"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Capítulo 81: Nós precisávamos um do outro.

Capítulo Anterior:
Eu não perderia ela, eu a amava demais para perde-la e eu sabia que eu nunca havia sido tão feliz, antes de conhece-la. Queria aproveitar daquela felicidade até onde me fosse permitido e eu sabia que ainda não era a hora de eu deixa-la ir. Sabia que ela ainda seria minha por muito mais tempo. Jamais desistiria dela e algo me dizia que, ela também não desistira de mim.



Demi’s POV
Estava cansada de Trace, eu havia o aturado por duas semanas e atura-lo fora da escola, onde eu deveria é ter paz, descanso, já era demais. Não sou de ferro! Certo, admito que teve momentos (raros) na biblioteca, que eu ri com ele, como disse: Não sou de ferro. Porém, esses momentos foram raros e na metade do tempo eu ficava quieta, apenas escutando ele dizer o que eu precisava fazer no trabalho. Ele ficava jogando piadinhas – que na maioria das vezes eram sobre meu termino com Joe – para o ar, mas eu consegui ter paciência o suficiente para ignora-lo.
Falando em Joe... Ah, como eu estou com saudades daquele jogadorzinho de futebol de merda. Muitas saudades! 

Quando eu estava naquela mesa, ao lado dele, sentido seu perfume, que eu não havia esquecido, me dava vontade de agarra-lo e beija-lo.
Um mês sem Joe, para mim foram uma verdadeira tortura, mas confesso que foram um pouco mais reconfortantes do que os dias que nós passávamos brigando por causa de Trace.
Eu chorava todos os dias, ás vezes mal conseguia comer ou dormir, vivia fumando e escrevendo no diário compulsivamente. Alex estava sendo meu refúgio e confesso que tenho me sentido pior. 

Retirei meu celular da bolsa-carteira, para ver a hora e o visor marcava 23h55m e depois o coloquei de volta. Caminhei com pressa até o parque, que eu costumava ir.
Chegando ao tal parque estava tudo escuro, na verdade, quase escuro, havia um dois postes com luzes, que davam uma iluminação perfeita e sombria. Andei até o banco mais próximo de um dos postes e sentei-me ali mesmo. Retirei o meu maço de cigarro e isqueiro da bolsa-carteira. Acendi um cigarro e pus em minha boca.
Retirei o cigarro por vezes de minha boca, para poder traga-lo.
Enquanto fumava, comecei a pensar como eu estava cansada. Cansada de ter que aturar Trace, cansada de sentir saudades de Joe, mas ao mesmo tempo, quando estava com ele, ter que ouvir seus discursos de desconfiança. Cansada de não poder ter meu irmão junto de mim, a única pessoa que me entendia, cansada de escrever todos os dias, mas nunca ver resultado. Comecei a sentir aquele velho sentimento de angústia, o mesmo que eu sentia quando estava em Londres. 

Admito que ter vindo morar em L.A, foi uma das melhores coisas que já me aconteceu. Conheci tantas pessoas boas, tantos amigos bons. Amei, amo e fui amada, agora só não sei, se ainda sou amada... Porém, ao mesmo tempo que L.A me fazia bem, também me fazia mal. Arranjei soluções para alguns ferimentos em meu coração, mas também arranjei mais problemas para o mesmo... Será que valeria a pena voltar para Londres, tentar me entender com minha mãe e Eddie?
Meus pensamentos foram interrompidos, quando uma mão gélida tocou meu ombro. No mesmo instante minha respiração ficou mais pesada e eu me levantei rapidamente.
Assim que olhei o rosto que a tal mão pertencia, minha expressão passou de desesperada para insegurança.
- JOSEPH! – Gritei. Minha respiração ia se normalizando aos poucos. – Quer me matar? – Perguntei. Ele permaneceu do outro lado do banco, agora, com as mãos no bolso. Ele tinha um sorriso brincalhão na face. – Não tem graça! – Falei séria. Seu sorriso desmanchou-se em questão de segundos.
- Desculpe-me! – Ele falou baixo. Deu a volta no banco e sentou-se no mesmo, pondo as mãos no acento. – Não deveria estar aqui... Está tarde, deveria ter ido para casa. – Ele falou me encarando.
- Eu sei, é que precisava pensar. – Falei, sem olha-lo. Encostei-me no poste. Joguei o cigarro no chão e em seguida pisei em cima do mesmo.
- Achei que tinha parado com isso... – Joe falou em tom de decepção. Senti meu rosto corar rapidamente.
- Ultimamente, essa é a única coisa que tem me acalmado. – Falei baixo, ainda sem olha-lo.
- Você sabe que eu não mordo, não é? – Ele perguntou e senti seus olhos em mim.
- Sei, mas por que está dizendo isso? – Perguntei confusa.
- Porque você pode se sentar ao meu lado, não precisa ficar aí. – Ele falou, batendo a mão no lugar vago no banco. Revirei os olhos e mordi meu lábio inferior, mas por fim, acabei me rendendo e indo sentar ao seu lado.
A cada passo que eu dava, até me sentar no banco, os olhos de Joe pareciam estar grudados em mim. A sensação foi estranha, mas foi boa. Sentei-me ao seu lado, cruzando minhas penas em cima do banco, ao fazer isso Joe sorriu.
- Como você está? – Ele perguntou, me olhando.
- Estou respirando. – Falei e ri sem humor. – E você? – Perguntei.
- Posso dizer que estou bem. – Ele falou sério. – Consegui dormi nas últimas noites... – Falou divertido. Soltei uma risadinha sem humor, assim como ele.
- Bom saber que um de nós está conseguindo dormi. – Falei meio amargada, ríspida. Ele me olhou e sua preocupação parecia ter crescido.
- A única coisa que você tem feito para se acalmar é fumar, não é Demetria? – Ele perguntou sério. Eu sabia exatamente o que ele queria dizer com aquela pergunta. Ele queria saber se eu não estava me automutilando.
- Não! – Falei, um pouco mais alto. – Não estou fazendo isso que você está pensando, Joe. Só estou fumando. – Falei, o olhando.
- Certo... E por que você disse a Miley que não podia beber? – Perguntou desconfiado.
- Meu pai me obrigou a ir numa psicóloga idiota e ela mandou que eu tomasse antidepressivos. – Falei emburrada. Revirei os olhos. – Coisa ridícula! – Falei e ri amarga.
- Se você está mal, então não é ridículo. E seu pai quer o seu bem, você sabe disso. – Ele falou sério.
- Mas eu estou bem! – Falei ríspida, agora o encarando. Percebi que eu e Joe estávamos próximos demais um do outro.
- Você sabe que não está e eu também sei que não. Porque eu não estou bem. Nós sabemos o motivo da sua, da minha, da nossa dor. Eu não quero mais isso, Demi. Ter que ficar longe de você, ter que me limitar a “Oi” ridículos e troca de olhares medíocres, que querem dizer muito mais. – Joe falou se aproximando.
- Mas foi você que quis assim. Você que não confiou em mim e acabou que aconteceu isso, Joe. – Falei meio revoltada e em seguida me levantei rápida. Uma súbita vontade de chorar me atingiu, mas eu me segurei. Não iria chorar!
- Eu sei, porra! Eu estraguei tudo, eu sei! Mas eu simplesmente não posso ficar longe de ti. Será que você não entende isso? Durante esse um mês sem você, fiquei pior, muito pior, de quando a Blanda tinha ido embora. Simplesmente não consigo olhar para você de segunda á sexta-feira, ou até mesmo nos finais de semana, e não querer te abraçar, te beijar... Te ter comigo, nos meus braços. – Ele falou sério, eu não o olhava, pois estava de costas e nem tinha coragem para isso.
- Joe, não podemos! Nós precisamos de um tempo... – Falei baixo, não aguentei e comecei a chorar.
- Um tempo? – Ele perguntou sarcástico. – Tempo para que? O tempo que nós precisávamos já foi. Quer mais tempo para quê? Para ficar sofrendo? Para nós dois ficarmos sofrendo? – Ele perguntou. – Eu não, Demi. – Senti a respiração de Joe batendo em meu pescoço.
- Se estamos juntos sofremos por causa de Trace... – Ele me interrompeu.
- Foda-se o Trace! Finalmente eu consegui pôr isso na minha cabeça! O que me importa é você, meus amigos e minha família, mas a cima de tudo, você... Comigo! Você não é a Blanda, as coisas com você não vão ser iguais, eu sinto isso e eu sei disso. Mas acho que eu precisei sofrer um pouco, precisei ficar noites sem dormir, para poder entender isso. Para que, finalmente, isso tudo entrasse na minha mente! – Falou, pondo suas mãos em cada um de meus braços.  – Olhe para mim, Demi... Por favor, olhe para mim. – Ele pediu.
Virei-me lentamente até que meus olhos encontraram os dele e foi neste momento que a realidade me atingiu com força. Havia se passado um mês, mas pareciam anos e eu me sentia completamente destruída por não ver aqueles olhos todos dos dias. Sentia-me destruída por não ser tocada por aquelas mãos, por não ser protegida por aqueles braços. Eu precisava dele, assim como ele precisava de mim. Nós precisávamos um do outro, como alguém que precisava de ar.
Ele subiu uma de suas mãos até minha nuca e ali ficou, encostou sua testa na minha, fazendo-me encara-lo fixamente. Sua respiração me acalmava e ao mesmo tempo me deixava louca.
- Vamos tentar de novo, não quero ficar longe ti... – Ele falou baixo, com seus lábios quase encostados nos meus.
- Não, não, não... Não podemos, você sabe. – Falei baixo, olhando para sua boca e depois para seus olhos. Eu estava relutando, relutando por medo. Mas eu sabia exatamente o que eu queria.
- Podemos sim, você sabe que podemos... Sabe por quê? – Ele perguntou.
- Por quê? – Perguntei.
- Porque eu amo você. – Dito isso, ele me beijou.

Quando os lábios de Joe tocaram os meus, foi como se uma explosão de fogos de artifícios estivesse saindo de dentro do meu peito. O chão parecia ter sumido, como se eu só pudesse sentir uma de suas mãos na minha nuca e a outra na minha cintura. Como se eu pudesse sentir seu terrível (maravilhoso) hálito de cerveja misturado a chiclete de melancia. Ah, como eu amava aquele gosto, como eu senti saudade daquele gosto.
Uma de minhas mãos foi para a nuca de Joe e a outra foi em direção ao seu cabelo, bagunçando o mesmo.
 
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Capítulo 81, postado! Hmmmmmmmm, sinto cheiro de capítulo hot vindo por aí e vocês? Segurem as calcinhas. HAHAHAHAHAHAHAHA. E não, a Demi não está grávida. Enganei de vocês! Não costumo fazer fanfics com gravidez na adolescência, espero que isso não seja um problema para vocês. 
Enfim. Espero que estejam gostando e comentem o que está achando da fanfic. Beijocas! 

AMANHÃ SAI A TERCEIRA PARTE DE LITTLE GIRL, I PROMISE!

6 comentários:

  1. Dear god, de todas as fanfics jemi que eu leio, esse é o MELHOR casal jemi, sei lá, eles são o "casal problema" isso me atrai pra caralho. Inclusive você poderia postar little girl hoje, faria sua linda leitora felizzzzzz! Posta logoooo

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  2. Geralmente sempre engravidam e tals, as vezes fica repetitivo. Estou amando de verdade. Próximo é HOT!!! Como assim produção? kkkkkkk
    Quero mais poooor favoooooor
    Beijos Fabíola Barboza

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  3. MDS essa fic tá perfeita, e senti um alivio ainda bem que a Demi não tá grávida, kkkk não é nem um problema isso :3 na verdade também não gosto muito de fics da Demi grávida cedo ;/ mas enfim espero um hot ein 66' kkkkkkk
    ~~LE EU PERVERTIDA~~ a fic tá ótima <3

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  4. A fic tá otima!!!!Não consigo para de ler e reler !Posta mais!!!
    Bjus Carol

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