Capítulo Anterior:
- Eu não sei o que vou fazer sem ela. Simplesmente não sei. – Falei em meio de choros. Minha mãe me abraçou forte.
- Vai dar tudo certo. – Ela falou convicta. E eu queria acreditar, queria muito. Mas não conseguia. A última coisa que me lembro antes de dormir: deitei minha cabeça no colo de minha mãe e ali fiquei por um longo tempo, enquanto ela fazia caricias em meu rosto e cabelos, e me contava as travessuras que eu e Nick aprontávamos. Principalmente as minhas.
- Eu não sei o que vou fazer sem ela. Simplesmente não sei. – Falei em meio de choros. Minha mãe me abraçou forte.
- Vai dar tudo certo. – Ela falou convicta. E eu queria acreditar, queria muito. Mas não conseguia. A última coisa que me lembro antes de dormir: deitei minha cabeça no colo de minha mãe e ali fiquei por um longo tempo, enquanto ela fazia caricias em meu rosto e cabelos, e me contava as travessuras que eu e Nick aprontávamos. Principalmente as minhas.
Demi’s POV
Eu estava correndo em
seu apartamento, tentando achar um lugar seguro para me esconder, até que
viesse alguém me ajudar. Porém, quanto mais eu corria, mais eu sentia Trace
perto de mim. Quanto mais tapava meus ouvidos, para não escutar aquela voz,
mais ela ecoava em minha mente. Deixando-me perturbada.
- Demi, querida, você
não vai poder fugir de mim. Ninguém vai poder te salvar. Muito menos o Joe. Ele
nem mesmo quer você! – Trace falava. Sua
voz tinha tom um diferente. Não era o tom sarcástico de sempre. Era um tom de
deboche. Um tom vitorioso. E aquilo só me deixava mais assustada.
As risadas de Trace
estavam por toda parte e eu tentava fugir daquilo.
Escutei a risada de Trace cessar, foi então, que uma porta surgiu a minha frente. Não pensei duas vezes antes de abri-la.
Abri a porta e notei que havia uma cama ocupada por duas pessoas. Aproximei-me delas, para pedir ajuda e quando vi quem eram as tais pessoas, senti minhas pernas cedendo. Caí e me encolhi, apenas observando aquilo.
Era Joe... E Blanda.
Ele estava nu, em cima dela. As pernas dela agarravam a cintura dele com força.
- Eu falei que logo ele voltaria para mim. – Blanda falou vitoriosa.
Joe gemia a cada estocada e Blanda olhava para mim rindo. Uma risada vitoriosa. Enquanto Joe não parecia nem me ver. Parecia que para ele só existia Blanda. Apenas ela.
Escutei a risada de Trace cessar, foi então, que uma porta surgiu a minha frente. Não pensei duas vezes antes de abri-la.
Abri a porta e notei que havia uma cama ocupada por duas pessoas. Aproximei-me delas, para pedir ajuda e quando vi quem eram as tais pessoas, senti minhas pernas cedendo. Caí e me encolhi, apenas observando aquilo.
Era Joe... E Blanda.
Ele estava nu, em cima dela. As pernas dela agarravam a cintura dele com força.
- Eu falei que logo ele voltaria para mim. – Blanda falou vitoriosa.
Joe gemia a cada estocada e Blanda olhava para mim rindo. Uma risada vitoriosa. Enquanto Joe não parecia nem me ver. Parecia que para ele só existia Blanda. Apenas ela.
- Encontrei você! –
Trace falou, atrás de mim e agarrou meus braços.
- Não! – Gritei.
Trace me deitou no chão e deitou-se por cima de mim, em seguida retirou a sua calça junto com a cueca. Quando olhei para meu corpo, me vi nua. Nua e com várias marcas pelo corpo. Arranhões, vergões e cortes... Cortes nos pulsos.
- Você nasceu para ser minha! – Trace sussurrou em meu ouvido. Ele me penetrou forte.
Senti uma dor imensa se instalar por todo meu corpo. E a cada vez que ele estocava, essa dor só crescia. Eu sentia meu corpo ficando gelado e dolorido a cada minuto.
- Joe, por favor... Por favor, Joe. – Gritei. – Joe, me ajuda! Me ajuda! – Continuava gritando. E eu gritei as mesmas palavras por diversas vezes, mas Joe não me ouviu. Ele estava se importando apenas em foder Blanda.
- Não! – Gritei.
Trace me deitou no chão e deitou-se por cima de mim, em seguida retirou a sua calça junto com a cueca. Quando olhei para meu corpo, me vi nua. Nua e com várias marcas pelo corpo. Arranhões, vergões e cortes... Cortes nos pulsos.
- Você nasceu para ser minha! – Trace sussurrou em meu ouvido. Ele me penetrou forte.
Senti uma dor imensa se instalar por todo meu corpo. E a cada vez que ele estocava, essa dor só crescia. Eu sentia meu corpo ficando gelado e dolorido a cada minuto.
- Joe, por favor... Por favor, Joe. – Gritei. – Joe, me ajuda! Me ajuda! – Continuava gritando. E eu gritei as mesmas palavras por diversas vezes, mas Joe não me ouviu. Ele estava se importando apenas em foder Blanda.
- Joe! – Gritei, com
meu último folego, uma última vez. E finalmente os olhos dele se direcionaram a
mim. Um olhar aflito, de culpa e dor.
- Demetria, Demetria! – Escutei alguém me chamando e sem
demora abri meus olhos. Meus olhos focalizaram meu pai e ao seu lado Carmem.
Eles me olhavam preocupados. – Você está bem, querida? – Papai perguntou.
- Acho que sim. – Respondi sonolenta e incerta. – O que aconteceu? – Perguntei, me sentando na cama.
- Você estava tendo um pesadelo, eu acho. – Carmem respondeu. – E estava chamando desesperadamente por Joe. – Explicou.
- Oh. – Resmunguei. É, eu realmente estava tendo um pesadelo. – Que horas são? – Perguntei, querendo mudar de assunto.
- Seis e quinze. – Papai respondeu, depois de olhar o relógio.
- Bem, é melhor eu levantar e ir me arrumar pra aula. – Falei e quando fiz menção de me levantar, papai me segurou.
- Demi, eu acho melhor você ficar em casa. Pelo menos, hoje. Depois de tudo o que aconteceu, acho que não é uma boa você ir pra escola e agora pouco, você estava gritando enquanto dormia. Não é uma boa ideia. O dia pode não ser um dos melhores hoje. – Papai falou sério.
- Tudo bem... – Concordei.
- Certo. Eu tenho que ir trabalhar, mas como você sabe, Carmen ficará em casa. – Papai falou. – Se precisar de alguma coisa, chame ela, certo? – Ele perguntou. Apenas concordei com a cabeça.
- Vamos deixa-la descansar, Patrick. – Carmen falou, pegando na mão de papai e o tirando de meu quarto. Eles saíram e fecharam a porta.
- Acho que sim. – Respondi sonolenta e incerta. – O que aconteceu? – Perguntei, me sentando na cama.
- Você estava tendo um pesadelo, eu acho. – Carmem respondeu. – E estava chamando desesperadamente por Joe. – Explicou.
- Oh. – Resmunguei. É, eu realmente estava tendo um pesadelo. – Que horas são? – Perguntei, querendo mudar de assunto.
- Seis e quinze. – Papai respondeu, depois de olhar o relógio.
- Bem, é melhor eu levantar e ir me arrumar pra aula. – Falei e quando fiz menção de me levantar, papai me segurou.
- Demi, eu acho melhor você ficar em casa. Pelo menos, hoje. Depois de tudo o que aconteceu, acho que não é uma boa você ir pra escola e agora pouco, você estava gritando enquanto dormia. Não é uma boa ideia. O dia pode não ser um dos melhores hoje. – Papai falou sério.
- Tudo bem... – Concordei.
- Certo. Eu tenho que ir trabalhar, mas como você sabe, Carmen ficará em casa. – Papai falou. – Se precisar de alguma coisa, chame ela, certo? – Ele perguntou. Apenas concordei com a cabeça.
- Vamos deixa-la descansar, Patrick. – Carmen falou, pegando na mão de papai e o tirando de meu quarto. Eles saíram e fecharam a porta.
Tentei dormir novamente, mas não consegui. Toda vez que eu
fechava meus olhos, eu lembrava do que havia acontecido no dia anterior. Lembrava
de Trace me olhando daquela forma tão asquerosa, me apertando daquele jeito tão
bruto e me falando todas aquelas coisas nojentas. E como se bastasse tudo o que
havia acontecido ontem, também me lembrava do pesadelo que eu havia tido com
ele. Só piorava minha situação.
Levantei-me lentamente e caminhei até a gaveta de minha escrivaninha, onde estavam guardados meus cigarros. Eu havia prometido para Joe que ia parar com aquela merda, mas essa promessa já não importava mais.
Caminhei até a porta de vidro, que dava para a sacada de meu quarto, passei pela mesma e me sentei no fofo e pequeno sofá que tinha ali. Acendi o cigarro e sem demoras, coloquei-o em minha boca. Dei a primeira tragada e era como se eu tivesse voltado a ter algum tipo de paz.
Levantei-me lentamente e caminhei até a gaveta de minha escrivaninha, onde estavam guardados meus cigarros. Eu havia prometido para Joe que ia parar com aquela merda, mas essa promessa já não importava mais.
Caminhei até a porta de vidro, que dava para a sacada de meu quarto, passei pela mesma e me sentei no fofo e pequeno sofá que tinha ali. Acendi o cigarro e sem demoras, coloquei-o em minha boca. Dei a primeira tragada e era como se eu tivesse voltado a ter algum tipo de paz.
Levantei-me da cadeira e andei até o parapeito da sacada, me pendurei no mesmo e olhei todas aquelas pessoas lá embaixo. Pareciam formigas de tão pequenas.
Dei mais uma tragada no cigarro.
Eu me sentia um lixo. Um lixo de todas as formas possíveis.
Sempre me considerei uma garota tão forte, mas eu sempre soube que de forte, eu não tinha nada. Absolutamente nada. Nunca fui como Alex, ele sim era forte. Eu não. Eu viva na sombra dele, eu fazia tudo o que ele fazia e achava isso um máximo. Quando ele se foi, eu me senti exatamente assim: um lixo. Vazia.
Senti ódio de mim, repulsa, mas só de mim. Não sentia raiva por Joe ter me traído, não sentia repulso pelo o que Trace havia feito comigo. Sentia raiva apenas de mim mesma.
Minha fraqueza começou quando eu me deixei apaixonar por Joe. O tipo de garoto que eu mais odiava no mundo. Depois ela foi só evoluindo. Quando me entreguei a ele; quando eu disse o primeiro “eu te amo” a ele; e quando eu chorei pela primeira vez por ele.
Talvez, se eu nunca tivesse cedido a ele, eu não estaria nesse momento pensando em como seria se jogar desse prédio. É.
Sempre me considerei uma garota tão forte, mas eu sempre soube que de forte, eu não tinha nada. Absolutamente nada. Nunca fui como Alex, ele sim era forte. Eu não. Eu viva na sombra dele, eu fazia tudo o que ele fazia e achava isso um máximo. Quando ele se foi, eu me senti exatamente assim: um lixo. Vazia.
Senti ódio de mim, repulsa, mas só de mim. Não sentia raiva por Joe ter me traído, não sentia repulso pelo o que Trace havia feito comigo. Sentia raiva apenas de mim mesma.
Minha fraqueza começou quando eu me deixei apaixonar por Joe. O tipo de garoto que eu mais odiava no mundo. Depois ela foi só evoluindo. Quando me entreguei a ele; quando eu disse o primeiro “eu te amo” a ele; e quando eu chorei pela primeira vez por ele.
Talvez, se eu nunca tivesse cedido a ele, eu não estaria nesse momento pensando em como seria se jogar desse prédio. É.
Assim que terminei o cigarro, o joguei pelo ar e ele foi
caindo. Descontei-me do parapeito e voltei para dentro do quarto.
Caminhei até o banheiro, onde entrei e fechei a porta.
Me olhei no espelho e vi meu estado: olheiras enormes debaixo dos olhos, alguns arranhões pelo rosto e o lábio inferior com um corte enorme. Nunca me senti tão horrível em toda minha vida. Nunca senti tanto ódio de mim mesma.
Eu fui burra ao acreditar que Trace realmente queria me ajudar; fui burra em achar que ele se importava comigo.
Caminhei até o banheiro, onde entrei e fechei a porta.
Me olhei no espelho e vi meu estado: olheiras enormes debaixo dos olhos, alguns arranhões pelo rosto e o lábio inferior com um corte enorme. Nunca me senti tão horrível em toda minha vida. Nunca senti tanto ódio de mim mesma.
Eu fui burra ao acreditar que Trace realmente queria me ajudar; fui burra em achar que ele se importava comigo.
Toquei em meu braço esquerdo e era como se sentisse Trace me
tocando, me apertando.
Eu me sentia suja. Como se alguém tivesse tirado a pouca dignidade que me restava. Sentia nojo de mim mesma. Porque eu fui burra, me deixei levar. Mesmo que Joe tivesse me traído com Blanda, não era motivo para eu ir atrás de Trace. Não era motivo para ter subido na moto dele, juntamente com ele.
Eu estava suja. Imunda da cabeça aos pés. Olhava-me no espelho e via o reflexo de alguém suja.
Eu me sentia suja. Como se alguém tivesse tirado a pouca dignidade que me restava. Sentia nojo de mim mesma. Porque eu fui burra, me deixei levar. Mesmo que Joe tivesse me traído com Blanda, não era motivo para eu ir atrás de Trace. Não era motivo para ter subido na moto dele, juntamente com ele.
Eu estava suja. Imunda da cabeça aos pés. Olhava-me no espelho e via o reflexo de alguém suja.
Fechei minha mão direita em punha e acertei com muita força
o espelho da pia. Ele se despedaçou em milhares de pedaços, caindo dentro da
pia. Olhei para minha mão, que estava um pouco dolorida, e que ela sangrava.
Havia alguns machucados nela.
Ao sentir aquela dor, um sorriso amargo surgiu em meu rosto. Era disso que eu precisava, dor física, para esquecer a dor psicológica.
Peguei o maior pedaço de vidro e me olhei. Senti nojo mais uma vez. Era a única coisa que eu conseguia sentir naquele momento: nojo de mim.
Levantei as mangas de minha camisa e com o pedaço de vidro, fiz um pequeno corte no meu pulso esquerdo. Sem demoras o mesmo começou a sangrar. Senti dor. Senti alivio.
Fiz a mesma coisa no pulso direito. E senti as mesmas sensações.
Ao sentir aquela dor, um sorriso amargo surgiu em meu rosto. Era disso que eu precisava, dor física, para esquecer a dor psicológica.
Peguei o maior pedaço de vidro e me olhei. Senti nojo mais uma vez. Era a única coisa que eu conseguia sentir naquele momento: nojo de mim.
Levantei as mangas de minha camisa e com o pedaço de vidro, fiz um pequeno corte no meu pulso esquerdo. Sem demoras o mesmo começou a sangrar. Senti dor. Senti alivio.
Fiz a mesma coisa no pulso direito. E senti as mesmas sensações.
Fechei meus olhos e sorriso sarcástico de Trace, junto com a
cena de Joe transando com Blanda, surgiram em minha mente. Eu senti raiva mais
uma vez. Mas desta vez, não só de mim, de todos eles. De Joe por me traído,
sendo que prometeu mundos e fundos para mim. De Trace por ter reaparecido e ter
feito meu relacionamento, minha vida, um inferno. De Blanda por também ter
reaparecido e ter conseguido novamente Joe para ela.
Sentei-me no piso branco, ao lado do vaso sanitário e
comecei a chorar. Chorar de raiva. Chorar de dor. Chorar por tudo de ruim que
tem acontecido nessas últimas semanas. Chorar pelas coisas que me foram
prometidas e não foram cumpridas. Chorar por acreditar, por amar, por perdoar.
Chorar por eu ter sido tão burra. Chorar por eu me sentir imunda, suja...
Peguei novamente o pedaço de vidro e cortei de novo meu pulso direito, dessa com mais intensidade. Gotas de avermelhadas sangue caíam naquele piso branco.
Fiz a mesma coisa no pulso esquerdo, mas desta vez, com mais força e se abriu um grande rasgo em meu pulso. Uma quantidade totalmente exagerada e assustadora, saí de meu pulso. E dessa vez não eram em forma de gotas, escorria feito uma cascata.
Senti minha cabeça ficar zonza. Meus pulsos doíam mais que o necessário, principalmente, o pulso esquerdo. Meus olhos pesaram e a última coisa que eu me lembro antes de apagar, era uma poça vermelho num piso totalmente branco.
Peguei novamente o pedaço de vidro e cortei de novo meu pulso direito, dessa com mais intensidade. Gotas de avermelhadas sangue caíam naquele piso branco.
Fiz a mesma coisa no pulso esquerdo, mas desta vez, com mais força e se abriu um grande rasgo em meu pulso. Uma quantidade totalmente exagerada e assustadora, saí de meu pulso. E dessa vez não eram em forma de gotas, escorria feito uma cascata.
Senti minha cabeça ficar zonza. Meus pulsos doíam mais que o necessário, principalmente, o pulso esquerdo. Meus olhos pesaram e a última coisa que eu me lembro antes de apagar, era uma poça vermelho num piso totalmente branco.
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Capítulo 93, postado! E aí está mais um capítulo depressivo. Espero que vocês gostem. Porque eu, sinceramente, não gostei nadinha. Aliás, nem gosto de capítulos tristes e sou um horror para escreve-los, mas de qualquer forma, a opinião de vocês é a que vale! Comentem dizendo o que acharam do capítulo, o que pode acontecer e como vocês acham que vai ser o final. BEIJOCAS!
omg .. tadinha da demi..
ResponderExcluirposta logoo <3
bjs
Posta logo!!
ResponderExcluirPosta mais, pelo amor de Deus.
ResponderExcluirPostaaa
ResponderExcluirOk, vc é uma pessoa horrivel. Como vc pode deixar isso acontecer? Não, não podia. A Demi é forte, ela poderia ter passado por essa fase ruim sem isso.
ResponderExcluirMas enfim, posta logo!!!!!!!
Posta logooooo
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