"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Capítulo 66: Nossa, achei que você me amasse...


Capítulo Anterior:
Não estava conseguindo dormi, então fiquei ali abraçada em Joe e fazendo caricias nele, uma forma de deixa-lo relaxado, tranquilo. Esperando que ele acordasse e me dissesse algo, me pedisse ou até mesmo me mandasse fazer algo.




Demi’s POV
                Abri os olhos vagarosamente e percebi que havia dormindo sem querer.
Passei meus braços – que já não estavam mais abraçados ao corpo quente de Joe – no lado onde Joe deveria estar dormindo, olhei para o tal lado e vi que ele já não estava mais ali. Levantei lentamente meu tronco, sentando na cama com as pernas ainda esticadas, me espreguicei e cocei os olhos. Realmente Joe não estava ali e parecia que já havia saído a um certo tempo. Mas a onde ele estava? Olhei para o relógio em cima do seu criado-mudo e a hora marcava 15:35. Escutei barulhos de panelas vindo da cozinha, me levantei e sai do quarto de Joe, caminhando até a cozinha. Chegando a cozinha senti meus pés frios, olhei para baixo e vi que só calçava as meias, dei de ombros e continuei andando até Joe. Ele estava de costa para mim, estava sem camisa, apenas com a calça de moletom. Por que ele está assim? Está frio! O abracei por trás, envolvendo totalmente sua cintura com meus braços e o puxando para trás delicadamente. Percebi que ele sorriu.

Joe’s POV
              Acordei atordoado e com a cabeça latejando um pouco, provavelmente era por
causa da pancada que levei de Paul... Só de pensar nesse homem, meu sangue já fervia. Em uma tentativa de não rasgar minha camisa, a retirei sentindo meu corpo ferver de raiva. Senti alguém me abraçando fortemente, como se não quisesse nunca me soltar. Olhei para o lado e Demi estava dormindo. Sorri ao vê-la dormindo, na minha cama, comigo e de conchinha. Mas em segundos meu sorriso sumiu ao ver que apesar de estar dormindo, sua expressão era preocupada. Ela suspirou pesado. Inclinei-me e depositei um beijo lento em sua testa, a expressão dela suavizou um pouco. Isso me acalmou um pouco.
Meu estômago estava reclamando, estava com fome! Mas não queria levantar, não queria deixar Demi. Me virei, ficando frente a frente com ela, admirando-a enquanto dormia. Fiz caricias em seu cabelo e em seu rosto. Ela suspirou lentamente e um leve sorriso surgiu em seus lábios, enquanto dormia. Alívio! Essa foi a sensação que invadiu meu corpo. Meu estômago reclamou mais uma ou duas vezes e eu me vi obrigado a levantar, para fazer algo para comer.
Levantei-me lentamente, para que não acordasse Demi, calcei minhas sandálias e olhei rapidamente no relógio, marcava 14:55. Saí do quarto, deixando a porta entreaberta e desci a escada. Cheguei á cozinha e comecei a pegar os ingredientes da minha famosa panqueca. Peguei um prato grande e mais dois pratos de tamanho médio, os colocando em cima da bancada. Acendi o fogão, coloquei a frigideira e depois despejei o óleo dentro dela, esperando que ela esquentasse um pouco para pôr a massa e fazer. Depois de alguns minutos o óleo dentro da frigideira já havia esquentado e eu pus a primeira rodela de massa para começar a fazer as panquecas. Peguei o prato maior, que estava na bancada e pus em cima da pia ao lado do fogão, colocaria as panquecas feitas ali.
                 Depois de um certo tempo fazendo panquecas e as colocando em cima no prato, senti braços envolvendo-se em minha cintura. Era ela! Sorri involuntariamente, só ao sentir seu toque. Ela começou a deslizar as mãos desde meu peito até meu umbigo.
- Demi: Que cheiro gostoso... – Falou manhosa. Encostou sua cabeça nas minhas costas.
- Joe: Se você continuar assim, eu vou queimar as panquecas e vamos ter que comer panquecas queimadas. – Falei divertido. Ela gargalhou. Só de escutar essa gargalha, meu dia melhorou cem por cento.
- Demi: Sinto-me inútil, você sabe fazer panquecas e eu não sei fazer nada. – Falou fingindo indignação. Ela se afastou de mim, mas eu ainda conseguia sentir seu corpo quente ao meu.
- Joe: Bem, você pode fazer suco de saquinho. – Falei debochado. Ela gargalhou.
- Demi: Você é terrível Joseph Jonas! – Falou cínica. Dessa vez eu que gargalhei.
- Joe: Ou você faz isso e finge que é útil, ou continua sendo inútil. – Falei divertido. Nós rimos.
- Demi: Certo, Sr. Eu Faço Panquecas – gargalhei alto –, onde está o suco, jarra e copos? – Perguntou, me olhando. Ela estava do meu lado.
- Joe: Jarra está no terceiro balcão da esquerda, em baixo; copos no primeiro balcão da direita, em cima e eu espero que você alcance! – Falei divertido. Ela me deu um tapa no braço. – Ai! Doeu!
- Demi: Era para doer! – Falou óbvia, mas em seguida riu. – E o onde está o suco? – Perguntou.
- Joe: Primeira gaveta do balcão da direita.
Depois que eu indiquei os lugares a Demi, caminhou em busca das coisas. Primeiramente, ela pegou a jarra, depois o suco e por último, para pegar os copos, ela pegou uma cadeira para poder alcançar os copos. Fui obrigado a me virar para ver isso. Comecei a rir, quando ela subiu na cadeira e mesmo assim, teve que esticar os pés para pode alcançar os copos. Caminhei até ela, segurando suas pernas para que ela não corresse risco de cair.
- Demi: Sr. Panquecas, suas panquecas vão queimar! – Falou divertida e olhou pra mim.
- Joe: Prefiro panquecas queimadas, do que uma namorada toda roxa. – Falei divertido. – Srta. Baixinha. – Entrei na brincadeira.
- Demi: Você é muito idiota mesmo! – Falou e pegou os copos. – Pega! – Esticou os copos para mim, os peguei e os coloquei em cima da bancada.
- Joe: Te ajudo a descer! – Falei esticando meus braços. A segurei pela cintura, enquanto ela apoiava os braços dos dois lado de meu ombro. Ela pulou e eu a segurei pela cintura com certa força, fazendo com que nossos corpos se colassem.
Podia sentir a respiração de Demi bater no meu rosto e assim como a minha, a respiração dela já estava falha. Nossos rostos se aproximaram automaticamente, as pontas de narizes se encostaram e nossos lábios se roçaram. Colei totalmente meus lábios aos de Demi e aprofundei o ato para um beijo. Minha língua pediu passagem e de imediato foi concedido.
As mãos de Demi subiram para minha nuca, ora fazendo um carinho gostoso no local ora puxando meus poucos fios de cabelo que tinham ali. A sentei no banco, me encaixei entre suas pernas e ao mesmo tempo a puxei mais pra mim. Ela entrelaçou suas pernas em minha cintura, fazendo com que todo espaço entre nós sumisse imediatamente. Nosso beijo era rápido, muito rápido. Nossas bocas estavam saciando uma a outra, nossas línguas estavam saboreando nossos gostos. Parecia que a cada vez que nós nos beijávamos, descobríamos gostos diferentes. Mas não, era sempre o mesmo gosto. Só que nós tínhamos um desejo tão grande um pelo outro, que nunca nos cansávamos de estarmos assim, um junto do outro, um colado ao outro... Isso é bom, é gostoso!
Demi separou seus lábios dos meus e eu já queria beija-la novamente. Assim como eu, ela estava ofegante, tentando controlar a respiração descompensada. Ela começou a rir.
- Demi: Sr. Panquecas, acho que as suas panquecas queimaram. – Falou divertida e ainda rindo. Olhei para frigideira que estava saindo fumaça e o cheiro de queimado já era evidente.
Saí do meio das pernas de Demi e corri até a frigideira. Cheguei lá e vi as panquecas totalmente torradas. Demi continuava a rir.
- Joe: Essas aqui são pra você! – Falei divertido.
- Demi: Nossa, é assim que você trata sua namorada? Bom saber... – Falou, fingindo-se ofendida. Ela desceu da cadeira e a pós novamente a frente da bancada, onde era seu lugar.
- Joe: Não... Mas como eu sou um cara muito esperto e muito bom, fiz bastante panquecas. – Falei divertindo, mostrando a ela o prato cheio de panquecas. – E vou deixar você comer essas que estão boas... Mas, você vai ter que jantar aqui sexta-feira e dormi aqui no final de semana. Combinado? – Perguntei, pondo o prato em cima da bancada. Demi se sentou em uma das cadeiras.
- Demi: Bem, primeiro eu tenho que experimentar as suas panquecas! Vai que eu não goste. E se eu aprova-las, sim, eu venho jantar e dormir aqui... – Falou divertida. Sentei-me ao seu lado.
- Joe: Pois bem, coma! – Coloquei a panqueca em seu prato, depois despejei a calda de chocolate. Ela começou a mastigar e fez uma cara sapeca. – E então? – Perguntei divertido. Coloquei uma panqueca em meu prato, em seguida a calda e comecei a comer.
- Demi: Você faz panquecas deliciosas... – Falou sorrindo, como uma criança que acabara de ganhar doce. – Mas sabe o que falta? – Perguntou rindo.
- Joe: Bom saber que gostou. – Falei contente. – O que falta? – Perguntei curioso.
- Demi: O suco que você não me deixou fazer! – Falou divertida. Nós rimos.
- Joe: Deixa que eu faço, Srta. Sou Inútil! – Falei divertido. Rimos mais uma vez.
- Demi: A culpa é sua! – Falou, entre garfadas.
 Fiz o suco e servi nos dois copos que estavam ali, entreguei um copo para Demi, que pegou e tomou um grande gole. Ela comeu umas três panquecas e eu provavelmente comi mais, como sempre. Ela parecia uma criança feliz comendo aquelas panquecas. E eu me perguntava se era porque as minhas panquecas eram realmente boas ou porque havia outro motivo. Sentei-me novamente ao lado de Demi, a admirando enquanto ela comia animadamente as panquecas. Realmente ela parecia uma criança, lambia os dedos que estavam sujos por causa da calda e nos cantos da boca também estavam sujos de calda. Voltei a comer. Ora comia ora olhava Demi se deliciando com as panquecas.
- Demi: Nossa Joe, você faz umas panquecas maravilhosas! Sério mesmo! Acho que vou casar com você, só para comer essas panquecas todos os dias. – Falou divertida, enquanto terminava de comer. Soltei gargalhadas.
- Joe: Nossa, achei que você me amasse... – Falei, fingindo-me ofendido.
- Demi: Eu não amo mais você, agora eu amo suas panquecas. – Falou divertida. – E vou te contar um segredinho... – Falou baixinho.
- Joe: O que? – Perguntei curioso.
- Demi: Suas panquecas dão de 10 á 0 nas panquecas da Carmem! – Falou divertida. Nós rimos.
- Joe: Vou contar pra ela! – Ameacei. Ela gargalhou. – Tá sujo aqui! – Falei, esticando minha mão até seu rosto e limpado os cantos sujos de calda de chocolate. Ela sorriu e eu acabei sorrindo feito um bobo.
Depois que terminamos de comer, Demi me ajudou a lavar a louça. Ao invés de realmente limparmos a cozinha, ficamos mais jogando água um no outro, ou dando com a toalha da louça um no outro, ou só ficamos trocando beijos, caricias e passadas de mãos. Mas depois de um tempo, realmente lavamos as louças sujas. Voltamos ao meu quarto, onde deitamos em minha cama.
O dia havia realmente sido muito bom, tudo o que havia acontecido com meu pai, naquele dia, parecia ter sido apenas um terrível pesadelo. E tudo isso graças a ela, que me fazia esquecer os piores pensamentos e só me ter pensamentos bons, tranquilos e positivos.
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E aí está o capítulo 66. Queria me desculpar, porque ontem eu pude postar por causa do TCA, mas aí está. Espero que vocês gostem, porque tentei dar o meu melhor. 6 comentários pro próximo cap!! Bjs

8 comentários:

  1. AAAAAAH COMO SEMPRE TA PFTO ESSE CAP, MAS AWN Q MEIGUISSE DELES AWN AWN AWN. Posta logo, caso contrario eu vou te infernizar no tt hehehe, te amo sksvslsabks

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  2. Ai meu Deus ,esse capitulo foi perfeito,mto fofo .To loca pra saber o q vem depois.Posta logo!!!

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  3. que deusooooooo aiii amo quando o joe fala bem da demi

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  4. da mt lindo meixxmo, juru *_* ate chureie

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