"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Capítulo 09: Eu não acredito que ele fez isso!

Capítulo Anterior:
Nicholas virou seu rosto em direção ao meu. Ele olhou para minha boca, enquanto eu olhava para seus olhos, vendo como eles demonstravam desejo. Desejo por mim...
A mão direita de Nicholas, que estava no encosto do sofá, foi parar em minha nuca, proximando nossos rostos. Nossas bocas roçaram uma na outra e sem mais delongas, abri mais do que o necessário minha boca e ele invadiu com sua língua.




Nick’s POV

Quando minha língua entrou em contato com a de Demetria, senti todo seu corpo arrepiar sobre a palma de minha mão. Nossas línguas se entrelaçavam e desentrelaçavam, num ritmo lento, mas vicioso. Sentir o gosto agridoce de Demetria, foi uma das melhores sensações que eu já senti em todos esses anos. Sua língua explorava e preenchia toda a extensão de minha boca, enquanto eu estava mais preocupado em sentir mais o gosto dela.
Deitei lentamente o corpo de Demetria no sofá e deitei por cima dela. Involuntariamente ela abriu suas pernas, fazendo com que eu me encaixasse entre elas. As mãos de Demetria foram parar em meus cabelos, puxando-os e bagunçando-os mais do que já estavam. Enquanto minhas mãos foram parar em suas coxas fartas, apertando-as levemente.
Nosso beijo estava ficando mais rápido a cada segundo. Num ritmo frenético. Nossas línguas faziam movimentos uma contra outra. Nossas bocas se encaixavam perfeitamente. E nossos gostos se misturavam mais e mais, a cada segundo, fazendo um gosto único e nosso surgir. 

Depois de alguns minutos beijando Demetria, senti as coisas ficando mais quentes. As pernas de Demetria agora, estavam entrelaçadas na minha cintura e eu sentia o meu amigo ficando animado a cada minuto. 
Uma música começou a tocar e o volume crescia gradualmente. 
Demetria me empurrou ferozmente e quando eu percebi estava atordoado e apoiado no braço do sofá do lado contrário. 

Já com os pensamentos no lugar, vi Demetria no meio da sala, em pé com um celular na orelha. 
- Oi, mãe. Demorei pra atender porque estava dormindo, oras. – Ela falou, tentando não parecer ofegante. – Não estou sendo malcriada. E sim, estou bem. Como está aqui em casa? O que você acha?! Um tédio! Resolveu me deixar de castigo por uma besteira. – Ela falou emburrada, mas ainda ofegante. Mentirosa! – Ah, você já está vindo?! – Ela falou e me encarou. – Sim, eu abro a porta pra você. Certo, tchau. Até daqui a pouco. – Ela desligou o celular, pondo-o no bolso da sua jaqueta. – Você tem que me levar embora. – Ela falou, sentando-se na poltrona e calçando seus sapatos. 
- Como você vai entrar? – Perguntei, já com a minha respiração normalizada.
- A janela do meu quarto está encostada e há uma árvore bem ao lado. Eu posso entrar por ali. Já fiz isso outras vezes. – Ela respondeu.
- Sabia que podiam assaltar sua casa?! – Falei serio.
- Sabia que você podia ser acusado de pedofilia?! – Ela falou divertida. Ergui minhas sobrancelhas, surpreso e me senti tenso. 
- Certo, vamos. – Falei serio, sem olhá-la. 

Demetria e eu saímos de meu apartamento e eu tranquei a porta do mesmo, colocando a chave em meu bolso. Caminhamos até o elevador e ao chegar lá, apertei o botão da garagem. Depois de dez (ou menos) minutos, o elevador chegou e nós entramos. O elevador estava vazio.
Demetria ficou longe de mim, apenas mexendo compulsivamente no celular. Aquilo me irritava. 
- O que tanto escreve neste celular? – Perguntei, tentando esconder a curiosidade.
- Conversando com as minhas amigas e sabendo como está a festa que eu não fui. – Ela respondeu malcriada. Ok, essa garota tinha um serio problema de mudanças de humor. Preferi ficar quieto e deixa-la.

Olhei para o relógio em meu pulso e vi que o mesmo marcava duas e doze da madrugada. Estava bem tarde. Nem havia visto o tempo passar. 

O elevador parou e nós saímos, caminhamos até a BWM, onde eu destranquei as portas e Demetria entrou sem protestos.
Coloquei a chave na ignição e dei partida, saindo dali logo. 

Dirigia numa velocidade razoável. Demetria já havia parado de mexer no celular e agora olhava para a janela do carro. 

Aquela mesma música começou a tocar novamente e Demetria retirou o celular do bolso da jaqueta, em seguida, colocando-o na orelha.
- Fala, Selena. – Demetria falou desanimada. – O que? – Ela perguntou alto. – Ele não fez isso! Eu não acredito que ele fez isso! Eu vou matar o Joseph! – Ela falou irritada, enquanto gesticulava com a mão livre. 
Joseph, provavelmente era aquele tal de Joe e só de ouvir o nome daquele moleque, já me irritava. O que aquele garoto tinha de tão especial para deixar Demetria daquela forma?
Ela continuou reclamando sobre o garoto ao celular e cada vez que ela pronunciava o nome dele, só me irritava mais. 

Demetria, finalmente, havia encerrado a ligação. Sua expressão era tristonha, como se estivesse decepcionada. E aquilo só me fez sentir mais raiva do tal Joseph.

Assim que cheguei á frente da casa de Demetria, parei o carro e esperei que ela saísse. Mas antes que ela saísse, perguntei:
- Está tudo bem, Demetria? – Segurei sua mão, assim que ela fez menção de sair do carro. Ela virou seu rosto para mim e parecia irritada.
- Oh, mas é claro que sim! – Ela respondeu sarcástica. – Graças a sua petulância, o garoto que eu gosto ficou se esfregando a noite toda com a garota que eu mais odeio nesse universo. – Ela falou, agora irritada. – Muito obrigada. Agora, boa noite, senhor Jonas. – Ela puxou sua mão e saiu do carro, batendo a porta com força.

Eu devia ter ido embora depois disso, mas fiquei ali igual um babaca mais alguns minutos, esperando Demetria subir pela árvore e entrar em seu quarto. Feito isso, fui embora numa velocidade altamente desnecessária. 

A cada segundo, eu só afundava mais ainda o pé no acelerador. Estava correndo em alta velocidade. Estava irritado!
Por que eu tive que me preocupar com Demetria? Por que eu não a deixei sair com o babaca do garoto que ela tanto gosta? Isso evitaria dores de cabeça para mim. Evitaria estresse. Eu, realmente, sou um babaca! Não precisava disso. Não precisava nem dela. Eu podia ter a mulher, a garota, que eu quisesse, então por que estou me estressando com a pirralha da Demetria? Ela não vale tudo isso, aliás, ela não vale nada disso! É só mais uma adolescentezinha de merda, que só se preocupa com uma unha quebrada. Ela quer ficar com o namoradinho babaca dela? Pois que ela fique. Estou pouco me fodendo para ela! Foda-se Demetria! Foda-se!


Vi um clarão ofuscar meus olhos e em seguida uma buzina de caminhão ecoou por meus ouvidos. Manobrei rápido e desesperadamente meu carro para o lado esquerdo e a última coisa que lembro antes de apagar, foi sentir um baque no carro, seguido por um baque em minha cabeça. 

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Capítulo 09, postado e espero que vocês gostem. Gente, eu tentei postar ontem, mas a internet no meu notebook é ruim e não deu. Me desculpem! Enfim... O clima ficou tenso entre Nemi né?! O que cês acham vai acontecer? Comentem! Beijocas e até sexta-feira!

11 comentários:

  1. Muito bom!
    To muito ansiosa para o próximo, posta logo! *--* bjoos

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  2. Droga!!! Ele sofreu um acidente!!!
    continuaaaaaa

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  3. o.O Ai meu Deus, E agora gente, o que vai acontecer? esse negócio de esperar até sexta não vai dar certo, todas as minhas unhas se foram, essa ansiedade me mata. Ass.: Cys.

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  4. o.O Ai meu Deus, E agora gente, o que vai acontecer? esse negócio de esperar até sexta não vai dar certo, todas as minhas unhas se foram, essa ansiedade me mata. Ass.: Cys.

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  5. De uma coisa eu sei ou acho que sei, a Demi vai sentir dó dele e coisa e tal '-' enfim ta pftooo *uu* Ate sexta Beijos ♡♥

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  6. Moça posta de segunda quarta e sexta porque essa ansiedade me mata ><

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  7. COMO ASSIM? NÃOOOOOO

    POSTA LOGO PELAMOR

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