"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Capítulo 72: Espere por mim, por favor.

Capítulo Anterior:
Olhei Nicholas uma última vez e ele também me encarava. Sua expressão era de angustia e me senti mal de vê-lo daquela forma. Era como se estivéssemos nos despedindo um do outro, como se fosse um adeus. E não era isso que eu queria. Só queria vê-lo bem com sua empresa. Sorri para ele antes de virar meu rosto para frente.



Nick’s POV

Dei uma última olhada em Demetria enquanto ela subia a escada e ela também me olhou. Senti meu coração doer. Aquilo parecia uma despedida. Aquilo seria uma despedida?
Eu realmente estava destinado a não tê-la para mim? Ela tinha tanta fé que eu resolveria as coisas, mas eu não sei se conseguiria. Não quero desaponta-la. Quero tentar por ela, por nós. Mas a ideia de falhar e nunca mais poder tê-la me assombrava mais do que qualquer coisa.

- Nicholas? – Escutei a voz de Eddie me chamando. Encarei-o.
- Sim? – Perguntei.
- Vamos ao escritório de Dianna. Será melhor de conversar. – Pediu calmo. Apenas assenti.

Eddie caminhou em direção ao pequeno escritório de Dianna, que já era conhecido por mim, e eu caminhei ao seu lado. Ele abriu a porta, indicando para que eu entrasse primeiro e assim eu o fiz. Depois que eu entrei, Eddie fez o mesmo. Ele sentou-se na poltrona e indicou, com a mão, para que eu fizesse o mesmo. Sentei ao seu lado.
- Comece, por favor. – Pedi.
- Bem, conversei com Dianna e ela disse que quer o rapaz, o tal Joseph, o mais longe possível de Demetria. Ela disse que não o quer preso, apesar de eu achar que esse deveria ser o certo a se fazer, mas que ele deveria ficar em uma clinica para se tratar. Ela diz que ele não está bem e isso é visível. – Falou sério. – Na minha opinião, acho que é muito fácil ele fazer o que fez com Demetria e depois ser internado, para alguns poucos anos depois ser solto como se nada tivesse acontecido. Ele deveria ser preso! – Acrescentou. Eddie realmente se preocupava com Demetria e Dianna e eu admirava muito isso nele.
- Eu conversei com meu advogado hoje, pela manhã, e ele disse que o advogado de Rob pode alegar instabilidade mental e Joseph seria internado. Podíamos, sim, alegar que ele tentou estuprar Demetria, porque foi isso o que aconteceu, sem contar na agressão que ela sofreu feita por ele. Porém, pra isso acontecer Demetria precisa concordar conosco e eu, realmente, acho isso difícil de acontecer. – Expliquei. – Demetria é igual á Dianna. Elas querem Joseph afastado, mas não querem o mal dele. – Completei.
- O que elas chamam de mal, eu chamo de justiça. – Retrucou sério. Suspirei.
- Sim, Eddie. Eu entendo perfeitamente o que você está sentindo. Fui eu quem encontrei Demetria e consegui salva-la de Joseph. E, acredite, ninguém mais do que eu gostaria de ver aquele filho da puta preso, tendo o que merece. Mas devemos respeitar a vontade delas, principalmente de Demetria. – Falei.
- Sem contar também que Rob tem muito dinheiro e influência, o sobrinho dele não seria preso facilmente. Demoraria anos para, talvez, isso acontecer e enquanto o processo ocorresse ele estaria solto pra causar mais mal a Demetria. – Falou pensativo.
- Sim, ainda tem isso. – Concordei. – Podemos pedir uma ordem judicial para que ele fique longe dela, o que acha? – Perguntei.
- Acho uma ótima ideia. Não preciso nem perguntar a Dianna, sei que ela irá concordar. – Respondeu sério.
- Certo. Então, hoje mesmo ligo para meu advogado. Explicarei a situação e como queremos que tudo ocorra. – Falei.
- Obrigado por tudo o que você fez e está fazendo. – Eddie falou e apertou meu ombro. Tentei sorrir.
- Só quero a segurança de Demetria. Ela é minha prioridade. – Admiti. Sua expressão séria se suavizou. Ele riu baixinho. Acho que falei demais...
- Quando eu pensava nisso, achava que só podia estar ficando louco. Isso não poderia acontecer. Mas vejo que estou enganado. – Falou e me encarava de uma forma paterna, zelosa. Não estava gostando dessa conversa.
- “Isso” o que? – Perguntei sem entender.
- Você, Nicholas... – Respondeu. – Você e Demetria. – Acrescentou. Arregalei meus olhos. Tentei dar uma risada forçada, mas não saiu bem do jeito que eu queria.
- D-do q-que você está falando Eddie? – Perguntei atrapalhado. Ótima hora pra se atrapalhar Nicholas. Nem parece um empresário de sucesso. Tão ridículo!
- Você está apaixonado por ela... – Respondeu. – E ela por você, é claro. Não tente mentir pra mim. Não vai conseguir. Já percebi isso há um tempo, mas não conseguia acreditar que era realmente verdade. Quer dizer, não poderia ser.
- C-como assim, você percebeu? – Perguntei, me sentindo encurralado.
- Quando você insistiu para Dianna viajar em seu lugar e prometeu tomar conta de Demetria. – Respondeu. – Sejamos sinceros, Nicholas, nenhum homem da sua idade se presta a esse tipo de coisa se não tiver nenhum interesse. Você pode até tentar dizer que seu interesse era o bem da empresa, mas sei que não. Ou em parte era. – Explicou. – Dianna me contou sobre todas as vezes que você e Demetria estavam no mesmo cômodo, como se comportavam. Ou, me contava sobre como Demetria falava e pergunta por você. É, realmente, estranho. Na verdade, curioso. E depois do que aconteceu no baile, não faltava pouco para minhas dúvidas se tornarem certezas. E hoje, você falando que ela é sua prioridade, acabou de tornar minhas dúvidas em certezas. – Concluiu. Eu o encarava descrente, sem saber o que falar. Eu deveria estar branco como uma vela.
- Eu não sei nem o que te dizer. – Falei baixo, depois de incontáveis segundos em silêncio.
- Vocês estão juntos? – Perguntou. – Quer dizer, porque você está noivo de Olívia, então... – Eu o interrompi.
- Não. Eu terminei com ela. – Respondi descontente. Desviei meu olhar do seu.
- Dianna me contou que antes de Demi começar a sair frequentemente, ela estava bem mal. Era por isso? – Perguntou. Assenti. Ele suspirou de um jeito decepcionado. – Há quanto tempo vocês tem se envolvido? – Perguntou.
- Há bastante tempo. Já terminamos umas duas ou três vezes, mas dessa vez é definitiva. – Respondi. “Definitiva” só de lembrar o significado dessa palavra, sentia algo ruim dentro de mim.
- Tem certeza? – Perguntei. Voltei a encara-lo.
- Não sei. Acho que sim. – Respondi inseguro. Estou lutando para não perdê-la. Pensei.
- Não sei o que aconteceu pra você terminar com ela, mas sem querer me meter mais em sua vida, Olívia não é seu tipo de mulher, Nicholas. E Demetria, mesmo sendo nova, tem muito a ver contigo. – Falou e riu brevemente.
- É, eu sei disso, mas é complicado. – Concordei e tentei rir junto. O clima estava tenso. Bem, pelo menos, pra mim. Eddie parecia bem confortável com nossa conversa. – Não sei se posso conversar contigo sobre isso. – Admiti. Ele fez um sinal, com a cabeça, de compreensão.
- Bem, eu só peço que não magoe mais Demetria e, caso vocês voltem e resolvam seguir a diante com esse relacionamento, que sejam honestos com Dianna. – Pediu.
- Ser honesto com Dianna é tudo o que eu mais quero, só que... Só que eu tenho de medo de que ela não nos aceite. – Confessei.
- É uma coisa que vocês só descobrirão se contar... – Falou sério, agora. – E se voltarem, é claro. – Acrescentou.
- É. – Concordei em voz baixa. – Acho que terminamos, não é? – Perguntei, me levantando.
- Sim, terminamos. – Ele se levantou também.
- Ótimo, vou pra casa e vou conversar com meu advogado. Hoje mesmo telefono de volta pra você, Eddie. – Falei, enquanto saímos do escritório.

Dianna chamou Eddie e eu. Ela estava na cozinha. Caminhamos em direção ao cômodo e lá estava Dianna cortando algo, em frente do balcão de mármore da cozinha.
- Tudo certo? – Ela perguntou, largando o facão.
- Tudo. Nicholas e eu conversamos e vamos resolver da melhor forma. Aliás, da maneira que você prefere. – Eddie respondeu.
- Ligarei para meu advogado mais tarde e hoje mesmo retorno pra Eddie, lhe dizendo a resposta. – Comentei.
- Ótimo. – Ela tentou sorrir. – Nicholas, quer almoçar conosco? – Perguntou.
- Ah, não sei, Dianna. Tenho tanto trabalho pra fazer. – Respondi, coçando minha nuca.
- Ah, por favor, Nicholas. É o mínimo que eu posso fazer pra te agradecer pelo que fez por minha filha. – Insistiu.
- Você sabe que não precisa me agradecer. Fiz aquilo porque era o certo. – Expliquei.
- Bobagem! – Retrucou, fazendo um gesto com a mão. – Vamos, almoce comigo, Eddie e Demetria. Ela ficará feliz, aposto. – Continuou insistindo. Acho que a última coisa que Demetria vai ficar é feliz. Ela quer distância de mim, por um tempo. E eu preciso dar isso á ela.
- Aceite logo, rapaz. Dianna cozinha divinamente. – Eddie falou animado, me dando um empurrão de leve. Ri sem jeito.
- Tá bom. Eu aceito. – Falei e levantei minhas mãos, em sinal de rendição.
- Perfeito. Eddie, ponha mais um prato na mesa, querido. – Pediu docemente, enquanto o encarava.
- Como Demetria está? – Perguntei, não conseguindo me conter. Eddie me encarou.
- Ela está aborrecida, mas vai ficar bem. Ela sempre fica, ela é forte. – Respondeu.
- Se importa se eu subir pra vê-la? – Perguntei incerto.
- Claro que não. Pode ir. – Respondeu e sorriu.

Caminhei lentamente, saindo da cozinha, e fui em direção à escada, onde subi. Segui meu caminho até o quarto de Demetria, a porta estava fechada. Abri a porta lentamente, para não fazer barulho e entrei em seu quarto. Ela estava deitada na cama, de costas pra mim. Seus olhos estavam fechados e sua respiração era calma, ela parecia estar dormindo. Seu corpo estava coberto até a barriga.

Aproximei-me da cama e subi mais o cobertor, que estava sobre seu corpo. No mesmo instante ela se virou bruscamente. Encarou-me confusa, mas logo abriu um meio sorriso. Sorri da mesma forma.
- Oi... – Falou sonolenta, esfregando os olhos.
- Te acordei? – Perguntei, me sentindo um idiota.
- Não, eu só estava cochilando. – Respondeu.
- Sua mãe me convidou pra almoçar aqui e eu quis ver se você estava bem. – Comentei e me encostei na parede. Ela riu baixinho.
- Senta aqui. – Pediu e chegou para o lado, me dando espaço. Fiz como ela pediu. – Então, tudo certo sobre Joe? – Perguntou, assim que eu me sentei ao seu lado.
- Sim. Eddie conversou comigo e assim que eu chegar em casa, telefonarei para meu advogado. Vamos resolver isso e ele nunca mais irá pensar em encostar em você. – Respondi sério.
- Que bom. – Falou sem animo na voz.

Ficamos em silêncio por um longo tempo e durante esse silêncio senti a mão dela deslizar pela coberta, alcançando a minha. Nossas mãos ficaram unidas, com os dedos entrelaçados. Encarei-a e ela sorriu docemente.
- Eu disse que não iria almoçar contigo, mas no fim, vamos acabar almoçando juntos. – Comentou depois de incontáveis minutos em silêncio, me encarando, com um meio sorriso no rosto. Nossas mãos ainda estavam unidas.
- Acho que certas coisas são inevitáveis. – Comentei sério, mas ela riu baixinho. Ah, como eu adoro esse som!
- É, talvez. – Falou e fez uma careta.
- É melhor eu descer antes que a sua mãe venha me procurar. – Falei, pensando em Eddie. Não sabia se Demetria já sabia da suspeita dele, mas resolvi não contar. Quando fiz menção de levantar, ela segurou minha mão, mas logo a soltou.
- Tudo bem... – Falou sem jeito.

Levantei e saí de seu quarto, sem ao menos olhar para trás. Caminhei pelo corredor, até chegar na escada, onde desci. Fui em direção à cozinha, onde Dianna e Eddie se encontravam. Enquanto Dianna cozinhava e Eddie a ajudava, fiquei sentado, os observando e conversava com eles. Nosso assunto variava muito. Às vezes falávamos sobre negócios e ás vezes sobre viagens e lugares que gostaríamos de conhecer.

Duas e quinze da tarde.

O almoço tinha saído tarde. Dianna explicou que estava esperando Demetria chegar em casa, disse que não conseguiria fazer nada antes de botar os olhos em sua filha, mesmo sabendo que ela estava comigo.
Eddie foi chamar Demetria enquanto eu fazia questão de ajudar Dianna a servi á mesa. Assim que Eddie e Demetria desceram, nós sentamos todos á mesa e começamos a servir nossos pratos. O almoço foi tranquilo, calmo. Eddie e Dianna conversavam com Demetria, tentando anima-la. Ela estava desanimada e eu sabia que Joseph não era o único culpado.

Depois do almoço, Demetria quis ajudar sua mãe à cozinha. Fiquei mais um pouco 
conversando com Eddie.

Assim que Dianna terminou de arrumar a cozinha com Demetria, ela se juntou a nós na sala, em nossa conversa, e disse que Demetria preferiu subir. 

Antes de ir embora, avisei que iria ao banheiro. Saí da sala e fui em direção à escada, subindo a mesma e caminhando pelo corredor em direção ao banheiro. Entrei no mesmo e urinei. Lavei as mãos e sequei as mesmas. Ao sair do banheiro dei de cara com Demetria. Encarei-a surpresa.
- Já está indo? – Perguntou, me encarando apreensiva.
- Já. Acho que fiquei mais do que o necessário. – Respondi. Ela murmurou. Lembrei que tinha algo no bolso e que gostaria de devolver a ela. – Queria te devolver uma coisa. – Falei, colocando minha mão no bolso.
- O que? – Perguntou desconfiada.
- Isso. – Respondi e mostrei a corrente.
- Nicholas... – Sua voz era triste agora. Tratei logo de interrompe-la. 
- Preciso que fique com isso. Eu fiz pra você. Só pra você, é sua. – Falei sério.
- Tudo bem. – Ela concordou, soltando um suspiro derrotado. Ela pegou a corrente de minha mão. – Não sei se vou usa-la. – Comentou.
- Estando contigo é o que me importa. – Retruquei e fiz uma careta. Ela riu brevemente. – Preciso ir agora... – Falei, me virei. 
- Espera, Nicholas. – Ela segurou minha mão, no momento em que eu me afastei. Ela se aproximou de mim novamente, sua respiração batia contra meu pescoço. – Não sei quando vamos nos ver de novo, então queria te dar isso... – Ela falou, ficando na ponta dos meus pés e me dando um beijo na bochecha, quase no canto da boca. Minha mão foi parar em sua cintura, apertando-a contra mim e impedindo que ela se afastasse.

Ela afastou seu rosto do meu e nos encaramos. Olhando aqueles olhos, eu percebi que mesmo se ela conseguisse me esquecer, eu faria de tudo pra conquista-la, para tê-la novamente.
Suas mãos subiram lentamente por meus braços, acariciaram meu pescoço e, finalmente, chegaram em meu rosto, acariciando-o. Senti a ponta macia de seus dedos passando por minha barba por á fazer e fechei meus olhos. 

Senti sua respiração perto de minha boca e em poucos minutos seus lábios estavam pressionando delicadamente os meus. Ela distribuía selinhos molhados em minha boca. Queria aprofundar aquele beijo. Senti-la como hoje de manhã, mas não queria assusta-la.
Ela mordeu suavemente meu lábio inferior, o que me fez suspirar e aperta-la ainda mais contra mim, se possível. Suas mãos ainda acariciavam meu rosto.
Seus lábios se desgrudaram do meu demoradamente e então tive coragem para abrir meus olhos. Encarei-a. Ela tinha uma expressão de tristeza no rosto.
- É melhor você ir. – Falou, tentando se afastar de mim.
- Eu não queria ir. – Falei e suspirei cansado.
- Eu não queria que você fosse. – Confessou tão cansada quanto eu. – Mas é preciso... – Acrescentou.
- Vou resolver tudo o quanto antes. – Falei convicto.
- Eu sei que vai. – Concordou e um sorriso se abriu em seu rosto. Aquilo me deu confiança.
Antes de me afastar dela, lhe dei um beijo demorado na testa.
- Espere por mim, por favor. – Sussurrei em seu ouvido.


Afaste-me lentamente dela e caminhei pelo corredor, em direção à escada, onde desci. Despedi-me de Dianna e Eddie e os mesmos me acompanharam até a porta. Saí da casa de Dianna determinado a resolver minha situação com Olívia. Determinado e afasta-la de mim e de Demetria. Determinado a ter Demetria de volta. Mas, dessa vez, de verdade. Sem ninguém e nenhuma mentira para nos separar. 

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Capítulo 72 postado! É isso, aí, babies. Esses são os capítulos de hoje. Espero que vocês gostem e que estejam com bastante vontade de comentar. Hahahahaha. Beijocas e até segunda-feira! 

6 comentários:

  1. Aí bom demais. Mega feliz aqui. Tomara que o Nicholas resolva tudo logo, mas só de eles se entenderem já foi maravilhoso.
    Louca pelo próximo. Beeijao :)

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  2. Amei o Eddie e o Nick, muito legal. Aí tem que resolver logo. Quero essa Olivia se dando muito mal. Ela precisa de acertar com a Sel também. Cara perfeita a fic, mais que anciosa pelo próximo.
    Mila

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  3. Ed:: melhor pessoa kkkkkk
    com momentos assim que a gente percebe que não há possibilidade de não amar Nemi, fic maravilhosa.
    estava esperando a clássica, ou cliche, interrupção nesse final, do Eddie, mas ainda bem que não rolou.
    Essa parte estava muito boa pra ser interrompida k. bjs e ate sexta
    Ass.: Cys

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  4. Amei Eddie e o Nick, kkkkkkkk. Ri muito
    Tá perfeita, quero mais quero mais quero mais!
    Parabéns!

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  5. Mais mais mais mais mais mais e mais

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