"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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quarta-feira, 8 de abril de 2015

MARATONA TWC [3/4]: Capítulo 63: Apenas penso em estar com ele.

Capítulo Anterior:
Era sempre assim quando eu estava na presença dele, eu não conseguia me sentir de outra forma. Eu o amo. Eu estou apaixonada por ele. Se Nicholas achava que eu sou a melhor coisa que aconteceu na vida, então, não existia palavras que explicassem a importância dele em minha vida.



Demi’s POV

Segunda-feira, sete e meia da manhã.

O despertador de meu celular começou a tocar escandalosamente, como em todos os dias de semana. Retirei minha mão debaixo do cobertor quentinho e estiquei-a, procurando o aparelho em cima do criado-mudo ao lado de minha cama. Assim que o encontrei, peguei-o e trouxe até mim, desligando o despertador.
Fiquei mais alguns minutos deitada, até que minha mãe bateu na porta e disse que hoje eu iria pra escola. Eu estava me sentindo muito melhor e isso era fato. Não vou dizer que o responsável por isso era só Nicholas. Os remédios, sopas e chás fizeram sua parte, mas a companhia e os cuidados dele no final de semana foram essenciais.

Na sexta-feira de madrugada, mamãe me telefonou só para avisar sobre os remédios que eu precisava tomar. Mal sabe ela que Nicholas já estava tomando conta disso. No sábado, eu fiquei a manhã toda deitada. Nicholas levou o café da manhã na cama junto com os remédios que eu precisava tomar. O restante do dia passamos assistindo filmes, tomando sopa quente e comendo porcaria. Dizer que a sopa de tomate que Nicholas faz é a melhor que eu já comi é ser exagerada? Porque, sim, ela é. E, é claro, que eu não falei isso pra ele. Ele não precisava saber que eu amava seus dotes culinários. Acho que Nicholas estava me conquistando (mais) pela barriga.
No domingo eu me sentia um pouco melhor, então, Nicholas e eu fomos almoçar fora. Eu não queria, mas ele insistiu tanto que eu acabei cedendo. E não faria mal, não é? Eu estava á tantos dias em casa que precisava mesmo pegar um sol. Acabamos passando á tarde de domingo no apartamento dele e quando ele me levou pra casa, acabou ficando lá até minha mãe chegar. E, por incrível, que pareça mamãe não desconfiou de nada. Aliás, ela parece até aliviada ao ver que eu não estava sozinha em casa, que eu estava com Nicholas.

FLASHBACK

Domingo, nove e cinco da noite.

Nicholas e eu já tínhamos chego a um certo tempo. Passamos á tarde em seu apartamento e depois voltamos pra minha casa. Entramos em casa e eu fui direto para sala, retirei meu coturno e coloquei-o ao lado do sofá. Deitei-me no sofá e Nicholas ficou em pé, á minha frente, com as mãos nos bolsos da calça.
- Não vai sentar? – Perguntei, encarando-o.
- Vou sim, mas antes vou lá em cima pegar minha mochila e já pôr no carro. – Respondeu.
- Você pode pegar um cobertor pra mim? – Perguntei manhosa. Ele riu e se agachou, ficando com o rosto na altura do meu.
- Você está me escravizando, sabia?! – Falou divertido e apertou suavemente meu nariz. Ri.
- Eu não. Você disse que passaria o final de semana cuidando de mim, oras. – Retruquei. Ele gargalhou alto, jogando a cabeça para trás.
- Você é impossível, Demetria! – Falou risonho. Ele beijou minha testa e levantou-se.
Ele caminhou lentamente, se afastando e apenas escutei seus passos subindo a escada. Em poucos minutos ele desceu e veio até a sala, estendeu o cobertor devidamente o cobertor sobre meu corpo.
- Obrigada. – Falei e sorri. Ele apenas sorriu de volta e se afastou novamente, saindo da sala.
Ouvi a porta sendo aberta e fechada, depois veio o silêncio. Ouvi a porta sendo aberta e fechada novamente e logo Nicholas apareceu no umbral da sala. Ele se aproximou do sofá e eu me sentei, dando lugar para ele. Ele sentou-se e eu deitei minha cabeça em seu colo. Ele pegou o controle da televisão e colocou num canal de filmes. Eu estava cansada e com sono. Provavelmente culpa da maldita gripe.
- Sinto sono. – Falei manhosa.
- Durma. – Falou simples, acariciando meus cabelos.
- Não. Quero me despedir de você quando for embora. – Falei e encarei-o. Ele sorriu.
- Acha que eu vou embora sem me despedir de você? – Perguntou.
- É bom que não. – Respondi séria, mas com a voz sonolenta. 
Fechei meus olhos lentamente enquanto sentia as mãos de Nicholas acariciarem meus cabelos e meu pescoço. Não sei por quanto tempo dormi, mas sei que durante isso sonhei com Nicholas. E ele estava sorrindo em meu sonho. Um lindo sorriso, como se estivesse em paz.

Dez e um da noite.

Acordei ouvindo vozes. Abri meus olhos lentamente e quando minha visão entrou em foco percebi que ainda estava na sala, deitada no sofá, mas Nicholas não estava mais comigo. Eu estava sozinha e as tais vozes vinham da cozinha. Levantei lentamente e caminhei com meus pés descalços, apenas cobertos pelas meias rosas. Ao chegar na cozinha encontrei mamãe e Nicholas conversando animadamente. Nicholas estava sentado na banqueta de um lado do balcão, enquanto mamãe estava de pé do lado contrário.
- Oi, dorminhoca. – Nicholas falou divertido e sorriu discreto. Sorri.
- Oi. – Falei ainda sonolenta. – Oi, mãe! – Encarei-a e caminhei em sua direção.
- Oi, filha! Como você está? – Falou sorridente, enquanto me envolvia com seus braços.
- Me sinto melhor. – Respondi e encarei rapidamente Nicholas.
- Parece que o senhor Jonas... – Nicholas a interrompeu.
- Eu cuido da sua filha e você continua me chamando de senhor Jonas? – Ele perguntou divertido. Fazendo mamãe e eu rirmos.
- Nicholas. – Mamãe se corrigiu. – Parece que Nicholas cuidou bem de você. – Falou contente.
- Muito bem! – Afirmei, tentando esconder minha animação. Minhas palavras continham segundas intenções, obviamente. – Ele me fez chocolate quente o final de semana inteiro. – Comentei, me sentindo uma criança feliz. Mamãe riu.
- Parece que você andou mimando bastante minha filha, hein Nicholas?! – Falou entre risos.
- Eu mandei você a uma viagem de última hora. Era o mínimo que eu podia fazer. – Defendeu-se.
- Ele não é tão ruim como todos pensam. – Falei divertida.
- Demetria! – Mamãe repreendeu-me.
- E você não é uma adolescente chata como eu pensava. – Ele retrucou divertido.
- Claro que não sou! – Afirmei. Mamãe riu de nós.
- Então, quer ficar para o jantar? – Mamãe perguntou animada.
- Claro. – Respondeu. Antes que mamãe falasse, eu interrompi:
- Ótimo! Nicholas fará sopa de tomate.

FLASHBACK

Um sorriso se abriu em meu rosto ao lembrar do meu maravilhoso final de semana.
Ao terminar de me arrumar para escola, peguei minha mochila e saí de meu quarto, deixando a porta fechada. Desci a escada lentamente e caminhei em direção a cozinha, encontrando mamãe devidamente vestida para o trabalho tomando seu café.
- Bom dia, querida! – Falou sorridente.
- Bom dia, mãe! – Sorri e me aproximei da bancada. – Pode me levar a escola? Estou com tanta preguiça de andar e queria muito tomar café tranquilamente. – Comentei manhosa. Ela riu.
- Posso sim, Demi. – Respondeu e riu brevemente do meu modo de falar. Sentei na banqueta e servi uma das xícaras, que estava ali em cima, de café. Peguei uma torrada e passei geleia. – Como foi o final de semana? – Mamãe perguntou, me encarando sério.
- Foi tranquilo. – Respondi e beberiquei minha xícara. – Como pode ver, estou bem melhor. – Acrescentei.
- E o senhor Jonas, quer dizer, Nicholas, como ele se comportou? – Perguntou.
- Bem, ele foi bastante atencioso nas vezes que veio me ver. – Respondi. – Me lembrou de tomar todos os remédios, fez sopa e chocolate quente, você sabe. Eu te disse. – Comentei. – Até conversamos. Ele foi ótimo! – Acrescentei, tentando parecer indiferente.
- Fico feliz. Ele pareceu gostar bastante de você. – Falou, me encarando sério. – Sabe, ele não costuma ser gentil com qualquer pessoa. Muito menos se disponibilizar a cuidar de alguém. – Acrescentou pensativa.
- Tive sorte, então. – Comentei. – Terminei de comer. Podemos ir? – Perguntei, querendo acabar com aquela conversa comprometedora.
- Vamos! – Falou, se afastando do balcão.


Mamãe e eu pegamos nossas coisas e saímos de casa. Caminhamos até o carro dela, que estava fora da garagem e entramos. Ela colocou a chave na ignição e deu partida, saindo dali. 

Durante o caminho até a escola eu fui pensando em Nicholas. Só nele. Eu amo tanto e sei que estou totalmente apaixonada por ele. Sei que sou muito nova pra ter um relacionamento assim, mas eu o quero. E mais que isso, quero ter um futuro com ele. Não penso em casar. Nunca pensei nisso. Acho que aliança e casamento são coisas que fazem as pessoas acharem eu estão presas em alguém. E não quero me sentir presa a Nicholas. Se quero viver com ele? Sim, por que não? Eu penso em dividirmos o apartamento dele ou qualquer outro. Mas, por enquanto isso é o de menos, apenas penso em estar com ele. Só isso me basta. 

2 comentários:

  1. owwn muito amor, Dianna ligada, inocente com certeza mas ligada ain meu Deus 1% de bateria tenho q ler o próximo loogo. BjD
    Ass.: Cys

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