Capítulo 82: Sua punição é essa...

Capítulo Anterior:
O chão parecia ter sumido, como se eu só pudesse sentir uma de suas mãos na minha nuca e a outra na minha cintura. Como se eu pudesse sentir seu terrível (maravilhoso) hálito de cerveja misturado a chiclete de melancia. Ah, como eu amava aquele gosto, como eu senti saudade daquele gosto. Uma de minhas mãos foram para a nuca de Joe e a outra foi em direção ao seu cabelo, bagunçando o mesmo.

CAPÍTULO HOT
Se não tiver maturidade para ler certas coisas, não leia!

Joe’s POV

Demi e eu continuamos ali, nos beijando, como se estivéssemos fora da realidade. E de certa forma, estávamos. Naquele momento a única coisa que nos importava, era um estar em conexão com o outro. Ela era a minha realidade. Aquela era a nossa realidade.
Apertei mais o corpo de Demi contra o meu e ela suspirou entre o beijo, fazendo-me sorrir de leve. 
Sentia o ar faltar em meus pulmões, mas eu preferia morrer por falta de ar ao ter que afastar a boca de Demi da minha.

Caminhamos ás cegas até meu carro, vez ou outra, quase caímos ou esbarrávamos em coisas pelo chão ou postes, mas aquilo pouco nos importava. 
Chegando ao meu carro, pressionei o corpo de Demi contra a porta do passageiro e meu corpo. As mãos dela foram, rapidamente, parar em meus bolsos procurando a chave do carro para pôde abri-lo. 
Percebi que Demi não estava conseguindo achar as chaves, então, separei meus lábios dos delas e procurei eu mesmo as chaves.
- Rápido, Joe... – Ela falou manhosa, enquanto abria o cinto de minha calça. 
- Calma, caralho! – Falei pouco irritado. Ela riu novamente. 
Quando vi meu cinto estava nas mãos de Demi.
- Aqui! – Falei, pegando a chave na mão e já abrindo a porta de trás.

Sem esperar, Demi me empurrou com tudo no banco de trás, fazendo com eu me deitasse de imediato e em seguida, ela subiu em cima de mim, pondo suas pernas de cada lado do meu corpo.
Ela pegou o meu cinto e pôs em volta de meu pescoço, em seguida puxou pelos dois lados, fazendo com que minha cabeça ficasse suspensa. Então, ela me beijou ferozmente.
O beijo de Demi era com urgência, sua língua se entrelaçava e desentrelaçava rapidamente e freneticamente com a minha. Senti-a explorar e preencher cada parte de minha boca, com pressa... Faminta.

Minhas mãos foram parar na bunda de Demi, apertando-a e puxando-a um para cima de meu membro já rígido. Ela gemeu baixo entre o beijo. Sorri. 
Demi largou o cinto, deixando que o mesmo caísse do banco para o chão, em seguida tirou minha camiseta xadrez, jogando para o banco da frente – o do motorista, especificamente. Depois, ela pôs suas mãos por dentro da minha camisa preta, arranhando lentamente meu abdômen, com suas unhas curtas. Aquilo me excitava... E muito!
A cada toque de Demi sobre mim, eu sentia que iria explodir. Explodir de tesão! 
Minha calça ficava a cada segundo mais apertada e eu não via a hora dela estar fora de mim.
As mãos de Demi foram parar novamente na barra de minha camisa e em seguida puxou-a para cima. A camisa teve o mesmo destino de minha camiseta xadrez.

Demi voltou a beijar meus lábios, mas o beijo não se intensificou. Primeiramente beijou e mordeu meu lóbulo e sussurrou em minha orelha com a voz sensualmente rouca:
- Senti saudade disso... – Ela passou as duas mãos em meus braços. – Senti saudade do seu cheiro... – Ela passou lentamente a mão por meu pescoço, fazendo-me uma caricia. – Senti saudade da sua pele... – Ela tocou meu abdômen. E sua mão foi descendo. Eu sentia que iria gozar a cada palavra que ela falava. Não aguentaria, se ela continuasse me torturando desse jeito. – Tão quente, na minha tão fria... – Ela tocou meu membro por cima da calça. Gemi.
- Você quer me enlouquecer? – Perguntei com a voz falha.
- Não... Ainda. – Dito isso, ela voltou a descer os beijos. 
Passou por pescoço, clavícula, peito, abdômen... Chegando ao meu umbigo ela lambeu lentamente.

Neste momento, Demi abaixava minhas calças lentamente e após minutos de tortura, eu vi finalmente, minha calça estava fazendo companhia ao meu tênis, que foi retirado minutos antes, no chão. Estava vestindo apenas uma cueca preta.
Antes que Demi começasse a fazer, o que eu já imaginava, percebi que ela inda estava vestida. Segurei seus braços e ela me olhou confusa.
- Você não acha que estamos em desvantagem? – Perguntei, sorrindo malicioso. Ela riu.
- Talvez... – Ela respondeu, mordendo o lábio inferior. – O que você fará quanto a isso? – Perguntou provocativa.
- Irei puni-la. – Falei sacana, ainda sorrindo malicioso.
- Como? – Ela perguntou, aproximando-se.
- Assim. – Segurei seus braços com mais força e sem que ela esperasse – e com dificuldade, já que estávamos dentro de um carro –, inverti as posições, ficando em cima dela.
- E agora? – Ela perguntou ofegante, mas ainda provocativa.
- Agora começa sua punição, Lovato. – Falei malicioso e sorrindo do mesmo modo.

Demi vestia uma blusa de ombro caído preta com mangas cumpridas e um shorts jeans rasgado, enquanto calçava um AllStar preto sem meias. A primeira coisa que fiz foi retirar seu tênis e deixa-lo junto com as minhas coisas. 
Assim feito, minhas mãos estavam, agora, na barra da blusa de Demi e sem mais demoras, eu retirei a blusa com violência, quase rasgando a mesma.
- Ui... Selvagem! – Ela falou provocativa. Ri.
- A não ser que você esteja gemendo, eu prefiro que você fique quieta. – Falei e sorri malicioso. Ela riu.
Seus seios agora estavam cobertos apenas pelo sutiãvermelho rendado sem alças.
- Vermelho... – Falei e mordi meu lábio inferior. Ela sorriu.

Retirei o sutiã de Demi e assim que ele foi parar em minhas mãos, cheirei-o. E ele tinha o melhor cheiro... O cheiro dela.

Beijei o pescoço de Demi e distribui por ali vários e vários chupões, cada um pior que o outro. Queria deixar a minhamarca. Depois desci meus beijos para sua clavícula, vale entre os seios e por fim, abocanhei seu seio esquerdoenquanto apertava levemente o seio direito. 
Depois de alguns minutos, recomecei o processo no seio direito. 
Algum tempo depois, escutando Demi gemer meu nome,desci minha mão, que estava em seu seio esquerdo. Passei por sua barriga, dando leves beliscões, o que a fez gemer um pouco mais alto. Cheguei até o botão de seu shorts, abri-o e depois desci o zíper, e com certa dificuldade retirei o shorts de Demi só com a uma mão. Passei minha mão por cima de sua intimidade e ela estava toda molhada.Safada, toda molhadinha!  Pensei.
Enfiei três dedos na sua intimida e ao senti-los, Demi gemeu duas vezes mais alto do que antes.
Comecei a mover meus dedos dentro dela enquanto chupava seus seios, agora, ora esquerdo ora direito. Ela gemia cada vez mais alto. Cada gemido mais descontrolado, mais desesperado que o outro. Aquilo era música boa aos meus ouvidos. Estava me sentindo no paraíso. Na verdade, eu estava no paraíso... Tal paraíso, chamado Demetria.

- Joe... – Ela me chamou com a voz completamente falha.Ao mesmo tempo que parei meus dedos também parei os chupões. Olhei para ela. – Não vou aguentar.
- Sua punição é essa... Pede! – Sussurrei em seu ouvido, enquanto sorria malicioso. Voltei a movimentar, lentamente, meus dedos dentro dela.
- Joe... Joe, por favor! – Ela pediu.
- De novo... – Mandei, movimentando meus dedos cada vez mais devagar.
- Estou te implorando, Joe... – Ela pediu. Sorri satisfeito.

Afastei-me de Demi, peguei minha carteira em minha calça e retirei dali uma camisinha. Ao perceber meus movimentos, Demi colocou suas mãos de cada lado de meu quadril, puxando minha cueca para baixo, fazendo com que meu membro rígido saltasse. Ela sorriu maliciosa.
- Safada! – Falei, sorrindo malicioso, enquanto colocava a camisinha.
- Rápido, porra! – Ela falou com pressa.
- Fala assim comigo de novo e eu te faço esperar horas. – Falei, me encaixando entre suas pernas. 
- Me faz esperar e eu vou embora, te deixando de pau dur... – Sem deixa-la terminar a frase, penetrei com força e recebi um gemido mais alto que todos os outros.

Comecei me movimentando lentamente, depois a velocidade das estocadas começaram a aumentar gradualmente. As estocadas estavam cada vez mais rápidas, fortes e violentas. Demi e eu gemíamos em conjunto, e por diversas vezes ela gemia meu nome, assim como eu gemia o nome dela.
Sentia as unhas pequenas de Demi arranhando minhas costas, minha pele ardia em cada parte que ela arranhava. Demi entrelaçou suas pernas em minha cintura e isso só fez com que o pouco espaço que existia entre nossos quadris, sumisse de vez. E as estocadas ficaram mais rápidas, mais fortes.

Depois mais alguns minutos, gozei. Mas continueipenetrando em Demi para que ela também gozasse e graças aos movimentos de vai e vem do quadril dela, em poucos minutos, ela chegou ao orgasmo. 
Caí exausto por cima dela, que me xingou de algo que eu não entendi.
- Nunca mais faremos sexo no carro! – Ela falou ofegante.
- Por que? Foi excitante! – Falei sacana.
- É apertado. – Ela reclamou.
- Que bom, assim não sobra espaços entre nós dois. – Falei, agora, divertido. Ela riu.
- Você é tão um pervertido, Joe. – Ela falou, fazendo-se de ofendida.
- Apenas com você... – Confessei.
- Vamos ficar aqui? – Ela perguntou.
- Sim. Os vidros do carro são fumes, Demi. Ninguém poderá nos ver. – Falei, tentando me ajeitar ao seu lado. –Amanhã damos um jeito. – Falei.
- Certo. – Ela concordou. – Queria te dizer uma coisa. – Ela falou se virando.
Agora estávamos nós dois, nus, extremamente colados e abraçados no banco de trás. 
- Eu amo você... E não importa o que aconteça, eu sou sua e meu coração é seu. – Ela falou, se aconchegando em meu peito.
- Eu também te amo e muito. – Falei olhando-a. – Desculpe-me por ter sido tão babaca, só não quero perder você. – Fale. – E eu confio em você, apesar de não parecer, confio cem por cento. – Falei sincero.
- Não tem como você me perder, porque como eu disse: sou sua. – Ela falou, abraçando minha cintura... –Boa noite, Joe. – Ela falou com a voz sonolenta.
- Boa noite, minha Demi. – Falei e sem me importar, beijei sua testa soada.

Sem mais demoras, o sono e o cansaço também me dominaram, fazendo com que eu fechasse meus olhos rapidamente e dormir.
Eu estava com a minha garota, minha anã e aquele havia sido nosso momento, nossa noite. Não importava o lugar, a hora ou qualquer coisa do gênero, ela estava ali em meus braços. Ela estava ali respirando em meu pescoço e eu estava ali, sentindo seu cheiro. O cheiro que nunca foi embora de minhas narinas. 
Aquela noite eu não iria esquecer nunca, porque foi naquele que eu voltei a ter a certeza que a Demi, sempre seria minha... E apesar de eu não dizer a ela, eu também era dela. Meu coração também pertencia a ela e apenas ela. De mais ninguém.