Capítulo 37: Só estou juntando o útil com o agradável.

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Ela estava feliz e esse Eddie parecia fazer bem a ela, também podia perceber o quão ela estava animada (e ansiosa) para esse final de semana, mesmo dizendo que não sabia se era uma boa ideia ir. No fim das contas, se ela aceitasse o convite de Eddie, nós duas sairíamos felizes. Ela em Nova York com Eddie e eu com Nicholas em algum lugar que ele me levaria. Cheguei á conclusão que estava fazendo o certo, um bem tanto para mim como para ela.

Demi’s POV

Quinta-feira, nove e vinte da noite. 

A semana passou voando, quando menos percebi já era quinta-feira de noite. Na terça-feira nada demais aconteceu, a escola foi um saco, em casa um tédio e tive que ir a casa de Selena, para prepararmos nosso trabalho de geografia. A única coisa boa que realmente aconteceu foi quando Nicholas me ligou a noite. Quarta-feira tive prova de matemática, que senti fui mal mesmo tendo estudado, em casa foi a mesma coisa de sempre e Nicholas me ligou novamente, mas dessa vez não conversamos tanto. Ele estava cansado, a última reunião que ele teve foi estressante e até mamãe chegou em casa meio estressada. Hoje o dia foi tranquilo, mas chato. Apresentei o trabalho de geografia junto com Selena e depois da aula ela veio aqui em casa, o que fez a tarde ser mais animada. Comemos besteiras enquanto assistíamos filmes e fofocávamos, típico. Depois Selena foi embora e minutos depois mamãe chegou, alegando estar muito cansada do trabalho. Ela chegou as seis e pouca e até agora não acordou. Acho que Nicholas estava escravizando minha mãe. Falando nele, acabei de encerrar nossa ligação, ele também estava cansado, mas antes perguntou sobre nosso final de semana e respondi a ele que até amanhã de manhã teria sua resposta.

No momento estava em pé, organizando algumas roupas em meu guarda-roupa, separando as melhores e pondo as que não me serviam mais em uma sacola para doar. Escutei a porta de meu quarto se abri e olhei em direção, mamãe estava na porta. 

- Quer ajuda? – Perguntou, entrando no quarto. 

- Não precisa, já estou terminando. – Respondi simples. – Você parece estar bem cansada hein. – Comentei divertida. Mamãe, que estava jogada em minha cama, riu baixo. 

- Você não faz ideia. – Falou e suspirou. 

- Algum problema no trabalho? – Perguntei. 

- Não, querida. No próximo mês teremos que fazer uma exposição, por conta da comemoração da abertura da empresa aqui em Los Angeles, e está tudo uma correria naquela empresa. Temos que arranjar um local adequado e coisas do tipo, sabe?! – Explicou. – Nicholas, coitado dele, está quase arrancado os cabelos. Os funcionários não estão conseguindo fazer as joias do jeito que ele quer. Então, ou ele desenha tudo novo ou ele desenha tudo novo. – Comentou divertida.

- Ele é muito perfeccionista! – Afirmei. Mamãe gargalhou. 

- Você nem sabe o quanto, querida. – Concordou risonha. Ah, eu sei sim. Pensei. – Mas trocando de assunto... Não era sobre isso que eu queria falar com você. – Admitiu. 

- É sobre o que, então? – Perguntei curiosa, franzindo minha testa. 

- Sobre minha viagem com Eddie, neste final de semana. – Respondeu calma.

- Ok. O que você decidiu? – Perguntei. 

- Decidi ir. Estou realmente interessada nele. – Confessou sorridente. – E depois dessa semana de trabalho vou precisar relaxar. – Completou. 

- Oh, tudo bem. Fico feliz! – Falei tentando ser indiferente. No fundo queria pular, gritar e até abraçar mamãe. 

- Você consegue ficar esse final de semana sozinha? – Perguntou. Fiz uma careta e ela riu. 

- É claro. Não vai ser a primeira vez, mãe. – Respondi óbvia. – E você volta que horas? – Perguntei. 

- Domingo de madrugada, provavelmente. – Respondeu. 

- De madrugada? Que safadinha, dona Dianna! – Comentei divertida. 

- Demetria! – Repreendeu-me. – Não fale assim comigo, sou sua mãe! – Completou seria, mas logo riu. 

- Desculpa, mãezinha! – Falei, ainda rindo. Ela se levantou e caminhou em minha direção. 

- Ok, filhinha, eu vou dormir e você não demore com isso aí. Não te quero dormindo tarde. – Avisou. 

- Ok, mãe. – Falei e fiz uma careta. 

- Boa noite! – Deu um beijo estalado na minha bochecha. Mamãe se afastou e caminhou até a porta.

- Boa noite, mãe. – Falei e ela passou pela porta, fechando a mesma. 

Não demorei muito para organizar meu guarda-roupa, logo que terminei fui direto para cama e me enfiei debaixo das cobertas. 

Sexta-feira, onze e quarenta da manhã. 

Sexta-feira finalmente! Minha ansiedade e animação eram tantas que mal cabiam em mim. Passei o dia inteiro em alerta, agitada, por conta desse final de semana. Sem falar à saudade que estava de Nicholas. Ligações não matam nem um por cento da saudade. 

A aula já tinha chego ao fim e no momento estava caminhado com Selena ao meu lado até o portão. No caminho conversávamos sobre o que esperávamos do meu final de semana. E Selena ainda estava impressionada com meu poder de persuasão. Ela não conseguia acreditar que eu realmente havia conseguido convencer mamãe a passar o final de semana fora. Quase me senti uma bruxa. 

- Se formos reavaliar toda essa situação, eu não persuadir ninguém. Tudo está conectado. – Expliquei. Selena riu. 

- Então, vamos reavaliar a situação, dona Demetria. Comece. – Selena falou risonha. 

- Ok. Vejamos... – Fiz uma careta pensativa, pondo minha mão no queixo. – Primeiro: Eddie convidou mamãe para um final de semana em Nova York e Nicholas me convidou para um final de semana Deus sabe onde. Mamãe adora Nova York e ela está solteira. Então, qual o mal ela ir passar um final de semana com um homem, que ela julga ser interessante, e bem na cidade que ela gosta? Nenhum. Segundo: Mamãe está sobrecarregada. O trabalho essa semana foi muito puxado e está deixando-a uma pilha de nervos. E mais uma vez voltamos à Nova York e Eddie. Qual o mal passar o final de semana em Nova York com o homem que você está interessada? Nenhum. – Expliquei. – E terceir... – Selena me interrompeu. 

- Nicholas te convidou pra passar o final de semana com ele em algum lugar do mundo, pra trepar vinte e quatro horas com você. Qual o mal em trepar vinte quatro horas com chefe gostoso e rico da sua mãe em algum lugar do mundo? Nenhum. – Ela falou divertida. Gargalhei alto. 

- Só estou juntando o útil com o agradável. – Falei em meio de risos, enquanto concordava com sua teoria maluca, mas verdadeira. – No final sairá mãe e filha felizes! – Afirmei. 

- E arrombadas! – Ela completou e riu. Dei um tapa, sem força, em seu braço. 

- Selena! – Repreendi-a. Ela levantou as mãos, em sinal de rendição, enquanto ria. – Não fale assim da minha mãe! — Avisei risonha. 

- De você eu posso? – Ela perguntou divertida. Ri. 

- Cala a boca! – Falei, fazendo uma careta. 

Assim que tia Mandy chegou, me despedi de Selena e ela foi embora. Coloquei os fones de ouvidos e dei play na lista aleatória de meu iPod. Caminhei lentamente até em casa. 

No meio do caminho recebi uma mensagem de Nicholas. 

“Soube que você irá passar esse final de semana comigo... – Nick.”

“Como você soube? – Demi.”

“Sua mãe me contou que irá para Nova York, passar o final de semana com Eddie. – Nick.”

“Você não deixa passar uma. – Demi.”

“Se tratando de você nem posso, meu bem. – Nick.” Não pude deixar de sorrir ao ler essa mensagem. 

“Fico feliz em saber disso! – Demi.”

“Fico feliz em vê-la feliz. Agora preciso voltar á reunião. Você está me distraindo, como sempre. Ligarei para você mais tarde! – Nick.” Ri. Como esse homem era abusado!

“Certo, não vou mais distrair você, senhor Jonas. Até mais tarde! – Demi.”

Passei a tarde toda contando os minutos para encontrar Nicholas, estava louca para vê-lo. Ainda nem estava acreditando que iriamos passar um final de semana juntos, só eu e ele. Não iriamos precisar nos esconder ou fingir nada a ninguém, iriamos ficar á vontade.
Durante á tarde Nicholas e eu não nós falamos, até porque depois do que mamãe me disse não queria atrapalha-lo, sabia que ele estava muito ocupado com os negócios da empresa. Minha tarde foi bem tediosa, fiquei assistindo filmes e conversando com Selena, que estava muito animada. Os pais dela iriam mais uma vez para casa de campo de seus avós e ela ficaria em casa sozinha... Sozinha com David. Ela estava me contando o que planejava para o final de semana deles. Parece que esse final de semana era o final de semana para casais. Ri com meu próprio pensamento.

Sete e quatro da noite.

No momento estava arrumando a pequena mala, que mamãe levaria para Nova York. Ela havia chego á alguns minutos atrás, alegando estar atrasada para encontrar Eddie. Ele virá aqui em casa buscar ela ás sete e meia e como ela precisava ser rápida.

O motivo de seu atraso era a empresa, nada que eu já não soubesse.

Mamãe saiu do banheiro, vestindo seu hobbie lilás de algodão.
- Preciso ser muito rápida! – Ela falou, caminhando em direção ao seu closet.
- Já separei uma roupa para você. – Avisei. Ela saiu do closet e caminhou em minha direção, pegando a roupa , que estava em cima da cama.
- Demetria! – Ela repreendeu-me.
- Que foi? Esse vestido é um arraso e você vai ficar mais gata ainda! – Falei animada. Ela revirou os olhos. – Ei, você não tem muito tempo para escolher a roupa, então... – Comentei divertida.
- Tudo bem. – Concordou, fazendo uma careta. Ri.

Mamãe pegou a roupa e caminhou até o closet. Minutos depois ela saiu do closet usando um vestido preto rendado, que ia até os joelhos, e um sobretudo vermelho-bordo. Calçava botas pretas de cano curto.
- Está maravilhosa! – Elogiei. – Agora, senta aqui, que eu vou arrumar seu cabelo e fazer alguma maquiagem no seu rosto.
- Pra que? – Ela perguntou.
- Mãe, você acha o que? Que vai chegar em Nova York e vai direto pro hotel, se atracar com o tal Eddie? É óbvio que ele vai te levar pra jantar antes, então, deixa eu fazer meu trabalho de boa filha. – Falei esperta.
- Desde quando você é a mãe e eu a filha? – Ela perguntou divertida, caminhando até a penteadeira e sentando-se na cadeira, na frente da mesma.
- Desde que você arranjou um namorado. – Respondi esperta e pisquei.
- Ele não é meu namorado, filha. – Retrucou, fazendo um beicinho de descontentamento.
- Ainda... – Completei. Ela riu baixo.

Arrumei o cabelo de mamãe, secando-o com o secador, passando piastra, e por último, fazendo babyliss. Olhei o relógio e já marava sete e vinte e cinco, faltava pouco tempo para Eddie chegar. Sabia que mamãe não gostava muito de maquiagem, então, fiz uma maquiagem básica: passei base e pó, depois delineador na parte superior dos olhos; blush, não muito forte, para acender as bochechas; e por último, passei batom vermelho em seus lábios.
- Pronto! Está ainda mais maravilhosa do que já é! – Falei, me afastando. A campainha tocou.
- Ele chegou! – Mamãe falou sorridente.
- Vou lá embaixo atende-lo e você guarda as maquiagens na nécessaire . – Falei rápido, antes que ela se levantasse.

Saí do quarto, deixando a porta aberta, caminhando até a escada e descendo a mesma. Caminhei até a porta, destranquei-a e abri. Observei o homem que estava a minha frente. Terno preto, sem gravata, muito bem alinhado. Pele morena, cabelos pretos bem cortados e ajeitados. Alto e um pouco fora de forma, para ser sincera.
- Boa noite. – Ele falou sorridente.
- Hm... Boa noite. – Falei séria, ou fingindo. Queria assusta-lo. – Você é o Eddie? – Perguntei.
- Sim. – Eddie respondeu calmo. – Sua mãe está? – Perguntou.
- Tá sim, pode entrar. – Falei, lhe dando espaço para passar. – Ela se atrasou um pouco. Está terminando de se arrumar. – Expliquei, fechando a porta.
- Ah sim. Sem problemas. Não tenho pressa. – Ele falou calmo.

Não tive oportunidade de saber mais sobre o tal Eddie, pois mamãe logo pareceu no final da escada com a pequena mala em mãos. Ela estava tão linda! E irradiava felicidade, o que me fazia ficar feliz por vê-la assim.
- Estou pronta! – Mamãe falou sorridente, posicionando ao lado de Eddie.
- E está linda! – Eddie falou, encarando-a. Só faltava babar!
- Obrigada. – Ela agradeceu. Pigarreei e eles me encararam.
- Então, que horas você vai voltar, mocinha? – Perguntei séria. Mamãe riu e Eddie sorriu divertido. – Não te quero chegando em casa tarde hein... – Comentei, agora, mais divertida.
- Voltarei domingo, querida. – Mamãe respondeu, ainda rindo. Ela caminhou em minha direção. – Quando estiver chegando te aviso, ok? Mas provavelmente chegarei de madrugada, como te disse. – Completou.
- Tudo bem. – Falei calma.
- Você vai ficar bem? – Ela perguntou. Revirei os olhos e afirmei com a cabeça. – Qualquer coisa, por favor, me ligue.
- Ok. Se algo acontecer vou te ligar, mas não quero que fique pensando que algo possa acontecer. Vá e se divirta. Não é a primeira vez que fico em casa sozinha e pelo jeito não será a última. Vou ficar bem. – Falei confiante. Ela sorriu orgulhosa. Revirei os olhos mais uma vez.
- Certo, querida. Quando chegar te ligo. – Ela avisou.
- Você pegou tudo? Não esqueceu de nada? – Perguntei.
- Sim. Não. – Ela respondeu. Rimos. Mamãe me abraçou. – Ok. Tchau e até domingo. Cuide-se, filha! – Desfez o abraço e me deu um beijo estalado na testa.
- Divirta-se! – Falei, mais uma vez.

Assim que mamãe e Eddie saíram, tranquei a porta e subi a escada, caminhando em direção ao meu quarto. Peguei minha bolsa de viagem, colocando em cima da cama, e abri meu guarda-roupa. Comecei a escolher as roupas que levaria para usar este final de semana. Não pretendia levar muito roupa, mas também não podia ficar despreparada já que não sabia para onde Nicholas me levaria.

Oito e meia da noite.

Saí do banheiro com a toalha enrolada em meu corpo. Já tinha terminado de arrumar minha bolsa e tinha deixado as roupas que usaria em cima da cama. Meu celular começou a tocar e caminhei em direção do criado-mudo. Provavelmente era mamãe me ligando para avisar que já tinha chego em Nova York. Peguei o aparelho na mão e a foto junto com o nome de Nicholas apareceram no visor. Um sorriso apareceu em meu rosto. Atendi a ligação.

- Já está pronta? – Nicholas perguntou, com a voz rouca.
- Saí do banho agora. – Respondi divertida. Ele riu ao telefone.
- Nossa, não me faça adiar nosso passeio. – Comentou divertido.
- E você? – Perguntei curiosa.
- Saí da empresa agora. Minha mala está feita desde manhã, só vou passar em casa apenas para pega-la e trocar de carro. – Respondeu.
- Agora, Nicholas? – Perguntei preocupada. – Você trabalha demais. – Comentei.
- É, eu sei. – Ele concordou. – E é por isso que vou passar meu final de semana junto de ti. Porque só tu consegue me fazer relaxar. – Completou contente. Sorri. – Certo, vou desligar. Daqui a pouco estou na sua casa e quero você... Vestida! – Avisou. Gargalhei.
- Você que manda, senhor Jonas! – Concordei risonha. – Até daqui a pouco.
- Até. – Dito isso, ele encerrou a ligação.

Coloquei o celular onde estava antes e comecei a me arrumar. A noite não estava tão quente como o dia de hoje, então, optei vestir uma calça jeans, camisa amarela básica de mangas cumpridas e um moletom cinza. Calcei meu tênis e penteei meu cabelo, fazendo um rabo firme. Peguei minhas coisas e saí de meu quarto, deixando a porta fechada. Desci a escada e coloquei a bolsa no hall da casa. Subi novamente só para ver se todas as janelas estavam fechadas. Desci e fiz a mesma coisa do andar de baixo. Portas e janelas fechadas? Confere. Televisões e outros eletrodomésticos desligados? Confere.
Sentei-me na banqueta da cozinha e fiquei esperando Nicholas. Meu celular começou a tocar e o nome junto com a foto de mamãe, apareceram no visor. Atendi.

- Já chegou? – Perguntei. Estava estranhando ela ter chego tão rápido.
- Não. – Mamãe respondeu risonha. – Nós vamos com um jatinho dele, mas já estamos embarcando. Só que eu quis te ligar antes. – Explicou. Uau!
- Uau! Jatinho? Se deu bem hein, dona Dianna. – Falei divertida.
- Mais ou menos. – Comentou divertida. – Está tudo certo aí? Já tomou banho? Já come... – A interrompi, antes que ela fizesse mil perguntas.
- Está tudo bem. Já tomei banho e já comi. – Falei convicta. – Já disse pra você: divirta-se! Curte esse momento, ainda mais que não é sempre que você anda de jatinho. – Completei.
- Certo, certo. – Concordou. – Quando chegar, de verdade, te ligo. Se cuida, filha! – Falou manhosa.
- Eu me cuido e você se divirta. Beijos! – Falei séria.
- Beijos! – Falou e encerrou a ligação.

A campainha tocou. Levantei e caminhei até a porta, vi Nicholas pelo olho mágico e abri a porta. Ele vestia calça social cor gelo, camisa branca e uma gravata vermelha-bordô, que estava frouxa em seu pescoço. Os cabelos estavam desarrumados e as mangas da camisa dobradas até o cotovelo.
Nos encaramos e sorrimos.
- Olá. – Nicholas falou sorridente.
- Olá, senhor Jonas. – Falei do mesmo modo. Dei espaço para que ele entrasse.
- Jurei que iria encontrar você de toalha. – Comentou, entrando.
- Por que achou isso? – Perguntei curiosa, pegando minha bolsa.
- Se tratando de você... – Respondeu indiretamente.
- Se tratando de mim o que? – Perguntei, encarando-o.
- Se tratando de você, uma garota tão pirracenta. – Completou, se aproximando de mim. Ri.
- Você é ridículo! – Comentei risonha. As mãos dele foram parar em meu rosto, segurando-o delicadamente.
- Sou nada... – Falou, aproximando seu rosto do meu.

Logo os lábios de Nicholas estavam colados aos meus juntos, se encaixando perfeitamente em movimentos lentos e precisos. Sua língua se entrelaçava lentamente á minha, massageando-a e fazendo movimentos cada vez mais lentos sobre ela. Porém, o beijo não durou muito. Nicholas parou no beijo com selinhos demorados e separou nossos lábios lentamente.  Sorri, assim que ele encostou sua testa na minha.
- Nem acredito que vamos ter isso o final de semana inteiro... – Ele comentou, com a voz rouca. Encarei-o e ele estava de olhos fechados.
- Isso e muito mais! – Afirmei, sorridente. Ele abriu os olhos, me encarou e sorriu.
- Vamos! – Falou, se afastando e pegando minha bolsa.

Assim que tranquei a porta, coloquei a chave no bolso de minha calça. Nicholas me abraçou pelo ombro e fomos caminhando assim até seu carro, que era outro modelo. Um Conversível Audi RS5 vermelho.
- Onde você estava escondendo esse carro o tempo todo? – Perguntei animada.
- Só uso ele em momentos especiais, como o final de semana que vamos ter. – Respondeu, abrindo o carro. – Ele é um dos meus favoritos da garagem. – Completou.

Nicholas colocou minha bolsa no porta-malas. Entrei no carro e Nicholas deu a volta no carro, entrando pelo lado do motorista. Colocou a chave na ignição e logo deu partida.
- A viagem vai ser muito longa? Pra onde vamos? – Perguntei curiosa.
- Não. Isso é surpresa! – Respondeu, com um sorriso divertido no rosto.
- Você é tão chato, Nick. – Falei divertida. Ele bufou.
- Odeio que me chamem de Nick. Prefiro que me chame de senhor Jonas. – Comentou.
- Nick é um apelido bonitinho.  Eu gosto! – Retruquei. – Sabia que quanto mais você odeia um apelido, mais ele pega?! – Ele riu.

Nicholas voltou sua concentração ao trânsito e o silêncio se instalou entre nós.
O silêncio do carro foi quebrado assim que Nicholas colocou uma música, que era desconhecida por mim. Porém, essa música era lenta e começou a me deixar com sono, foi então, que fechei meus olhos e lentamente peguei no sono. 

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Capítulo 37 postado! Olha, vou ser bem sincera: eu nem iria postar hoje e acho que todos sabem o motivo, mas a minha amiga lê a fanfic e pediu pra eu postar, então postei, mas postei só por causa dela. Enfim. Espero que gostem e sei lá, comentem. Por mim tanto faz, tô quase desistindo dessa merda mesmo.