Capítulo Anterior:
Depois da pequena sessão de troca de mensagens com Demetria. Voltei minha concentração ao meu trabalho. Precisava adiantar tudo, se quisesse me dedicar cem por cento a Demetria neste final de semana.
Depois da pequena sessão de troca de mensagens com Demetria. Voltei minha concentração ao meu trabalho. Precisava adiantar tudo, se quisesse me dedicar cem por cento a Demetria neste final de semana.
Capítulo dividido:
Parte II.
Demi’s POV
Onze e cinquenta e cinco da noite.
Depois de um certo
tempo, Nicholas e eu fomos tomar banho. Ele estava sendo atencioso e (muito)
carinhoso o tempo todo. Lavou meu corpo, dando atenção a cada parte. Como se
estivesse admirando toda a extensão de minha pele.
No momento, estava
vestindo meu pijama azul de inverno, sentada na beirada da cama, enquanto
Nicholas estava de pé e penteava meus cabelos lentamente com a escova de cabelo.
Eu estava feliz por tê-lo ali comigo. Muito feliz. Mas ainda sentia que havia
algo errado. Sentia que por mais que ele estivesse ali, ele estava distante.
Algo o perturbava.
- O que aconteceu em
Londres? – Perguntei, me virando e encarando-o. Ele vestia uma camisa regata
preta e uma calça moletom vermelho-bordô. Seus cabelos estavam levemente
úmidos
- Eu não quero falar
sobre isso. – Respondeu seco. Suspirei. Levantei.
- Você veio até aqui
e está cuidado de mim e, acredite, eu sou muito grata por isso. – Me aproximei
dele. – Mas sei que há algo de errado. E você mesmo falou que só comigo
conseguiria esquecer os problemas. – Acariciei seu rosto lentamente. Ele fechou
os olhos e suspirou. – Nicholas. Amor... – Chamei-o e ele abriu os olhos. Um
pequeno sorriso se formou em seu rosto ao me ouvir chamá-lo de amor. Fiquei
mais confiante. – Estamos juntos não só nos bons momentos, mas como também, nos
ruins. E eu fico preocupada em te ver desse jeito. Sei que há algo de errado.
Olho em seus olhos e algo te incomoda. – Peguei na sua mão, entrelacei seus
dedos nos meus e o puxei em direção a cama. O fiz sentar e me posicionei atrás
dele. Meus dedos tocaram seus ombros e o senti relaxar, mas ele ficou tenso
logo. Comecei a massagear seus ombros. – Sabe que pode me falar qualquer coisa.
Vou esperar seu tempo. – Falei deslizando suave e lentamente meus dedos por
seus ombros.
Ouvi Nicholas
suspirar e bufar por diversas vezes, como se estivesse se questionando se
deveria me contar ou não. E eu continuei ali, em silêncio, apenas tocando-o. Se
ele tivesse que me contar algo, que me contasse por si só. Não queria força-lo
a nada. Eu confiava nele e sabia que ele também confiava em mim, mas sabia como
Nicholas era fechado e tinha receio em falar sobre o que acontecia dentro dele.
E isso me preocupava. Não queria que ele se fechasse comigo. Logo comigo.
- Meus pais
descobriram sobre meu rompimento com Olívia. – Ele falou, depois de incontáveis
minutos em silêncio. Meus olhos se arregalaram e os movimentos de minhas mãos
pararam repentinamente. Tentei me manter tranquila.
- E o que eles
disseram? – Perguntei calma. Ou tentando estar.
- Bem, minha mãe só
faltava soltar foguetes. Ela nunca gostou de Olívia. Sempre soube que era uma
golpista e nunca entendeu o porquê de eu estar com ela. Já meu pai, só faltou
vir pra cima de mim e me bater. – Respondeu sério.
- Seu pai gosta de
Olívia? – Perguntei.
- Sim. – Respondeu
amargo. – Meu pai acha que uma mulher como Olívia da prestígio a qualquer
empresário. – Explicou. Me senti insegura.
- Uma mulher como
Olivia? – Perguntei confusa.
- Fina, com etiqueta
e que venha de uma escola particular caríssima da Suiça. – Respondeu com
desprezo. Engoli em seco. – Como se ela valesse algo mesmo. Meu pai é o único
que não enxerga a furada que aquela mulher é. Ele acha que a aparência é o que
importa. Amo meu pai, mas isso me dá nojo. – Ele riu debochadamente.
- Talvez ele esteja
certo. – Disparei. – O que você irá ganhar com uma adolescente além da fama de
papa anjo? – Perguntei e afastei minhas mãos dele. Ele se virou brutalmente e
me encarou sério. Sua mandíbula estava travada e seu semblante era sério.
- Nunca mais diga
isso. – Falou pausadamente.
- Por que? Eles nem
sabem sobre nós. Aliás, ninguém sabe além de nossos amigos íntimos, sabe sobre
nós. – Falei com pesar.
- Demetria, você foi
e é a melhor coisa que já me aconteceu. Nenhum fio de cabelo da Olívia
significa o que você significa para mim. E eu, sinceramente, não me importo com
fama. Se precisar ser conhecido como papa anjo, eu serei. Por você, eu serei. – Falou confiante e sério, me encarando
fixamente enquanto segurava minhas mãos. Nossos dedos estavam entrelaçados.
Senti meus olhos arderem – E ninguém sabe sobre nós ainda. Eu já lhe disse mil vezes que estou apenas esperando você
completar dezoito anos pra te assumir. E isso não irá demorar. Depois não
esconderei nosso relacionamento de ninguém. E as pessoas terão que nós aceitar.
Querendo ou não. Estar com você é o que eu quero e o que me importa. Só isso. –
Completou.
Não disse nada apenas
afastei minhas mãos das dele e pulei em cima dele, abraçando-o fortemente e
beijando freneticamente todo seu rosto. Senti suas mãos em minhas costas, me
apertando contra ele.
- Eu amo tanto você. Tanto,
tanto. – Falei entre beijos.
- Eu também amo você. E muito. – Falou, assim que voltamos a nos encarar. – Quantas vezes terei que dizer isso para você parar de pensar essas coisas? – Perguntou, acariciando meu rosto. Sorri de lado.
- Acho que muitas vezes. – Respondi simples. – É difícil competir com uma mulher independente e com etiqueta. – Comentei, desviando meu olhar do seu. Ele riu sem humor.
- Se você quer competir com Olívia, saiba que já ganhou. Pelo menos, para mim. Você me faz sentir vivo. Você me faz bem, de todas as formas possíveis e impossíveis. Você me faz lembrar dos tempos da faculdade, quando eu era realmente feliz. Quando tinha pessoas verdadeiras ao meu lado e não interesseiros, como hoje em dia. – Falou sério. Ele segurou meu rosto para me fazer encara-lo. – A última coisa que Olívia é, é independente. Já que vive atrás da melhor oportunidade. E a etiqueta dela não me serve de nada. Aliás, nada que vem dela me serve. – Sorri. – Você deveria se importar só com o que eu penso. Certo? – Perguntou, fazendo uma carinha fofa. Ri.
- Certo. Desculpe-me. – Falei. – Me sinto insegura com tudo isso. Às vezes penso que não sou boa o suficiente para você. – Acrescentei.
- Acho que eu é quem não sou bom pra você. – Encarei-o confusa, com o cenho franzido. – Há coisas mais importantes que o dinheiro, Demetria. E você me faz entender isso na prática. Falar é fácil, mas provar é difícil. E você me prova isso a cada dia, a cada momento, a cada segundo que estamos juntos. – Falou. Um enorme sorriso se abriu em meu rosto.
- Eu também amo você. E muito. – Falou, assim que voltamos a nos encarar. – Quantas vezes terei que dizer isso para você parar de pensar essas coisas? – Perguntou, acariciando meu rosto. Sorri de lado.
- Acho que muitas vezes. – Respondi simples. – É difícil competir com uma mulher independente e com etiqueta. – Comentei, desviando meu olhar do seu. Ele riu sem humor.
- Se você quer competir com Olívia, saiba que já ganhou. Pelo menos, para mim. Você me faz sentir vivo. Você me faz bem, de todas as formas possíveis e impossíveis. Você me faz lembrar dos tempos da faculdade, quando eu era realmente feliz. Quando tinha pessoas verdadeiras ao meu lado e não interesseiros, como hoje em dia. – Falou sério. Ele segurou meu rosto para me fazer encara-lo. – A última coisa que Olívia é, é independente. Já que vive atrás da melhor oportunidade. E a etiqueta dela não me serve de nada. Aliás, nada que vem dela me serve. – Sorri. – Você deveria se importar só com o que eu penso. Certo? – Perguntou, fazendo uma carinha fofa. Ri.
- Certo. Desculpe-me. – Falei. – Me sinto insegura com tudo isso. Às vezes penso que não sou boa o suficiente para você. – Acrescentei.
- Acho que eu é quem não sou bom pra você. – Encarei-o confusa, com o cenho franzido. – Há coisas mais importantes que o dinheiro, Demetria. E você me faz entender isso na prática. Falar é fácil, mas provar é difícil. E você me prova isso a cada dia, a cada momento, a cada segundo que estamos juntos. – Falou. Um enorme sorriso se abriu em meu rosto.
Aproximei meu rosto do seu e grudei nossos lábios. Invadi sua boca e busquei por sua língua, tocando-a com a minha e entrelaçando-as lentamente e suavemente. Nossas línguas se moviam numa sintonia lenta e harmoniosa. Subi em seu colo, ficando com minhas pernas de cada lado de seu corpo e suas mãos foram parar em minha cintura, me apertando suavemente contra ele. Nosso beijo era calmo. Era um daqueles raros beijos com carinho e paixão que dávamos. Nada de selvageria, apenas amor.
Nicholas se deitou na
cama, me levando junto, sem desgrudar nossas bocas. Continuamos ali nos
beijando. Ele pressionou minha bunda contra sua ereção, que começava a crescer
e soltou um grunhido entre o beijo.
Ele parou o beijo
lentamente, com selinhos demorados e molhados. Uma de suas mãos deslizou por
minhas costas até chegar á minha bunda, onde me deu um tapa sem muita força. Ri. Continuamos na mesma posição. Mordi seu lábio inferior e sorri divertida,
encarando-o. Ele retirou uma mecha de cabelo de meu rosto, colocando atrás de
minha orelha.
- É melhor pararmos por aqui, porque senão, não respondo por mim. – Falou divertido, mas sorrindo malicioso. Ri.
- Eu só espero que você não fique gripado também. – Comentei, levantando meu tronco, mas permanecendo em seu colo.
- Eu também espero que não. – Ele riu e deslizou suas mãos por minhas coxas.
- É melhor pararmos por aqui, porque senão, não respondo por mim. – Falou divertido, mas sorrindo malicioso. Ri.
- Eu só espero que você não fique gripado também. – Comentei, levantando meu tronco, mas permanecendo em seu colo.
- Eu também espero que não. – Ele riu e deslizou suas mãos por minhas coxas.
- Que tal um chocolate quente? – Perguntei manhosa, acariciando suas mãos em cima
de minhas coxas.
- Acho uma ótima ideia. – Respondeu animado.
- Que bom! – Falei e me deitei por cima dele novamente. – Porque é você quem vai fazer! – Dei um selinho rápido em sua boca e me levantei de seu colo, puxando-o em seguida. Ele riu.
- Acho uma ótima ideia. – Respondeu animado.
- Que bom! – Falei e me deitei por cima dele novamente. – Porque é você quem vai fazer! – Dei um selinho rápido em sua boca e me levantei de seu colo, puxando-o em seguida. Ele riu.
Nicholas levantou e
me abraçou por trás, saímos do quarto e descemos a escada assim. Quando
chegamos á cozinha me sentei na banqueta em frente ao balcão e fiquei
encarando-o, enquanto ele retirava as coisas de dentro da sacola, que havia
trazido, colocando-as em cima do balcão.
- Marshmellow,
salgadinhos, pipoca, caixa de bombom e o que nunca pode faltar no cardápio de quem
está doente, sopa. – Falou divertido, apontando pra coisas no balcão.
- Ok. Você vai me deixar uma bolinha. – Falei rindo. – Só faltou o sorvete. – Acrescentei risonha.
- Sorvetes são para pessoas que estão bem de saúde e não é seu caso. – Retrucou. Fiz uma careta e mostrei a língua. – Ao invés de sorvete, tem sopa de tomate. – Falou, sacodindo a embalagem da sopa, que estava em sua mão.
- Você é ridículo! – Falei entre risos.
- É, pode ser. Agora o ridículo fará chocolate quente pra uma mocinha que está gripada. – Falou, virando-se e buscando as coisas no armário. Apenas ri enquanto observava atentamente.
- Ok. Você vai me deixar uma bolinha. – Falei rindo. – Só faltou o sorvete. – Acrescentei risonha.
- Sorvetes são para pessoas que estão bem de saúde e não é seu caso. – Retrucou. Fiz uma careta e mostrei a língua. – Ao invés de sorvete, tem sopa de tomate. – Falou, sacodindo a embalagem da sopa, que estava em sua mão.
- Você é ridículo! – Falei entre risos.
- É, pode ser. Agora o ridículo fará chocolate quente pra uma mocinha que está gripada. – Falou, virando-se e buscando as coisas no armário. Apenas ri enquanto observava atentamente.
Depois de Nicholas
terminar de fazer o chocolate quente, nós fomos para sala e nós aconchegamos no
sofá e entre as cobertas. Passamos a madrugada fria de sexta-feira tomando
muito chocolate quente enquanto assistimos filmes de comédia. Como se não
bastasse os filmes, ainda tinha Nicholas para me fazer rir até minha barriga
doer. Eu estava me sentindo melhor, segura e amada. Era sempre assim quando eu
estava na presença dele, eu não conseguia me sentir de outra forma. Eu o amo.
Eu estou apaixonada por ele. Se Nicholas achava que eu sou a melhor coisa que
aconteceu na vida, então, não existia palavras que explicassem a importância
dele em minha vida.
Amandooooooooo *-*
ResponderExcluirSenhoor q perfeição, muito fofos e "reais" kkkk' ainda não dormi tô virada mas com essa fic perfeita ai q eu não durmo mesmo
ResponderExcluirAss.: Cys