"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Capítulo 25: Sabe que não precisa ir embora.

Capítulo Anterior:
Ela sempre tinha dito que tinha vontade de comer, mas nunca teve coragem. E quando soube que eu tinha feito o pedido, ficou toda animada. Jantamos e continuamos conversando sobre a sua viagem. Ela também me perguntou como eu tinha ficado esses quatro dias, respondi que ocorreu tudo bem. O que era verdade, aliás.



Capítulo divido em duas partes.
Parte I

Nick’s POV

Terça-feira, onze e quarenta.

E mais uma vez, eu estava sentado na minha cadeira de couro pensando em Demetria ao invés de resolver de uma vez por todas o orçamento mensal das joias. Já fazia um tempo que não nos víamos, para ser exato, uma semana e um dia. A última vez que nos vimos, foi na segunda-feira passada, quando ela almoçou comigo. Só estávamos nos falando por celular. Ela estava em uma semana de provas e trabalhos, estava sem tempo para sair e toda vez que eu telefonava para ela, achava que estava a atrapalhando, incomodando. Não queria que ela fosse mal na escola por minha causa. Quarta-feira passada foi nossa última conversa por celular. Ela não aparecia mais na empresa e Dianna mal falava dela, nem para reclamar. Conclusão: não nos víamos, não nos falávamos e eu não tinha notícias dela. É, eu estava com saudades e odiava me sentir assim. E sabe o que é pior? Não é o fato de não poder ver, falar ou tocar Demi, mas sim, ter Olívia me enchendo o saco. Isso sim era o pior!

Já estava no horário de almoço, Dianna passou na minha sala avisando isso e me lembrando que depois do almoço ela iria ao médico. Ela vinha reclamando de dor nas costas e eu pedi que ela fosse ao médio, antes que a situação se agravasse. A última coisa que eu queria agora, era ver a funcionária que eu mais confiava doente.

Escutei duas batidas na porta e falei alto um “entre”.
- Senhor Jonas, por favor, não esqueça de ir almoçar. – Dianna pediu, com aquela voz de mãe velosa. Ri.
- Eu vou sim. E você vá com cuidado para sua consulta e volte melhor que nunca. – Falei e sorri de lado para ela
- Tudo bem. Eu vou e depois da consulta, volto. – Ela falou confiante.
- Dianna, já conversei com você. Você vai ao médio e voltará só amanhã. Dependente do que ele disser. – Falei sério.
- Mas como você vai se virar sem mim, senhor Jonas? – Ela perguntou séria e ao mesmo tempo divertida.
- Eu vou ficar bem, não se preocupe. Volte só amanhã, ok?! – Falei. Ela concordou com a cabeça. – Obrigado. Ah, antes que você vá Dianna, pode me entregar aquele relatório sobre as novas joias? – Pedi.
- Então, eu acabei esquecendo em casa e depois da minha consulta ia passar lá para buscar. – Ela falou.
- Tudo bem, pode me trazer amanhã. – Falei sério. Bufei.
- Demetria vai comigo a consulta e eu peço para ela vir entregar a você. – Ela falou. Senti meu coração acelerar, só em ouvir seu nome.
- Por mim está tudo bem. – Concordei, tentando esconder minha animação.

Depois de Dianna ir embora, saí do escritório e fui à lanchonete, que ficava a poucos minutos da empresa. Comprei um sanduiche e uma garrafa de suco de abacaxi, e logo voltei para a empresa, onde “almocei” na minha sala. O tempo todo pensando em Demetria, na hora que ela chegaria. Isso me deixava nervoso.

Quatro e doze da tarde.

Estava na hora do café e eu, finalmente, havia terminado de resolver o orçamento mensal das joias e estava começando a ver os novos designs das joias, que por sinal, estavam muito bons. Até que escutei três batidas na porta e antes que eu disse qualquer coisa, a mesma foi aberta e Demetria apareceu entre ela. Levantei na mesma hora.
- Olá, senhor Jonas. – Demetria falou sem jeito, entrando na sala.
- Ah, oi... Demetria. – Falei meio inseguro. Que idiota! Aproximei-me dela.
- Vim trazer o que mamãe pediu. Ela não me explicou nada, só pediu que eu entregasse essa pasta á você. – Ela explicou, me entregando a pasta. 
- Ah, tudo bem. Se tratando da sua mãe, aposto que está tudo certo. – Falei e peguei a pasta.

Fiz o caminho de volta, coloquei a pasta em cima de minha mesa e me encostei a mesma, pondo minhas mãos nos bolsos de minha calça, enquanto encarava Demetria. Ela ficou parada na frente da porta, que estava entreaberta, me encarando. Comecei a analisa-la dos pés á cabeça. Vestia uma calça jeans branca, blusa preta e uma camiseta vermelha xadrez por cima. Calçava tênis All Star preto de cano médio. Os cabelos estavam soltos e franja meio bagunçada. O rosto estava sem nenhuma maquiagem; embaixo dos olhos havia leves olheiras e um pequeno corte no lábio inferior.
- E o que o médico disse pra sua mãe? – Perguntei, realmente, preocupado.
- Ah... – Ela falou meio atrapalhada, como se tivesse despertado de um transe. – Ele falou que ela está com começo de desvio de coluna. Indicou um medicamento e disse que ela tem que tomar mais cuidado com os modos. – Respondeu, mordendo o lábio inferior. Argh! – Então, eu já vou... – Ela falou, colocando a mão na maçaneta, mas ainda me encarando.
- Demetria... Espera. – Pedi, me desencostando da mesa e caminhando até ela. – Tudo bem com você? – Perguntei, me aproximando.
- Só estresse escolar, sabe... – Ela respondeu.

Apoiei meus braços na porta, colocando a cima da cabeça de Demetria. Deslizei uma de minhas mãos até a maçaneta. Fechei a porta e tranquei-a com a chave. Coloquei meu braço onde estava, em seguida, deixando Demetria encurralada entre eu e a porta. Ela me encarava fixamente enquanto a única coisa que, realmente, prendia a minha atenção, era seu lábio inferior entre seus dentes.
- Sabe que não precisa ir embora. – Falei, agora, a encarando. Ela soltou uma risada anasalada.
- Você não me telefona desde quarta-feira e agora quer que eu fique? – Ela perguntou séria. – Estou vendo que seu relacionamento com a sua noiva já melhorou e eu, que era só um passa tempo, perdi toda a graça. – Completou sarcástica. Só de escuta-la falando a palavra “noiva”, meu sangue fervia.
- Não. Fala. Isso. – Falei pausadamente.
- A verdade dói tanto, senhor Jonas? – Perguntou sarcástica.
- Eu não liguei pra você, porque você estava em semana de provas, porra. Não queria te atrapalhar. – Falei meio irritado. Bufei. – Você acha que eu não queria te ligar todos os dias? Que não queria te levar pra sair, para um lugar onde ficasse só eu e você? – Perguntei ríspido. Demetria engoliu em seco.
- Eu preciso ir... A gente pode se falar mais tarde. – Ela falou, desviando o olhar.
- Não quero que você vá e eu tenha toda a certeza que você não quer ir. – Falei sério. Ela voltou a me encarar.
- Sempre tão cheio de si. – Falou.
- Eu sei que você gosta! – Falei e sorri sacana. Ela sorriu de lado.

As mãos de Demetria foram parar em minha cintura, apertando levemente o local. Fechei os olhos, apenas sentindo seu toque. Foi apenas uma semana, mas parecia uma eternidade. Eu nunca havia me sentido assim. Isso me assustava e ao mesmo tempo me surpreendia. 
As mãos dela foram subindo, passando levemente por cada parte de meu corpo, até chegar em minha nuca, onde ela fez um carinho demorado ali e depois seguiu, chegando em meu rosto. Senti sua respiração quente batendo em meu pescoço e não precisei abrir os olhos, para saber que ela havia, de fato, se aproximado de mim.
Demetria roçou levemente seus lábios e aos meus, em seguida, passou lentamente sua língua em meu lábio inferior, umedecendo-o. Entreabri minha boca e não foi preciso mais esforços, para que nossas bocas, finalmente, se chocassem uma a outra e a língua dela invadisse minha boca com certa violência e urgência. A língua dela procurou desesperadamente pela e muita demora, encontrando-a. Logo nossas línguas se entrelaçavam e desentrelaçavam uma a outra, em movimentos frenéticos, rápidos e viciosos. Nunca me cansaria de sentir aqueles lábios aos meus, aquela língua na minha. Era uma sensação única.

Minhas mãos, que antes estavam apoiadas a porta, agora estavam distribuindo apertões sobre a cintura de Demetria, mas logo, elas trataram de descer e espalmar-se na bunda dela, apertando com força e segurando, em seguida. Ergui Demetria e ela não demorou para entrelaçar suas pernas em minha cintura. Caminhei às cegas, com ela em meu colo, até chegar á mesa, onde coloquei-a sentada ali e me encaixei entre suas pernas. Minhas mãos voltaram a se posicionar na cintura dela, apertando-as, em seguida.
As mãos de Demetria, agora, estavam em minhas costas, me arranhando por cima da camisa social e me puxando cada vez mais para ela.


Demetria desgrudou sua boca da minha e seguiu em direção ao meu pescoço, onde começou a beijar, me causando arrepios. Afrouxei a gravata em meu pescoço, para que ela pudesse ter melhor acesso ao local. Comecei a tirar lentamente a camiseta xadrez, que ela usava, enquanto ela mesma estava muito ocupada em meu pescoço.
Logo os beijos de Demetria se transformaram em chupões e mordidas, me fazendo respirar com mais dificuldade do que antes. 

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Capítulo 25 dividido em duas partes! Não tive tempo pra reler o capítulo e ver se tinha erros, então, se vocês verem qualquer coisinha errada, me avisem. E espero que vocês gostem desse capítulo, que começa tenso e acaba "terminando" quente. Hahahahaha. Comentem, babies, e até sexta-feira, com a segunda parte. Beijocas!

3 comentários:

  1. OMG!! COMO OUSA PARAR AÍ?! O capítulo está ótimo (como sempre)! E lá vai eu ficar esperando ansiosamente para o próximo...
    Amei o capítulo!!
    Beijos! ♡

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  2. Sem-or qué isso ein? Tá tentando me matar dividindo esse capítulo em duas partes?? Ain Demi e Nick são um casal taaaaaaaaaao fofo!!!!
    YAY!!! QUERO MAIS!! MAIS!! SEXTA FEIRA VEMK SUA LINDA!! (sdds férias) Não me torture com essa demora... sorte sua que a semana ta passando rápido, huh?!?!?!
    Bjs!!♡♥♡♥♡

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  3. Não acredito que você ousou parar na melhor parte, essa pegação nemi ta muito boa quero mais. Aiai o que a saudade não faz ne. Os capítulos estão cada vez melhores, Parabéns. Amanhã é sexta, amanhã é sexta 🎶
    Ass.: Cys

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