"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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sábado, 8 de março de 2014

Capítulo 83: Só de pensar no sofrimento dele


Bom antes começar o capítulo queria me apresentar ..Oiiii gente meu nome é Wanessa e vo ajudar aqui meu tt é @queenalles comentem ok 6 comentários pro próximo ...
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Capítulo Anterior:
Ela estava ali respirando em meu pescoço e eu estava ali, sentindo seu cheiro. O cheiro que nunca foi embora de minhas narinas. Aquela noite eu não iria esquecer nunca, porque foi naquele que eu voltei a ter a certeza que a Demi, sempre seria minha... E apesar de eu não dizer a ela, eu também era dela. Meu coração também pertencia a ela e apenas ela. De mais ninguém.




Trace’s POV
Depois que vi Joe saindo às pressas, não tive dúvidas de que ele iria atrás de Demi, e eu não podia simplesmente deixa-lo ganhar outra vez, ter outra garota que eu queria. 
Eu sou melhor que ele, eu posso conseguir faze-lo perder tudo o que ele mais ama. Já fiz isso uma vez, posso fazer de novo.
Esperei uns dez minutos e saí, atrás de Joe.
As bebidas que ele havia tomado, com certeza, fizeram efeito. Porque ele nem percebeu quando eu comecei a persegui-lo de moto.
Sem demoras chegamos a uma praça e eu identifiquei Demi, sentada sozinha enquanto fumava seu cigarro. Vi o momento em que Joe se aproximou de Demi, vi como ela reagiu.
Escutei a pequena discussão que eles tiveram e aquilo me fez sorrir. Pois jurava que eles não se entenderiam, pelo menos, não tão rápido. Só havia se passado um mês, eu jurava que Demi e Joe ficarem separados por mais tempo. Tempo que poderia me aproximar devidamente de Demi. Tempo para que conseguisse fazer a cabeça dela ao meu favor.
Mais foi tudo tão rápido: Uma hora eles estavam discutindo, Demi chorava e na outra, eles se agarravam e quando eu menos esperava, ouvi risos, vi sorrisos. 
Vi Demi sendo arrastada – com seu consentimento, é claro – por Joe, até o carro dele. Vi eles entrando no carro.

Eu já podia imaginar muito bem o que aconteceria ali, não precisava ser nenhum gênio para saber que eles iriam transar.
Dei partida em minha moto e dirigi com uma velocidade absurda, até chegar em meu apartamento. O que não demorou muito, é claro. Estacionei a moto na garagem e saí da mesma, caminhei até o elevador, que estava vazio e apertei o botão do meu andar, quase destruindo o painel. 
Assim que o elevador parou em meu andar, saí do mesmo e caminhei pelo corredor até chegar a porta de meu apartamento, onde abri com a chave que estava em meu bolso e entrei em casa.
Ao entrar em minha casa e fechar a porta, joguei com toda a minha força o capacete no chão.
Estava morrendo de raiva!
Mais uma vez aquele filho da puta do Jonas, conseguiu. Mais uma vez eu tinha perdido pra ele. Mas, com certeza, isso não era o fim. Ele pode ter vencido essa batalha, mas eu vencerei a guerra. Eu farei ele sofrer novamente, eu terei Demetria em meus pés enquanto ele apenas sofreria por mais uma vez, ter perdido para mim.
Não podia mais perder tempo e eu sabia exatamente o que fazer, assim que o dia clareasse, eu ligaria para ela.
Retirava minha roupa e a jogava no meio do caminho até o banheiro, aonde cheguei apenas de cueca. Entrei no banheiro e em seguida no box, ligando o chuveiro e sentindo a água fria me acalmar rapidamente. 
Eu não podia me estressar; não podia por tudo a perder por conta de afobação e nervosismo. Deveria agir com calma, agilidade e em silêncio, assim tudo daria certo. Se eu ficasse igual ao fracassado do Joe, acabaria que tudo o que eu havia planejada, sairia errado e eu não podia cometer mais erros.
Saí do banheiro pelado e caminhei em direção ao meu closet, onde retirei uma cueca preta e em seguida a vesti. Peguei a toalha, que estava jogada em meu sofá, e sequei da melhor maneira meu cabelo.
Deitei em minha cama com um sorriso enorme em meu rosto. Só de pensar nas coisas que eu faria com Demi, quando ela estivesse em meus braços. Só pensar em ver a cara do Joe, quando visse Demi comigo. Só de pensar no sofrimento dele. Tudo seria perfeito!  
Não tem como dar errado, com a ajuda dela, eu sabia que tudo daria certo. Talvez até mais do que certo. Não tinha como meus planos darem errado.
Sem mais demoras o sono começou a vir e eu dormi rapidamente. Dormi com aquela sensação de vitória. Uma sensação já conhecida por mim.
xxx
O despertador de meu celular começou a tocar, fazendo com que eu acordasse de imediato. Era segunda-feira.
Levantei com uma demora absurda e caminhei até o banheiro, onde fiz minha higienização matinal. Depois fui até meu closet e vesti aquela camisa ridícula do uniforme e uma calça jeans preta. Calcei meu coturno preto e por último, peguei minha jaqueta preta de couro e levei-a na mão. 
Saí de casa, fechando a porta e trancando-a, caminhei pelo corredor e depois apertei o botão para chamar o elevador. 
Entrei no elevador, assim que ele chegou, e vi que havia algumas pessoas. Não cumprimentei nenhuma delas. Não gostava dos meus vizinhos.
O elevador parou no andar da garagem e eu saí, caminhei em direção à minha moto. Subi na moto, liguei-a e em seguida dei partida.
Eu sabia que estava atrasado, afinal, meu despertador estava programa ás sete e meia. Sendo que as aulas começavam a sete e quarenta. Odiava chegar no horário.
Ao chegar à escola, estacionei a moto em uma das vagas e depois caminhei em direção ao prédio da escola. Antes de sair do estacionamento – que já estava vazio – percebi que o carro do Jonas não estava ali. Será que ele não veio?
Se o Jonas faltou aula hoje, isso quer dizer que Demi estaria sozinha, só com aqueles amiguinhos babacas. O que não me importava nenhum pouco. Conseguiria atingir apenas ela.
Entrei na sala de aula e a primeira coisa que fiz foi a ver se Demi estava lá e para a minha decepção, ela não estava ali. Nem ela e nem Jonas. 
Caminhei em direção a minha carteira, que ficava ao fundo da sala de aula, e me sentei na mesma. 
Como eu era burro! É óbvio que nem Demi e nem Jonas estariam na escola hoje. Porque ontem, eles haviam transado e é mais do que obvio, que agora estavam cansados de mais para vir à aula. Senti uma raiva imensa dentro de mim! Fechei a mão em punho e tentei controlar a raiva que me consumia aos poucos.
Só de pensar que Jonas passou a noite com Demi, tendo ela para si. Tocando nela, ouvindo-a gemer. Gemer o nome dele. 
Ele não merecia nada disso. Não merecia uma garota tão boa como Demi. E eu faria questão de mostrar isso à ele.
As aulas se passaram em um tédio profundo, não prestei atenção em nenhuma delas. O intervalo foi um total tédio. Fiquei escondido fumando maconha e pensando em como melhorar meus planos. Sorri satisfeito só de pensar na hora que tudo começasse. Em ver a cara de Demi. A cara de Joe.

Era meio dia e quinze, estava em casa preparando algo para eu comer. Havia decidido que o prato de hoje seria pizza requentada. Eu gostava! 
Enquanto a pizza esquentava, peguei meu celular e disquei o número já conhecido e decorado por mim. 
O telefone tocou por diversas vezes e assim que foi atendido, um sorriso enorme se abriu em meu rosto.
- Alô? – Ela perguntou.
- Olá, minha querida. Já esqueceu de mim? – Perguntei sarcástico.
- Oh, é claro que não, querido Trace. – Ela respondeu da mesma forma.
- Adoro ver a forma como nós dois nos tratamos. Somos exatamente iguais. – Falei sarcástico.
- Lamento em dizer, Trace, que nós não somos iguais. – Ela falou superior. – Você aprendeu tudo comigo, é diferente. – Ela completou.
- Talvez... Mas confesso que aprendi muito bem. – Falei ainda sarcástico.
- O que devo a honra desta ligação? – Ela perguntou.
- Preciso da sua ajuda. – Respondi curto.
- Nossa. Mas o que aconteceu com “Sua vadia mal comida, eu espero que você se foda muito na vida”? – Ela perguntou sarcástica.
- Ainda nutro os mesmos sentimentos de ódio por você. Você estragou minha vida, estragou o que tínhamos. E isso nunca mudará. – Respondi ríspido.
- Me ligou para falar da sua dor de cotovelo? – Ela perguntou fria. Ri ao telefone.
- Não. Quero que me ajude a acabar com Jonas... – Respondi. – Ainda se lembra dele? – Perguntei.
- É claro que me lembro. Nunca esqueceria dele. – Ela respondeu. Mas o que tem? – Ela perguntou.
- Quero acabar com ele. Mais uma vez. Só que agora, de uma vez por todas. De um modo que ele não possa levantar. – Respondi.
- Ainda tentando supera-lo? – Ela perguntou.
- Sou melhor que ele. – Respondi convicto.
- Não, Trace, você não é. E sabe disso. Sabe que nunca será tão bom quanto Joe, por isso tenta acabar com ele. Porque você queria ser ele, mas não pode. – Ela falou debochada.
- Vai me ajudar ou não? – Perguntei ríspido.
- Vou... – Ela respondeu e riu. 
- Semana que vem será o baile da escola. Chegue aqui antes disso. Pagarei suas passagens e você virá na próxima segunda-feira. – Falei sério. 
- Certo. Mas só me responda uma coisa, Trace... Quem é a garota que está com Joe e você quer? – Ela perguntou sarcástica.
- Você conhecerá. – Respondi e encerrei a ligação.
Ao encerrar a ligação, um sorriso enorme tomou conta de meu rosto, mais uma vez. Estava ocorrendo da maneira que eu havia planejado. Tudo dando certo como eu queria.
Sabia que ela não recusaria me ajudar apesar dos apesares. Assim como eu, ela também gostava de ver Joe sofrendo, não importando se fosse por ela ou não. Ela apenas gostava de ver Joe na merda. 

4 comentários:

  1. Oie :3
    Fico feliz que esteja ajudando no blog *u* Agora sobre a fic mds eu morro de medo do Trace sério kk mas enfim agora a ex do Joe vai voltar isso ñ vai prestar kk bjos♥

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  2. Seja bem vinda. Amei o capítulo quero mais :))
    Fabíola Barboza

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  3. Ai meu Deus !!Posta logo!!Esse trace e um merda!!

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