"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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sábado, 21 de março de 2015

Capítulo 60: Quer dizer que sou sua inspiração?

Capítulo Anterior:
Puxei o corpo quente de Demetria para mais perto do meu, fazendo-a deita sua cabeça em meu peito para que ela pudesse ouvir como meu coração batia forte ela. Envolvi sua cintura em um de meus braços. Encarei-a mais uma vez e vi sua expressão cansada. Os olhos estavam se fechando lentamente e havia um sorriso satisfeito em seu belo rosto. Beijei sua testa com carinho.




Demi’s POV

Domingo, onze e trinta e sete. 

Acordei, mas não abri meus olhos. Estiquei meu braço no lado da cama de Nicholas e tateei-o. Ele não estava ali. Abri meus olhos e vi que estava sozinha no quarto. Suspirei tranquila e um sorriso se formou em meus lábios, por conta das lembranças da noite anterior. No mesmo instante a porta do quarto se abriu e Nicholas apareceu nela, usado apenas uma cueca preta, enquanto segurava uma bandeja de café da manhã. 

- Bom dia, dorminhoca! – Falou sorridente, se aproximando. 
- Bom dia! – Meu sorriso se alargou em meu rosto. – Hm... Café na cama? Você irá me acostumar mal, depois não poderá reclamar. – Falei divertida. Ele riu, deixando a bandeja a minha frente e sentando-se ao meu lado. 
- Te acostumar mal é o que eu mais quero. – Falou, segurando minha nuca com leveza e me dando um selinho demorado. – Certo... Vamos tomar café, antes que eu não consiga me controlar. – Falou, se afastando demoradamente. 

Olhei para bandeja e tinha tudo o que eu mais adorava. Pães-de-queijo, salada de frutas, torradas com geleia e suco. Peguei a tigela com salada de frutas e comecei a comer lentamente enquanto Nicholas deliciava com o suco e pão-de-queijo. 

- Ops! – Ele falou risonho enquanto limpava o canto de minha boca. Sorri. – Ah! – Ele levantou-se rapidamente, me assustando. Larguei a tigela na bandeja. 
- O que foi? – Perguntei preocupada. 
- Tenho algo pra lhe dar. – Respondeu, caminhando até o closet. Ele saiu do closet com uma caixa pequena azul de veludo. Encarei-o desconfiada. 
- O que é? – Perguntei, assim que ele sentou-se ao meu lado novamente. 
- Abra. – Entregou-me a caixa. Continuei encarando-o desconfiada, mas logo minha atenção foi para tal caixa. Abri a mesma e dentro dela havia uma corrente de ouro branco, com um pingente em formato de coração azul. Era maravilhosa!
- É safira. – Ele comentou. Encarei-a com os olhos arregalados, mas feliz. 
- Eu não posso aceitar, Nicholas. – Falei. – Deve ter custado uma fortuna. Você está ficando louco? – Perguntei incrédula. Ele gargalhou. 
- Você só não deve, como tem que aceitar. Primeiro: porque fui eu quem desenhou, lapidou e a fez. Segundo: porque fiz exclusivamente pra você. É uma peça única! E terceiro: porque é um presente e você não pode recusar. É falta de educação. Sua mãe nunca lhe disse? – Falou sério. 
- Nicholas... – Ele me interrompeu. 
- Não faz essa carinha. Eu fiz essa joia pensando em ti e em como você ia ficar feliz. – Falou, acariciando meu rosto. Suspirei derrotada. Sabia que ele iria arranjar mil e uma maneiras para que eu aceitasse o presente. 
- Quer dizer que sou sua inspiração? – Perguntei e sorri de lado. Um enorme sorriso se abriu em seu rosto. 
- Você sempre é. – Respondeu. – E se quer saber, estou disposto a fazer uma coleção exclusiva em homenagem a você. – Comentou. Arregalei meus olhos novamente. 
- Nem brinque com isso, Nicholas! – Falei. 
- Ok. Ok. Isso nós vemos depois. Agora me deixe pôr a corrente em você, para ver como fica. – Falou e eu lhe entreguei a caixa. 

Segurei meu cabelo, para que Nicholas pudesse colocar a corrente em mim. Assim que feito, ele distribuiu beijos por minha nuca nua. Sorri e estremeci ao sentir seus toques. 
- É maravilhosa! – Falei, quando ele afastou suas mãos de mim e encarei-o. 
- Não. Você é maravilhosa! – Ele falou. Sorri. 

Nicholas e eu tomamos café juntos e depois continuamos um bom e longo tempo na cama, deitados, nós acariciando e provocando. Depois de muita luta, conseguimos vencer nossa preguiça e levantamos para tomar banho juntos, o que não foi bem um banho. 

Quando saímos do banho, nos vestindo. Enquanto descíamos, Nicholas teve a brilhante ideia pra eu cozinhar. E depois dele tanto insistir (e me encher de beijos), eu acabei aceitando. Só precisávamos ir ao mercado comprar os ingredientes. E foi exatamente isso que fizemos. 
Nicholas pegou sua carteira e a chave do carro e nós saímos do apartamento, indo em direção ao elevador. 

O elevador parou no andar da garagem e nós saímos, indo em direção á ala que ficava apenas os carros dele. Ele escolheu o carro de sempre. Entrei no banco do passageiro e ele no do motorista. Ele colocou a chave na ignição, dando partida, e saiu dali. 

O caminho até o mercado foi tranquilo e rápido. Quando menos percebi já estávamos na garagem do mercado. Nicholas estacionou o carro e saímos, caminhando em direção ao estabelecimento.
Entramos no mercado e pegamos uma pequena cesta, para colocar nossas compras. Não seriam muitas coisas.

Separei-me de Nicholas quando ele foi para o corredor dos enlatados e eu para o corredor dos temperos. Eu estava com a cesta em mãos e estava meio cheia. Estava procurando o tempero para pôr na massa aos quatro queijos.
Estava distraída procurando o tempero, que pulei de susto ao sentir os braços fortes de Nicholas envolvendo minha cintura. Ele riu gostosamente em meu ouvido.  Colocou a lata de milho na cesta, que estava comigo. Encaixou seu rosto na curva de meu ombro e me deu um beijo no pescoço, fazendo todo meu corpo se arrepiar. Sorri.
- Isso vai demorar muito? – Perguntou manhoso. – Estou louco pra voltar pra casa, comer e me rolar com você na minha cama ou em qualquer lugar de meu apartamento. – Falou, me dando outro beijo em meu pescoço. Ri e lhe dei um tapa fraco no braço, com minha mão livre.
- Fale mais uma coisa dessas num lugar como este e te deixarei com fome e na abstinência. – Ameacei. Ele riu novamente me meu ouvido.
- Você não seria tão má assim. – Duvidou.
- Não duvide de mim, senhor Jonas. – Falei e ergui uma de minhas sobrancelhas.
- Quem sou eu pra querer ficar com fome e sem trep... Ah, sem estar com você. – Falou divertido. Ri alto.
- Bem melhor assim. – Falei e finalmente achei o tempero que precisava. Coloquei-o dentro da cesta.

Além de comprar o que precisava para cozinhar a massa aos quatro queijos, convenci Nicholas a comprar besteiras para nós comermos durante a tarde. Claro que não precisei muito, era fácil de convencer ele a fazer algo que eu queria. Gostava de ser mimada por ele e ele parecia gostar de mimar.

Assim que voltamos para seu apartamento, retirei o cardigã que usava, jogando-o no sofá, e fui para cozinha. Retirei dos pacotes de papel tudo o que eu iria usar para cozinhar e o que não iria usar Nicholas guardou nos armários. Comecei a cozinhar.

Uma hora e duas da tarde.


A massa finalmente estava pronta. Nicholas arrumou os pratos, talheres e copos na mesa do lado de fora, no deck, e eu levei a massa até o local, pondo-a no centro da mesa redonda. Ele já estava sentado. Servi a massa em seu prato numa quantidade generosa e fiz o mesmo com meu, depois ele apenas acrescentou o purê de batata e salada. A massa continha pedaços de carne, então, não era preciso isso no acompanhamento.
- Eu estava morrendo de fome! – Falou, depois de mastigar sua primeira garfada. – E isso está divino! – Elogiou.
- Acho que descobri um outro hobbie além de fotografar. – Falei divertida.
- Fotografar e cozinhar são ótimos hobbies. – Falou. – E falando em fotografar... Vai cursar isso na faculdade? – Perguntou.
- Hm... – Mastiguei. – Sim, pretendo. – Respondi. Bebi um gole de limonada.
- Sabe, se você precisar de bolsa, minha empresa consegue pra você. Só precisa fazer um estágio lá. – Comentou sério.
- Não sei... – Falei e franzi o cenho. – Seria estranho. – Acrescentei.
- O que seria estranho? – Perguntou.
- Seria estranho fazer estágio na empresa em que o homem que eu estou me envolvendo é dono. Sem contar também que minha mãe trabalha lá. – Respondi. – Realmente, seria muito estranho.
- Não vejo nada de estranho. Seria para sua faculdade e nós disfarçamos bem. – Falou sério.
- Espero que até começar minha faculdade, nós não vamos mais precisar disfarçar. – Falei séria, encarando-o. Ele ficou tenso. – Quer dizer, daqui a pouco eu faço dezoito anos e não vamos mais precisar mentir para minha mãe. Não há motivos para eu fazer um estágio na sua empresa. Até porque, vou cursar fotografia e preciso trabalhar ou estagiar num local onde me dê experiência no ramo. – Acrescentei ainda mais séria.
- É, eu sei de tudo isso. Só achei que podíamos ficar mais tempo juntos. – Comentou, suavizando a expressão.
- Ficaremos bastante tempo juntos, acredite. – Toquei na sua mão com a minha. Ele olhou nossas mãos e sorriu.
- Sim, ficaremos. – Concordou, entrelaçando nossos dedos. Sorrimos juntos. 

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Capítulo 60 postado (atrasado)! Mil desculpas não ter postado o capítulo, não estava em casa e não pude postar. Mas aí tá ele e espero que vocês gostem e comentem. E, por favorzinho, não me odeiem pelos meus atrasos. Tô escrevendo a nova fanfic e, na minha humilde opinião, tá maravilhosa. Só falta eu arranjar um nome bom, porque até a música tema eu já arranjei. Hahahahaha. Beijocas e até a próxima! 

4 comentários:

  1. Vou te perdoar só porque esse capítulo está um amorrrr!!!! Que lindo! Que fofo! Que tudo! Ahhhh...!

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  2. Que capítulo perfeito, que casal mais perfeito gente, final cute eles tão uns amores tô amando essa fase, momentos maravilhosos *-*
    Ass.: Cys

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  3. Adorei o capitulo,eu vou de perdoar mais,nao vai fazer isso de novo.Posta Logooo

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  4. Amei o capitulo. Perdoamos total os atrasos, mas só porque suas fics são demais *-*
    Anciosa pelo próximo capítulo e pela próxima fic também.
    Beeijao Mila

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