"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Capítulo 52: Você vai querer conversar amanhã?





Capítulo Anterior:
Foi lá que Alex, descobriu que queria ser pintor e depois de descobri isso, toda a vez que íamos lá, ele levava um bloco de folhas brancas e lápis de colorido, para desenhar aquela paisagem. Levou muito tempo de pratica, mas quando Alex finalmente havia conseguido, foi como se ele, tivesse ganhado um prêmio.




Demi On
              
Cheguei ao lago, desci da bike e a prendi com um cadeado ao banco.
Caminhei até o outro lado da rua e fiquei na frente da cafeteria, que era em formato de Chalé, que realmente era um ambiente muito agradável. Entrei e me encostei ao balcão.
- Atendente: Olá! – Falou, sorrindo com simpatia. – O que você vai querer? – Perguntou.
- Demi: Hm... – Olhei o cardápio, que estava em uma grande tabela a minha frente. – Um... Um frappuccino, por favor. – Pedi.
- Atendente: Ok! Sai em 20 minutos... – Falou, saindo da minha frente.
Enquanto esperava meu pedido, tentava não pensar em Joe, mas estava realmente difícil. Pois o motivo de eu estar ali, era ele! Depois de 20 minutos, meu pedido havia chego.
- Atendente: Dez dólares. – Falou, me entregando o copo. Retirei o dinheiro, da bolsa, que estava totalmente amassado e lhe entreguei. Ele olhou para o dinheiro, fez cara feia e depois olhou para mim, dei de ombros e fiz uma careca, como se quisesse dizer: “É dinheiro!”
Saí da cafeteira, atravessei a rua e caminhei até o banco onde havia deixado minha bike.                              
Sentei-me ali e tomei com toda a calma do mundo, meu delicioso frappuccino. Terminei de beber e coloquei o copo em cima do banco, ao lado da minha bolsa, tirei meu diário e caneca. Sentei-me com as pernas para cima do banco, cruzadas e apoiei o diário nelas.
              “Estou aqui Alex, no lugar mais perfeito do mundo. No nosso lugar, no SEU lugar!
No lugar onde você descobriu que queria pintar, que por dias passou a pintar a mesma paisagem, sem desistir. Hoje eu vejo o quão orgulhosa, estou de você, por você nunca ter desisto. Porque no final você realmente conseguiu! Conseguiu desenhar a SUA paisagem!O perfume das flores continua o mesmo, na verdade, está melhor do que nunca. Mais viciante. Esse lugar parece que melhora a cada ano. Queria que você estivesse aqui para pode sentir quão bom, quão maravilhoso e quão viciante, está este perfume. O quão lindas estão essas flores, o quão lindo e límpido está este lago. A sua paisagem está perfeita, simplesmente perfeita. Mas eu infelizmente não estou aqui, para lhe falar sobre a sua paisagem,mas sim, eu adoraria falar o dia inteiro sobre este lugar, falar o quão ele está perfeito. O quão ele ficaria mais perfeito ainda, se você estivesse aqui. Estivesse aqui com o seu sorriso iluminado, que me fazia crer que tudo iria ficar bem. Que tudo iria ficar bem quando a chuva passasse, quando os trovões carregados parassem, quando a dor cessasse. Hoje mais do que nunca, eu queria que você estivesse aqui, para me dizer ‘Calma Demi, ele é mais um carinha babaca, é só o seu primeiro amor.’ Mas essa é uma coisa que infelizmente não acontecerá.
A verdade dói, a verdade machuca e a verdade me destrói. Lembro-me de quando fui internado, as medicações que me dopavam, me faziam ver estrelas, me faziam ver arco-íris, me faziam ver borboletas. Me faziam ver tudo, tudo, menos a realidade. Por dias eu achava isso, horrível, mas vendo hoje, eu preferia ver estrelas, arco-íris e borboletas, ao ter que ver, ter que SENTIR, dor e magoas. Eu sei que eu jamais magoaria Joe, sei que eu jamais o trairia, principalmente com Travis. Travis que é quase meu irmão, Travis que é um dos melhores amigos dele. Eu nunca trairia Joe, eu nunca faria nada para vê-lo sofrer. Principalmente algo assim. E o ver desconfiar de mim, dói... Dói demais.
– Respirei fundo. Larguei a caneta. Peguei meu cigarro e isqueiro da bolsa, o acendi e o coloquei na boca. Dei algumas tragadas, o coloquei na boca e voltei a escrever. – Não há motivos de tanta desconfiança, não há. Joe está vendo “estrelas”, vendo coisas que não existem, coisas que não são reais. E isso está acabando comigo. Porque eu vejo que por mais que eu diga 1milhão de vezes, que eu nunca o trairia, que eu nunca o magoaria, ele não acredita. E se as coisas estão assim, sem nós namorarmos, imagina se estivéssemos namorando. Dizem que relacionamentos são a base de confiança. Então, como eu teria um relacionamento com Joe, se ele não confia em mim?  Não é certo eu ter que me afastar de Travis, para fazer com que Joe confiasse em mim, até porque eu nunca conseguiria me afastar de Travis, é algo impossível...
         O que mais machuca é saber que, eu amo alguém que não confia em mim, isso sim, machuca... O amor, a falta de confiança. E sim, eu o amo. Eu amo Joseph Adam Jonas, eu amo o babaca Jonas. Acho que era amor desde o começo, mas a minha grosseria e arrogância, me cegaram. Porém, hoje eu vejo que eu o amo e o quero para mim, só que não posso estar com alguém que não confia em mim. E como eu disse, é isso que mais dói, eu amar alguém e esse alguém não confiar em mim... Eu amar Joe e ele não confiar em mim. Havia encontrado o significado do amor, mas ele não confiava em mim...
Amar... Confiar... Amar... Desconfiar... Amar... AMOR!”
                     Terminei de escrever e, guardei o diário e a caneta em minha bolsa,
levantei-me e peguei minha bolsa, a colocando sobre meu ombro, quando levantei meu olhar, levei um susto. Ele estava ali. Estava encostado em um árvore, logo atrás do banco onde estava sentada, a poucos minutos.
- Demi: Joe! – Falei assustada e ao mesmo tempo surpreendida.
- Joe: Oi... – Falou acanhado. Provavelmente estava com medo de se aproximar. Que bom! – Acho que precisamos conversar... – Falou, aproximando-se.
- Demi: Ah, agora você quer conversar? – Perguntei irônica. – Quer dizer que eu preciso lhe tocar coisas, para que você perceba que está errado e para que você queira conversar? – Perguntei seca. – Não quero conversar com você, Joe, na verdade, eu nem queria te ver e muito menos queria estar falando com você. Tenho que ir pra casa, prometi que chegaria antes do jantar. – Falei, me agachando e retirando o cadeado da minha bike. Peguei minha bike, guardei o cadeado na bolsa e sai com a bike na mão.
- Joe: Você vai querer conversar amanhã? – Perguntou baixinho. Olhei para trás e ele estava parado, me olhando. O olhar estava triste, e isso cortou completamente meu coração, mas precisa ser dura. Ele não pode fazer as coisas que pensa e achar que eu sempre o perdoarei.
- Demi: Talvez! – Falei seca e subindo na bike.
                  Comecei a pedalar o mais rápido que pude, mas logo minhas pernas
fraquejaram e fui obrigada a parar, desci da bike, encostei-a no meio-fio e me sentei também meio-fio. Coloquei minhas mãos no rosto e apoiei meus braços nos joelhos. Senti meu rosto arder e quando dei por mim, já estava chorando. Chorando por causa dele. Porque eu o amava, porque eu nunca havia sofrido por amor, nunca tive um primeiro amor em toda minha vida e ele era meu primeiro amor, minha primeira dor de amor. Isso estava acabando comigo, porque eu não queria me sentir assim. Fraca, impotente e dependente de alguém.
É isso que o amor faz com as pessoas? As deixa fraca dependente de outra? Isso é horrível! A imagem de Joe me perguntando “Você vai querer conversar amanhã?”, só me deixou pior do que eu estava. Por que ele tinha que ser tão babaca? Por que tinha que perceber logo agora que o amava? Por que eu não podia apenas sentir aquele sentimento forte e inexplicável por ele? Não precisa ser necessariamente amor. Mas infelizmente – ou felizmente – era amor. Amor é como os dois lados de uma mesma moeda: Há os momentos bons e há os momentos de ruins.  Pelo jeito que eu já havia experimentado o primeiro lado, o lado bom e, agora estava experimentando o segundo lado, o lado ruim. O lado que sem duvidas, doía mais.
Essas malditas lágrimas pareciam que nunca iam parar, pareciam uma cachoeira. E o mesmo tempo que isso me doía, também me irritava. As pessoas que passavam por mim, me olhavam com aflição, dó e curiosidade. Estava louca para levantar e perguntar qual era o problemas delas, mas infelizmente – ou felizmente, porque bater nas pessoas não é tão legal assim – as minhas pernas ainda estavam fracas e, eu não podia me levantar.
                     Finalmente as lágrimas pararam, sentia meu rosto inchado e ainda quente.
Levantei-me, sentindo que minhas pernas estavam firmes novamente, peguei a bike e subi na mesma, comecei a pedalar de volta para casa. Cheguei ao condomínio e pedalei até o meu AP, continuei pedalando até a garagem, fui até a área das bicicletas e coloquei a minha lá. Depois caminhei até dentro do prédio, onde peguei o elevador. O elevador parou e eu saí. Caminhei até a porta da minha casa, onde abri a mesma com a minha chave. Entrei e fechei a porta. Meu pai estava sentado no sofá, assistindo o jogo de futebol do seu time, Los Angeles Galaxy. Detalhe, ele estava até vestindo a camisa do tal time. Achei isso engraçado e dei uma risadinha baixa.
- Patrick: Oi, filha. Não quer se sentar aqui comigo e assistir o jogo? Aposto que hoje o meu timão ganha, estávamos esperando tanto por esse jogo, que é impossível perdemos. Afinal, os caras treinaram pra caralho. – Meu pai só falava palavrões, quando assistia jogos de futebol.  Incrível isso. – E se perderem é porque são muito burros. Mas acho difícil. – Falava com uma empolgação infinita.
- Demi: Ah, pai, vamos deixar para outra, pode ser?! Estou cansada! – Falei desanimada. – Onde está Carmem? – Perguntei.
- Patrick: Está na cozinha! – Falou, com os olhos colados na tv.
Caminhei até a cozinha e lá estava Carmem, preparando o jantar.
- Carmem: Oi, Demi. Joe veio aqui atrás de você. – Falou, enquanto picava algo.
- Demi: Ah! – Falei desinteressada.
- Carmem: Sei que vocês brigaram, mas logo logo, tudo se resolve. Você vai ver só. – Falou e me olhou, ela sorriu. Sorri de volta.
- Demi: É talvez né... – Falei ainda desanimada. – Bem, vou deitar-me. Será que você poderia me chamar, quando o jantar estivesse pronto? – Perguntei. Ela concordou com a cabeça.
Caminhei saindo da cozinha, subi as escadas e caminhei mais um pouco, até chegar ao meu quarto. Entrei em meu quarto, fechei a porta e caminhei até o closet. Onde peguei um shorts de moletom preto, uma camisa de Joe – que ele havia esquecido aqui -, minha toalha e roupas íntimas. Tomei um banho demorar, relaxante e gostoso. Saí do banheiro já vestida e me joguei em minha cama. Quando percebi, estava chorando novamente. O amor é confuso, é complicado e quando isso é a primeira vez, parece que é tudo em triplo. Ao mesmo tempo que, queria bater em Joe, também queria beija-lo e abraça-lo. Ao mesmo tempo que, queria Joe longe, o queria mais perto ainda.
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Voltei pessoas, meu notebook voltou e eu voltarei a postar, MAS - por que sempre tem que ter um "mas"? - Mas provavelmente semana que vem, eu terei que levar novamente meu notebook para o técnico de novo, porque ele ainda tem que fazer umas paradas que eu não sei exatamente o que eh. Enfim, me desculpem por fazer vocês esperarem tanto. Espero que vocês gostem do cap 52. 6 comentários p próximo cap!!

6 comentários:

  1. UHUULL !!PRIMEIRA A COMENTAR!!!!enfim q bom q os caps não sumiram,eu ja estava mto curiosa para ler o cap 52 .ta mto perfeito!!!!!posta logo bjus

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  2. Perfeitoo! Ainda bem que postou tava quase morrendo aqui! Posta Logo! Bjoo

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  3. Outro cap please necessito

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  4. Opá tah perfeito o cap

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  5. cara tah mt bom posta mais

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  6. Adorei ;; *-----------*
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    Amo seu blog u.u

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