Capítulo Anterior:
Não vou fazer a barra com alguém que é cabeça-dura e acha que está sempre certa. Realmente não vou. Vou focar em meu trabalho e pensar o menos possível em Demetria. Talvez tudo isso que tivemos foi apenas uma distração. Uma boa distração, que agora acabou. Talvez as coisas se ajeitem. Talvez tudo seja melhor assim: eu no meu canto e ela no dela.
Não vou fazer a barra com alguém que é cabeça-dura e acha que está sempre certa. Realmente não vou. Vou focar em meu trabalho e pensar o menos possível em Demetria. Talvez tudo isso que tivemos foi apenas uma distração. Uma boa distração, que agora acabou. Talvez as coisas se ajeitem. Talvez tudo seja melhor assim: eu no meu canto e ela no dela.
MARATHON SATURDAY (4/4)!
Capítulo divido:
Parte II.
Parte II.
Demi's
POV
Entrei no carro de Nicholas, sem protestos, e sentei
no lado do passageiro. Logo ele já estava ao meu lado, no banco do motorista.
Nicholas colocou a chave na ignição e deu partida, dirigindo lentamente.
Quando menos percebi, lágrimas desciam por meus olhos.
Estava chorando por medo. Sim, medo! Medo de Joe! Nunca achei que ele fosse
capaz de fazer algo desse tipo comigo. Escutei Nicholas suspirar, como se
estivesse cansado. E não é para menos.
Depois de um tempo, parei de chorar e encarei
Nicholas, que estava concentrado no trânsito.
- Você pode me deixar ali. Já estou perto de casa,
Nicholas. – Falei, com a voz arrastada.
- Não seja patética, Demetria. Não vou deixar sozinha
depois do que aconteceu com Joe. É capaz daquele moleque voltar e te atormentar.
– Nicholas retrucou.
- Não precisa se preocupar, estou bem. – Falei
tentando ser convicta. Mas meu estado dizia totalmente ao contrário.
- Vou levar você até sua casa. – Ele falou serio e
firme. – Não me perdoaria se algo acontecesse contigo... – Confessou em voz
baixa. Desviei meus olhos dele para janela.
O caminho até minha casa foi um total silêncio e
demorou mais do que eu esperava. Não via a hora de chegar em casa, tomar um
banho e me meter debaixo das cobertas.
Meu pulso ainda doía por conta da força absurda que
Joe tinha feito sobre ele. Estava até um pouco avermelhado. Fiz uma careta ao
encostar nele e senti-o doer.
Nicholas, finalmente, parou o carro em frente a minha
casa. Enxuguei meu rosto ao perceber que estava prestes a chorar. As mãos de
Nicholas abandonaram o volante e posicionaram-se em suas coxas. Ele destravou
as portas e suspirou.
- Você está bem, Demetria? – Nicholas perguntou, assim
que eu fiz menção de abrir a porta.
- Estou sim. Obrigada. – Respondi.
- Isso não parece nada bem. – Ele retrucou, apontando
para meu pulso.
- Acho que Joe apertou demais, mas estou bem sim. Pelo
menos agora. – Falei baixo.
- Á quanto tempo isto está acontecendo? – Ele
perguntou serio.
- “Isto” o que? – Perguntei, me fazendo de
desentendida.
- Joe te incomodando. Pelo modo que ele falou, sei que
não é de agora. – Ele respondeu.
- Á um tempo, mas não contei pra ninguém. Só pra
Selena. – Respondi, sem olhá-lo.
- Deveria denuncia-lo a polícia. – Sugeriu.
- Não, Nicholas! – Falei alto, encarando-o. – Olha, o
Joe já tem problema com a polícia. Não quero dificultar as coisas para ele. –
Falei, agora, mais baixo e mais calma. Nicholas bufou e revirou os olhos. – Por
favor. – Pedi.
- Certo. Mas se ele tentar algo com você novamente, é
bom você fazer algo, senão, eu farei. – Ele falou sério. Concordei com a
cabeça.
- É melhor eu ir agora, então. – Falei, desviando meu
olhar do seu. Nicholas segurou meu pulso sem força.
- Não vai, não. – Ele pediu, em voz baixa.
- Nicholas, não vamos fazer isso com nós mesmos. Já
convers... – Nicholas me interrompeu.
- Não, Demetria, você falou e eu escutei. – Ele falou
sério. – Aquele dia na empresa, Olívia chegou de surpresa. Eu nem sabia o que
foi fazer lá. Estava tentando dispensa-la, mas ela não ia por nada... – Eu o
interrompi.
- Aí, já que você não conseguiu, resolveu transar com
ela? Isso é ridículo! Transou comigo na mesa pra ver se era bom, pra depois
fazer o mesmo com a sua noiva maravilho... – Ele me interrompeu mais uma
vez.
- Eu
terminei meu noivado com ela, porra! – Nicholas gritou e socou o volante. Ergui
minhas sobrancelhas. Antes que eu abrisse a boca para falar algo, ele
continuou: Na verdade, ela terminou comigo, mas eu pouco me importei. Porque
era isso que eu queria. Nós não transamos. Você chegou na sala e Olívia e eu
acabamos discutindo. Ela terminou o noivado comigo e até tocou a aliança em
mim. – Ele explicou, mais calmo, passando a mão pelos cabelos.
- Eu não sabia. – Falei baixo.
- É claro que não sabia, Demetria,
você nem me deixou explicar. – Ele falou sarcástico. Suspirei. – Certo,
Demetria, não quero brigar com você mais do que já brigamos. – Ele completou
sério.
- Eu também não. – Concordei com a voz baixa. – Enfim. – Suspirei novamente. – Tenho que ir, Nicholas. Obrigada. – Falei, encarando-o.
Quando fiz menção de abrir a porta do carro, Nicholas segurou meu pulso sem força novamente.
- Vamos tentar de novo. – Ele falou calmo. Abri minha boca, mas nenhum som saiu dela. – Por favor. – Pediu.
- Nicholas, você e eu, principalmente eu, dissemos coisas que nos magoaram muito. Não quero que isso de novo. Não quero me magoar e não te magoar, se é que você se magoou. – Falei séria. – E mais, você vai querer tentar depois do que eu fiz? Depois que eu nem te dei chance de se explicar? – Completei.
- Estou disposto a me magoar por você. – Ele afirmou sério. – Sei que nós podemos fazer isso dar certo. Você é teimosa, mas eu sei que posso lidar com isso. – Completou. Ri nasalmente.
- Não sei... – Falei insegura.
- Que tal nós jantarmos amanhã de noite, só eu e você, e depois você decidi isso com calma? – Ele perguntou, me encarando com um meio sorriso. Sorri, sem mostrar os dentes. – Por favor. – Ele pediu novamente, com a uma cara de cão sem dono. Se a situação não fosse tão tensa, juro que riria.
- Tá. Tudo bem. – Concordei. – Vou estar na casa da Selena, então, você já sabe... – Expliquei.
- Isso! – Ele falou contente e levantando as duas mãos.
- Agora eu tenho que ir mesmo. – Falei abrindo a porta.
- Tá. Venho te buscar ás oito e meia. – Avisou, enquanto eu fechava a porta.
- Eu também não. – Concordei com a voz baixa. – Enfim. – Suspirei novamente. – Tenho que ir, Nicholas. Obrigada. – Falei, encarando-o.
Quando fiz menção de abrir a porta do carro, Nicholas segurou meu pulso sem força novamente.
- Vamos tentar de novo. – Ele falou calmo. Abri minha boca, mas nenhum som saiu dela. – Por favor. – Pediu.
- Nicholas, você e eu, principalmente eu, dissemos coisas que nos magoaram muito. Não quero que isso de novo. Não quero me magoar e não te magoar, se é que você se magoou. – Falei séria. – E mais, você vai querer tentar depois do que eu fiz? Depois que eu nem te dei chance de se explicar? – Completei.
- Estou disposto a me magoar por você. – Ele afirmou sério. – Sei que nós podemos fazer isso dar certo. Você é teimosa, mas eu sei que posso lidar com isso. – Completou. Ri nasalmente.
- Não sei... – Falei insegura.
- Que tal nós jantarmos amanhã de noite, só eu e você, e depois você decidi isso com calma? – Ele perguntou, me encarando com um meio sorriso. Sorri, sem mostrar os dentes. – Por favor. – Ele pediu novamente, com a uma cara de cão sem dono. Se a situação não fosse tão tensa, juro que riria.
- Tá. Tudo bem. – Concordei. – Vou estar na casa da Selena, então, você já sabe... – Expliquei.
- Isso! – Ele falou contente e levantando as duas mãos.
- Agora eu tenho que ir mesmo. – Falei abrindo a porta.
- Tá. Venho te buscar ás oito e meia. – Avisou, enquanto eu fechava a porta.
Caminhei lentamente até minha
casa, enquanto escutava os pneus do carro de Nicholas derraparem no asfalto com
velocidade. Acho que ele não mudaria nunca no quesito velocidade. Retirei minha
chave da mochila e abri a porta. Entrei em casa, fechando a porta e
trancando-a. Subi a escada lentamente e caminhei com uma lentidão maior ainda
pelo corredor até chegar ao meu quarto.
Entrei em meu quarto e deixei a porta entreaberta, larguei minha mochila no chão e fui em direção ao guarda-roupa, onde peguei peças de roupa e, em seguida, as vesti. Amarrei meu cabelo num rabo frouxo e sai de meu quarto, indo em direção á cozinha.
Olhei para o relógio, que ficava pendurado na parede, e vi que o mesmo marcava seis e cinquenta e quatro. Mamãe ainda não tinha chego. Talvez tivesse atrasado algo no trabalho ou Nicholas pediu que ela ficasse um pouco mais tarde para resolver alguma, ás vezes ele fazia isso.
Escutei meu estômago reclamar de fome e tratei de resolver o nosso probleminha. Abri a geladeira e vi que, por algum milagre, havia sobrado pizza da noite anterior. Coloquei dois pedaços num prato e botei no micro-ondas para esquentar. Assim que a pizza ficou pronta, retirei o prato do micro-ondas e pus em cima da bancada. Enchei um copo com Coca-Cola e me sentei na banqueta, começando a comer lentamente minha deliciosa pizza requentada.
Entrei em meu quarto e deixei a porta entreaberta, larguei minha mochila no chão e fui em direção ao guarda-roupa, onde peguei peças de roupa e, em seguida, as vesti. Amarrei meu cabelo num rabo frouxo e sai de meu quarto, indo em direção á cozinha.
Olhei para o relógio, que ficava pendurado na parede, e vi que o mesmo marcava seis e cinquenta e quatro. Mamãe ainda não tinha chego. Talvez tivesse atrasado algo no trabalho ou Nicholas pediu que ela ficasse um pouco mais tarde para resolver alguma, ás vezes ele fazia isso.
Escutei meu estômago reclamar de fome e tratei de resolver o nosso probleminha. Abri a geladeira e vi que, por algum milagre, havia sobrado pizza da noite anterior. Coloquei dois pedaços num prato e botei no micro-ondas para esquentar. Assim que a pizza ficou pronta, retirei o prato do micro-ondas e pus em cima da bancada. Enchei um copo com Coca-Cola e me sentei na banqueta, começando a comer lentamente minha deliciosa pizza requentada.
Oito e doze da noite.
Estava conversando com Selena pelo
celular. Contei a ela tudo o que havia acontecido hoje. Ela ficou preocupada,
mas não parava de repetir á todo momento, que Nicholas era meu herói. Não
merecia isso, sinceramente.
Assim que me despedi de Selena, encerrei a ligação e foi exatamente neste momento que escutei a porta debaixo sendo aberta. Coloquei meu celular em cima do criado-mudo e caminhei para fora de meu quarto, descendo a escada e encontrando mamãe bem em frente a porta, trancando a mesma.
Pigarrei e ela virou para trás, assustada. Estava com uma expressão de culpada.
- Isso são horas, dona Dianna? – Perguntei séria, descendo lentamente os degraus da escada.
- Que susto, Demetria! – Mamãe exclamou, pondo a mão no lado esquerdo do peito. Encarei-a com desconfiança.
- Por que demorou? – Perguntei, seguindo-a até cozinha.
- Sabe aquele homem, que eu conheci no congresso em New York?! – Ela falou animada. Muito animada.
- O tal Eddie? – Perguntei. Ela afirmou com a cabeça, enquanto bebia um copo d’água. – Tá. O que tem ele? – Perguntei, a encarando.
- Encontrei-o no fim do meu expediente e nós fomos tomar um café juntos. – Respondeu animada.
- Que café demorado, não?! – Falei sarcástica.
- Oras, nós ficamos conversando, Demetria. – Ela defendeu-se. – Ele ficará na cidade por duas semanas e quer me ver. – Completou.
- E você vai ver ele? – Perguntei, erguendo uma de minhas sobrancelhas.
- Sim. – Respondeu calma. – Aliás, nós marcamos de jantar fora amanhã. – Avisou.
- Sei que não vou poder fazer nada para te contrair. Então, vá e se divirta. – Falei séria. Ela me encarou com espanto.
- O que você quer? – Ela perguntou desconfiada, estreitando os olhos. Gargalhei.
- Bem, como as minhas semanas de provas já acabaram, vou dormir na casa da Selena amanhã e, é provável, que vamos sair. – Respondi esperta. Ela fez uma cara, como quem diz “Eu sabia”. – Tudo bem para você? – Perguntei.
- Você sabe que sim. – Respondeu. – Só tome cuidado. Não vou dar aquele discurso de mãe velosa. Porque tenho certeza que você já sabe de cor e salteado. – Completou, com a voz manhosa.
Assim que me despedi de Selena, encerrei a ligação e foi exatamente neste momento que escutei a porta debaixo sendo aberta. Coloquei meu celular em cima do criado-mudo e caminhei para fora de meu quarto, descendo a escada e encontrando mamãe bem em frente a porta, trancando a mesma.
Pigarrei e ela virou para trás, assustada. Estava com uma expressão de culpada.
- Isso são horas, dona Dianna? – Perguntei séria, descendo lentamente os degraus da escada.
- Que susto, Demetria! – Mamãe exclamou, pondo a mão no lado esquerdo do peito. Encarei-a com desconfiança.
- Por que demorou? – Perguntei, seguindo-a até cozinha.
- Sabe aquele homem, que eu conheci no congresso em New York?! – Ela falou animada. Muito animada.
- O tal Eddie? – Perguntei. Ela afirmou com a cabeça, enquanto bebia um copo d’água. – Tá. O que tem ele? – Perguntei, a encarando.
- Encontrei-o no fim do meu expediente e nós fomos tomar um café juntos. – Respondeu animada.
- Que café demorado, não?! – Falei sarcástica.
- Oras, nós ficamos conversando, Demetria. – Ela defendeu-se. – Ele ficará na cidade por duas semanas e quer me ver. – Completou.
- E você vai ver ele? – Perguntei, erguendo uma de minhas sobrancelhas.
- Sim. – Respondeu calma. – Aliás, nós marcamos de jantar fora amanhã. – Avisou.
- Sei que não vou poder fazer nada para te contrair. Então, vá e se divirta. – Falei séria. Ela me encarou com espanto.
- O que você quer? – Ela perguntou desconfiada, estreitando os olhos. Gargalhei.
- Bem, como as minhas semanas de provas já acabaram, vou dormir na casa da Selena amanhã e, é provável, que vamos sair. – Respondi esperta. Ela fez uma cara, como quem diz “Eu sabia”. – Tudo bem para você? – Perguntei.
- Você sabe que sim. – Respondeu. – Só tome cuidado. Não vou dar aquele discurso de mãe velosa. Porque tenho certeza que você já sabe de cor e salteado. – Completou, com a voz manhosa.
O restante da noite foi calma.
Mamãe pediu para que eu cozinhasse uma omelete para ela, enquanto tomava seu
banho e como sabia que ela estava cansada, não me custei. Assim que ela
terminou seu banho, veio para cozinha comer. Enquanto ela comia, conversávamos
sobre o tal Eddie. Mamãe estava muito animada com seu encontro de amanhã, pediu
até que eu escolhesse uma roupa para ela. Apesar de ainda não ter conhecido
esse tal Eddie, estava feliz por minha mãe. Ela falava dele de um jeito, que me
fazia acreditar, que ele realmente era bom. E eu espero, de coração, que ele
seja.
Own, Nick seu fofo! O capítulo está perfeito! Ahh, que é o último.
ResponderExcluirMas, eu gostei muito dos quatro, a maratona foi perfeita! *-* ♥♥
Own, Nick é lindo demais. Disposto a se magoar por ela *--*
ResponderExcluirAmando, amando, amando. Espero que eles se acertem logo. Anciosa pela continuação.
Valeeu pela maratona sua linda. Fic perfeita!
Beeijao :)
Amo muito sua fic
ResponderExcluirOwwwn *-*. Demi para de ficar insistentemente querendo sair do carro rs' "Estou disposto a me magoar por você" tem como ser mais fofo que isso. Nick tenta esquecer Demi mais não consegue. Só faltou um beijinho, inesperado e perfeito. Mas no próximo deve ter e se tivermos sorte muito mais está por vir. Teimosos, Orgulhosos e Gostosos melhor casal, Nemi é tão perfeito ♡ acho que me empolguei. Tava tão ansiosa pra ler todos que nem comentei direito nos outros mais acho q esse compensou né kkk' vou tentar falar menos. Bjs
ResponderExcluirAss.: Cys