"Você encontra milhares de pessoas e nenhuma delas te tocam, e então, você encontra uma pessoa, e a sua vida muda. Para sempre."
(Love & Other Drugs)

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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Capítulo 88: Como você é ridículo!

Capítulo Anterior:
Ela precisa pensar. Pensar sobre tudo o que disse, sobre o que Eddie disse e sobre o que eu e Nicholas disséssemos a ela. Talvez possa ser difícil para ela aceitar o que sinto por Nicholas, mas ela terá de fazê-lo. Eu a amo com todas minhas forças, ela é minha mãe! Mas eu também amo Nicholas e ela precisa entender isso.



Capítulo dividido:
Parte I.

Nick's POV

Depois de Dianna ter expulsado eu e Eddie de sua casa, voltei pra mim, mesmo não querendo.
Durante todo caminho até minha casa fui pensando em Demetria. Em como estaria sendo a conversa dela e de Dianna. Em coma Dianna estaria a tratando. E eu estou torcendo para que Dianna não bata de novo na minha menina.

Eu realmente estava pronto pra contar a verdade a Dianna, mas nada saiu como eu havia planejado. Não era desse modo que Dianna deveria ter descoberto as coisas.
Quando eu saí de lá,  ela estava extremamente nervosa e ao descobrir que Eddie sabia sobre nós a deixou mais nervosa ainda.

A única coisa que eu queria agora era poder estar com a minha menina, apoiando-a, dando força a ela. Espero que esteja bem. Espero que tudo dê certo, pois agora Dianna sabe a verdade e não precisamos mais nos esconder. Agora podemos finalmente ficar juntos... Isso se Dianna não proibir Demetria de me ver, o que é bem provável depois de tudo.  E esse é meu maior medo.

Estacionei meu carro na garagem interna do prédio e saí do mesmo, fechando-o com a chave. Caminhei em direção ao elevador, onde apertei o botão para chama-lo. Em poucos minutos o elevador chegou e eu entrei, encontrando-o vazio. Apertei o botão de minha cobertura.

O elevador parou e quando eu saí me surpreendi ao encontrar Olivia parada em minha porta. Suspirei irritado, caminhando em direção a ela. Quer dizer, caminhando em direção a minha porta, ela estava no meu caminho, como sempre.
Olivia tinha, pelo menos, vinte ou trinta por cento de culpa por tudo o que estava acontecendo entre eu e Demetria. Talvez, se não fosse a chantagem dela eu teria tido mais coragem pra falar a verdade a Dianna.
- O que você quer aqui? – Perguntei, próximo a ela.
- Você realmente é um filho da puta, Nicholas! - Gritou. – Como pode fazer aquilo comigo na frente de todos? Na frente dos meus pais? – Perguntou em meio gritos.
- Por favor, poupe seus gritos comigo. Eles não fazem efeito sobre mim e você só gastará sua voz irritante. – Falei ríspido. – Fiz aquilo porque já estava mais do que na hora de terminar aquele circo todo, que nem deveria ter começado, sejamos francos, Olivia querida. – Expliquei com uma calma desconhecida. Ela me encarava com raiva.
- Você acha mesmo que depois disso eu vou te deixar em paz? É claro que nao! Eu vou acabar com você! Com a sua vida e com a vidinha miserável daquela fedelha imunda! - Gritou enquanto dava tapas em meu abdômen. Ela podia falar mal de mim e me ameaçar, mas jamais deveria ousar tocar no nome de Demetria. Jamais. Segurei os braços de Olivia e a preensei contra porta. – Você está me machucando! - Gritou.
- E eu posso fazer muito pior! – Ameacei-a com a voz fria. – Experimente tocar no nome de Demetria mais uma vez. Experimente chegar perto de um fio de cabelo dela. – Acrescentei. Ela me encarava com raiva. Muita raiva.  – Os meus advogados serão sua última preocupação. Agora saía da minha frente antes que eu chame a polícia. – Soltei seus braços.

Olivia caminhou em direção ao elevador e nenhuma vez ousou olhar pra trás. Suspirei pela milésima vez naquele dia.
Retirei a chave de meu bolso e abri a porta, entrando em meu apartamento e fechando a porta.

Caminhei em direção a escada e antes que pudesse subi-la, ouvi a campainha tocar.  Quem podia ser ha hora dessas? Provavelmente era Olivia, querendo fazer mais um barraco. Refiz meu caminho, indo até a porta e abrindo-a. Se antes de eu achava que encarar Olivia era pior, eu não poderia definir a agonia que estava sentindo ao abrir a porta e encontrar meu pai furioso.

- Agora eu quero saber o que aconteceu. – Exigiu, me empurrando e entrando em meu apartamento. Minha mãe entrou com ele, mas diferente de meu pai, ela estava calma.
- Você não escutou nada do que eu disse no jantar?  – Perguntei sério.
- Escutei, mas preferia não ter escutado. – Respondeu ríspido. – Você sempre foi o filho que mais me deu orgulho e agora, no auge da vida, me apronta uma coisa dessas? – Perguntou incrédulo, mas, ainda sim, furioso. – Uma garota mais nova. Qual seu problema, Nicholas? Isso é crise de idade ou o que? Não entendo onde foi que eu errei com você. A impressa irá cair em cima de você. Se tivermos algum tipo de escândalo envolvendo essa garota podemos perder vários sócios. – Acrescentou aos gritos.
- Paul, calma... Vamos conversar com ele. – Mamãe falou tranquila, tocando em meu pai. Ele a encarou.
- Não me peça para ter calma quando o nome da nossa empresa tá envolvido. - Retrucou ríspido com a voz mais baixa.
- Como você é ridículo! – Falei alto, fazendo-o voltar a me encarar.
- O que disse? – Perguntou, aproximando-se de mim.
- Disse que você é ridículo. – Respondi pausadamente. – Por anos me dediquei à empresa, me privei de muitas coisas por causa da empresa e a única que lhe pedi todos esses anos era que confiasse em mim o suficiente para me fazer presidente de uma das filiais. E em todos esses anos eu falhei com senhor alguma vez? Não. Desde a JE foi inaugurada aqui, nos Estados Unidos, sempre foi um sucesso e isso só foi crescendo. É melhor eu nem mencionar os grandes negócios que fechamos, os sócios e fornecedores que conseguimos. Você pode mandar na empresa, mas não pode manda em mim e muito menos na minha vida. – Falei sério. – Olivia era uma golpista, que só queria um jeito fácil de ficar rica e estava me chantageando. Agora, essa garota que é mais nova que eu, ela realmente se importa comigo e eu a amo. Se isso não é bom para o senhor, eu não posso fazer nada. Não posso lhe agradar todo tempo, pai. – Suspirei. – E sobre nossos sócios e fornecedores, acredito que possamos perder alguns, mas quem perderá mais serão eles. Perderão ainda mais por não saberem ser profissionais e separar negócios da vida pessoal, eu sou alguém fora daquela empresa. Nossa empresa é grande e conhecida mundialmente. Temos uma filial aqui e na Espanha, sem contar a nossa matriz em Londres. – Conclui, encarando-o seriamente.
- Eu não sei o que lhe dizer, sinceramente. Nada do que você me diga fará com que eu fique menos decepcionado. – Ele falou sério, mas ele parecia mais calmo agora.
- Paul, não seja tolo! Se Nicholas está falando isso, é porque é verdade. Você deve confiar nele. Quantas vezes ele já lhe decepcionou?! E também, não temos nada a ver com a vida pessoal dele. Devemos apenas respeitar. Eu não gostava de Olívia, mas não ficava falando o que Nicholas deveria ou não fazer. Ele é bem grandinho, sabe o que faz. Você deve começar a pensar assim também. – Mamãe falou indignada enquanto me encarava. Ela me encarou e eu a encarei também, mas minha expressão dizia um “obrigado, mãe”.
- É melhor irmos. Vamos para o hotel, nos juntar com os outros. – Falou mudando de assunto e caminhando até a porta. Mamãe suspirou e revirou os olhos.
- Nicholas, nós iremos embora na quarta-feira. Gostaria que você fosse nos visitar e caso isso não aconteça, eu venho até aqui. – Falou séria. – A qualquer horário. – Ergueu uma sobrancelha. Se fosse em outra situação eu teria rido.

Acompanhei meus pais até a porta de meu apartamento, durante esse curto caminho meu pai não me encarou nenhuma vez. Assim que eles foram, eu voltei a sala e me joguei no sofá. Estava cansado. Cansado de tudo isso agora. Primeiro Dianna e agora meu pai. Eu realmente não preciso dele atazanando minha cabeça nesse momento sobre a minha vida pessoal enquanto corro sérios riscos de perder a única mulher que realmente amo. Nunca encontrei ninguém como Demetria e não quero, não posso perde-la assim. Dianna tem que nos entender. Tem que nos aceitar.


Eu preciso de Demetria em minha vida. 

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Capítulo 88 postado. Atrasado, mas chegou, babies. Desculpe não ter postado na segunda-feira, mas estava meu projeto de curso apelidado de TCC. Talvez eu atrase mais alguns capítulos por conta disso e acabe atrasando a estreia de Burning Bright, mas vou tentar não fazê-lo. Só que: escola é escola. Enfim. Esse capítulo ficou curto e bem zz, mas espero que gostem e comentem o que cês acham que vai rolar na próxima aula. Beijocas!

8 comentários:

  1. Só dor de cabeça tadinho. Espero que tudo se resolva logo.
    Quero eles juntos

    Beeijos Mila
    Anciosa aqui pelo próximo! ♡

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  2. Mais mais mais
    Quero ver o que vai acontecer com eles
    Cruzando os dedos aqui!

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  3. Aí meu Deus. Segunda finalmente. Louca pra ver a reação da Dianna quando ela for pedir demissão. Quero saber também, oq aconteceu quando Nick foi embora.
    Aaaaaaah anciedade a mil, kkkkkkkk
    Bj

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  4. Tadinho do Nick. Só pedreira. Tenho certeza que apesar do susto o pai dele vai amar a Demi. Espero que Dianna também volte atraz.
    Quero mais, bj Kiki

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  5. Preciso comentar sobre título?  Acho q não né kk
    Então vamos direto ao ponto
    Olivia meu Deus querida você não se toca não? Não basta ser humilhada publicamente tem que ser humilhada no privado também.
    "Disse que você é ridículo" Uooou pera aí que eu vou ali guardar minha vergonha alheia e ja volto
    Hahaha a mãe do Nick é mais que demais, um beijo Denise.
    P.s. Viajei e fiquei sem net e não pude comentar mas enfim 7 comentários uhuul bjs e ate
    Ass.: Cys

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