Ele grunhiu entre o beijo. 

Os lábios de Nicholas se afastaram dos meus e foram em direção ao meu pescoço, beijando lenta e suavemente. 
Minha respiração estava ofegante – e não era só por causa da gripe, desta vez. 

Senti Nicholas abrindo vagarosamente os botões da minha camisa e logo relevando meu colo nu. Ele sugou e lambeu de modo carinhoso meu seio direito enquanto massageava o esquerdo do mesmo modo. Gemidos baixos começavam a sair de minha boca. Podia sentir o pau duro de Nicholas batendo em minha coxa. 
Assim que ele retirou sua boca do meu seio direito, ele abocanhou o esquerdo, fazendo o mesmo processo. Minhas mãos estavam em seus cabelos, acariciando-os delicadamente enquanto ele chupava com devoção meus seios.

Seus lábios se afastaram de meus seios e voltaram beijar os meus, como antes. Doce e suave. Minhas mãos foram parar em suas costas, deslizando para cima e para baixo o tempo todo, até que adentrei uma delas em sua camisa e arranhei lentamente seu abdômen, que se contraiu ao sentir meu toque. Fiz o mesmo com a outra mão e logo estava levantando sua camisa. Ele separou seus lábios dos meus rapidamente, para poder passar a camisa por sua cabeça. Logo voltou a me beijar com desespero, mas ainda de um jeito carinhoso.

Minhas mãos passeavam livremente por seu abdômen e eu já podia sentir o pau duro de Nicholas contra minha vagina, que estava encharcada. Uma de suas mãos, que estavam em minha cintura, desceu lentamente até o cós da minha calça de pijama, onde brincou por incontáveis minutos.
Logo sua mão desceu até adentrar minha calça de pijama e calcinha. Ele tocou minha vagina e eu gemi. Seus dedos passaram por meus lábios vaginais e eu gemi mais uma vez, mais alto.
- Sempre tão molhada... – Ele sussurrou com seus lábios ainda nos meus, entre beijo. – Tão pronta. – E penetrou-me com seus dois dedos. Gemi novamente.

Seus dedos moviam-se dentro de mim lentamente, num vaivém suave. Nossas bocas estavam próximas uma da outra, mas não nos beijávamos. Meus gemidos não permitiam isso. Por mais que seus dedos se movessem de maneira lenta dentro de mim, meus gemidos eram altos e desesperados, querendo mais. Implorando por mais.
- Nicholas... – Chamei-o desesperadamente.  

Ele retirou seus dedos de mim e levou os mesmo até sua boca, chupando-os e lambendo os próprios lábios, em seguida. Minhas mãos, tremulas, foram parar em sua calça, abrindo a braguilha e ele a retirou juntamente com a cueca. Observei seu pênis ereto, saltar da cueca. Duro e umedecido com o pré-gozo. Suspirei lentamente e mordi meu lábio inferior.
Nicholas se encaixou novamente entre minhas pernas e logo eu senti a cabeça de seu pau na entrada de minha vagina. Ele me penetrou lentamente. Gememos juntos assim que eu o senti todo dentro de mim. Minha vagina se apertava gostosamente em seu pênis.

As estocadas de Nicholas eram lentas e suaves, mas ainda sim, precisas. Muito precisas. Certas vezes ele retirava todo seu pênis e voltava lentamente, me torturando. Outras vezes, retirava só a metade, voltando numa lentidão ainda maior. Estávamos fazendo um sexo lento e amoroso. Cheio de carinho.
Minhas mãos deslizavam por suas costas lentamente, para cima e para baixo, acariciando-o. Minhas unhas não o arranhavam, o acariciavam. Certas vezes, minhas mãos iam até sua nuca, puxando os cabelos dali de modo gentil. Outras vezes, minhas mãos iam até sua cabeça, também puxando uma maior quantidade de cabelo.

Gemíamos juntos e alto. Sempre juntos. Com a boca dele sempre próxima da minha. Algumas vezes nos beijávamos, mas logo afastávamos nossas bocas para poder gemer.

Senti todo meu corpo formigar e meu interior se contrair, até que finalmente cheguei ao orgasmo. Um gemido mais longo e alto que os outros saiu de minha garganta. Todo meu corpo amoleceu e eu agradeci por, desta vez, estar sob o corpo de Nicholas.

Não demorou muito e ele também chegou ao seu limite. Ele encostou seu rosto na curva de meu pescoço e gemeu em meu ouvido enquanto gozava dentro de mim. Sentia todo seu corpo tremer sobre mim. Ficamos ali, deitados, juntos e com a respiração ofegante.

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MARATONA SURPRESA COMEÇANDO A PARTIR DE AGORA! LET'S GO!

2 comentários:

  1. Aí meu Deus, morrendo aqui. Perfeito demais
    Beeijao :)

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  2. Desacreditada que eu perdi mas ok
    Peeeerfeito
    Sempre surpreendendo eu li o começo depois li o título crente que já sabia o que ia acontecer e acontece o contrário kkkk' amoo bjs ate o próximo
    Ass.: Cys

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