Capítulo Anterior:
Acho que aliança e casamento são coisas que fazem as pessoas acharem eu estão presas em alguém. E não quero me sentir presa a Nicholas. Se quero viver com ele? Sim, por que não? Eu penso em dividirmos o apartamento dele ou qualquer outro. Mas, por enquanto isso é o de menos, apenas penso em estar com ele. Só isso me basta.
Acho que aliança e casamento são coisas que fazem as pessoas acharem eu estão presas em alguém. E não quero me sentir presa a Nicholas. Se quero viver com ele? Sim, por que não? Eu penso em dividirmos o apartamento dele ou qualquer outro. Mas, por enquanto isso é o de menos, apenas penso em estar com ele. Só isso me basta.
Nick's
POV
A minha relação com Demetria, finalmente, estava
melhor que nunca. Nós estávamos nos entendendo muito bem e era quase impossível
nós não nos vermos nas sextas-feiras e finais de semana. Claro que Demetria
ainda tinha aquele sentimento de culpa por estar mentindo para Dianna, mas
estávamos conseguindo lidar com isso. Eu não gostava de vê-la mentindo para sua
própria mãe, eu não gostava de mim mesmo mentindo para Diana, uma mulher que
para mim é era como da minha família. Porém, eu tinha receio que se Demetria e
eu resolvêssemos contar a verdade para ela, antes que Demetria fizesse dezoito
anos, Diana não nos aceitasse. E eu não suportaria ficar novamente sem a minha
menina.
A cada dia, a cada momento, que eu estava ao lado de
Demetria eu tinha mais certeza do meu amor por ela, tinha mais certeza que a queria
comigo. Talvez até, para sempre.
Aquela garota de dezessete anos, com a cabeça mais
madura do que muito mulherão por aí, me mudou completamente. Para melhor, é
claro.
Demetria me faz querer aproveitar a vida, me faz ter
vontade de sair do escritório e aproveitar o que tem fora dele. Desde uma
simples pizza até um bom jantar com uma boa companhia. Sua companhia
Quarta-feira, onze-meia da manhã.
Dianna já havia ido almoçar, como o restante dos
funcionários, e como sempre ela veio perguntar se eu gostaria alguma coisa.
Pedi o de sempre.
Estava revisando os últimos croquis dos desenhos que
foram feitos por mim para a coleção limita, que será apresentada no mês de
Dezembro. A festa da coleção deveria ser no próximo mês (novembro), mas foi
adiada por conta dos vários pedidos das joalherias. Eu sabia que a empresa
podia dar conta de todos aqueles pedidos, mas não queria ficar com
preocupações, então resolvi adiar.
A festa para apresentar a coleção imitada seria antes
da coleção de natal. Os sócios haviam aceitado a proposta e estavam mais que
animados. Estava tudo certo. Agora eu só tinha que me preocupar com contratos.
Meu raciocínio foi interrompido quando a porta foi
aberta. Dianna não podia ser, pois ela estava em seu horário de almoço e nunca
chegava mais cedo, e mesmo que fosse teria batida na porta, como sempre
fazia.
Encarei a porta e não acreditei no que estava vendo.
Ou melhor, em quem eu estava vendo.
O que ela queria aqui depois de tanto tempo?
- O que você quer, Olívia? – Perguntei encarando-a por
alguns segundos, mas logo voltei a encarar os papéis em minha mesa, que eram
mais importantes.
- Eu e você precisamos ter uma conversinha, meu amor.
– Ela respondeu debochada. Escutei o barulho da porta sendo fechada e trancada.
Encarei-a confuso. Ela se aproximou da minha mesa.
- Vamos logo com isso, eu tenho mais o que fazer.
Porque diferente de você, eu trabalho de verdade. – Falei ríspido. Ela
riu.
- Trabalha? – Perguntou sarcástica. Encarei-a confuso
novamente. – Eu sei muito bem o que você anda trabalhando... – Completou com o
mesmo tom de voz.
- Diga logo! – Falei impaciente.
- Ok, calma. – Ela retirou uma pasta da bolsa e
retirou papéis dessa mesma pasta. Levantou-se e caminhou em minha direção,
ficando ao meu lado. – Acho que você vai gostar de ver isso. – Jogou os papéis
que estavam em suas mãos.
Senti meu coração parar de bater por alguns minutos. O
ar faltou por segundos em meu pulmão. Desgraçada! Maldita! Vadia! Eu queria xingar
Olívia dos piores palavrões possíveis.
Os tais papéis eram nada mais e nada menos do que
fotos minhas e de Demetria. Encarei-a, ela continha um sorriso vitorioso
naquele maldito rosto. Voltei a encarar as fotos, pegando-as em minhas mãos.
Eram dez fotos ao todo. As fotos eram do dia de meu aniversário. Umas eram
dentro da boate de Mikey, mostrando claramente eu e Demetria agarrados aos
beijos, e o restante das fotos eram do mesmo dia, mas na porta da casa de
Demetria, nos mostrando num momento mais quente.
Larguei as fotos em cima da mesa e depois de
incontáveis minutos em silêncio, encarei Olívia. E aquele maldito sorriso ainda
estava em seu maldito rosto. Ela se afastou de mim e se sentou na cadeira,
cruzando as pernas e ficando de frente para mim. Precisava manter a calma ou
era capaz de estrangular essa mulher. Fechei os olhos e respirei
profundamente.
- Quanto você quer por isso? – Perguntei, abrindo meus
olhos e encarando-a. Ela riu debochada.
- Quanto? Nada. Aliás, essa não é a pergunta certa. –
Respondeu. – Me pergunte o que eu quero em troca do meu silêncio. – Falou, me
encarando.
- O que você quer? – Refiz a pergunta. Ela sorriu
abertamente. Ela se levantou e veio ao meu lado novamente, tocando meu ombro e
se agachando. Pude sentir sua respiração. Sua boca ficou na altura de meu
ouvido.
- Primeiro: quero
que você se livre daquela fedelha... – Começou a falar e afastou de mim. –
E segundo: vamos reatar nosso noivado e casar no começo do ano que vem. –
Terminou e sentou-se na cadeira, mais uma vez.
- Sabe que eu posso te processar por chantagem e perseguição,
não sabe? – Perguntei sério, tentando não me mostrar intimidado. – E sabe que
eu posso foder ainda mais sua vidinha de merda, não sabe? – Completei. Ela
riu.
- É, eu sei. Mas você não quer se envolver num
escândalo, não é? – Perguntou sarcástica. – Imagina só: Empresário multimilionário
se envolve com uma garota de dezessete anos, filha de sua secretária. – Falou,
gesticulando as mãos. – Como será que Daiana... – Interrompi-a.
- Dianna. – Corrigi.
- Não me importo. – Falou séria. – Enfim. Como será
que Daiana, Dianna ou sei lá o que, reagiria ao saber que você está envolvido
com a filha tão amada dela? – Perguntou sarcástica. Senti meu sangue ferver.
Fechei minhas mãos em punho e encarei-a com raiva. Maldita hora em que Mikey
nos apresentou. – Eu, sinceramente, nunca esperei isso de você, Nicholas... Se
envolver com uma garotinha de dezessete anos? – Ela riu. – Eu olho para essas
fotos e penso o quão ridículo você parece nelas. Agarrando a garota, beijando-a,
como se ela não fosse uma criança. Isso por acaso é crise de meia idade? – Sua
voz soava debochada, superior. Prosseguiu: – Que foi, Nick? O gato comeu sua
língua? Cadê aquele homem tão arrogante e estúpido que você costuma ser? –
Ergueu uma das sobrancelhas.
- Dá pra você calar essa boca? Estou pensando. – Falei
ríspido.
- É bom você pensar mesmo, porque quero essa resposta
hoje e agora. – Retrucou.
Por que sempre tem que ter algo pra estragar minha
relação com Demetria? Por que eu não podia, simplesmente, ficar em paz com a
minha menina? Era só isso que eu queria: ficar com ela, estar com ela. Eu não
estava pedindo nada de extraordinário. Muitos homens e mulheres, como eu, tem
relações com pessoas mais jovens e são felizes, estão bem. Por que justo eu,
que nunca gostei de ninguém e nunca quis tanto estar alguém, tenho que me foder
tanto?
Acho que o mundo estava conspirando contra mim,
querendo que eu fosse infeliz e me fodesse.
- Então, Nicholas, como vai ser? – Escutei a voz de
Olívia e minha atenção voltou para ela.
- Eu faço o que você quer. – Respondi alto e firme.
Olívia me encarou surpresa, erguendo a sobrancelha.
- Assim? Fácil? – Perguntei incrédula.
- Sim. – Respondi curto, mas grosso. Ela riu.
- O que um escândalo envolvendo essa empresa e a sua
imagem, não fazem, não é? – Perguntou em desdém. Agora quem riu foi eu. E ela
quem me encarou confusa.
- Não seja ridícula, Olívia! – Falei, cessando meu
pequeno ataque de riso. – Eu tenho dinheiro o suficiente para viver essa vida e
outra muito bem, sem precisar trabalhar, diferente de você que tem que viver de
chantagem e atrás de homens, que banque suas mordomias e aquela sua espelunca,
que você enche o peito com orgulho para chamar de boutique. Porém, minha
preocupação não é comigo. Há pessoas nesta história que eu gosto e não quero
que se magoem. – Respirei fundo. – Então, prefiro ceder a essa sua chantagem
ridícula. Uma hora ou outra, você irá cansar de estar com alguém que não lhe
ama, não lhe deseja e sente nojo de estar ao seu lado. – Levantei, pegando as
fotos e caminhando em direção á porta. – Agora se nós já terminamos nosso
pequeno assunto, você já pode ir embora, porque, não sei você, mas eu trabalho.
E muito. – Abri a porta. Olívia me encarava com ódio e estática, sem acreditar
que eu realmente havia dito tudo aquilo. Talvez, ela achasse que por conta da
chantagem eu iria tratá-la com champanhe e flores, mas não. Com certeza não
seria assim. Ela levantou-se e caminhou até a porta. Estiquei minha mão,
para entregar as fotos. Olívia riu.
- Pode ficar pra você, eu tenho mais dessas em casa.
Aceite isso como um presente de recordação, já que você não irá ver a
vadiazinha tão cedo. – Falou com desprezo. Segurei seu braço com força. – Você
está me machucando! – Avisou, tentando, em vão, soltar seu braço. Aproximei
nossos rostos.
- Nunca mais ouse falar dela dessa sua maneira tão
imunda. – Rosnei e apertei mais minha mão em seu braço.
- Eu não tenho medo de você, Nicholas. – Falou
séria.
– Pois deveria. – Ameacei, largando seu braço.
Assim que Olívia saiu de minha sala, fechei a porta
com toda a minha força. Eu não estava acreditando. Teria que aguentar Olívia na
minha vida novamente. Só que o pior nem era isso. O pior de tudo era que eu
perderia Demetria. Perderia novamente. E eu não sei se conseguiria aguentar
isso.
Não queria perder minha menina de novo. Não queria
fazê-la sofrer novamente, fazê-la chorar. Só Deus sabe como eu amo aquela
garota e só Ele sabe também como me doeria ter que tirá-la da minha vida.
Porém, eu não tinha escolha. Eu precisava preservar a imagem dela e de sua mãe.
Eu sei como a mídia é maldosa nesses tipos de caso. Eu sabia que nem Demetria e
nem Dianna precisavam ter suas vidas expostas dessa maneira.
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MARATONA ACABOU AQUI! Espero que vocês tenham gostado. E, sim, eu acabei a maratona na melhor parte, eu sei. Hahahahahahahaha. Comentem o que vocês acharam da maratona, dos capítulos e do que vocês acham que irá acontecer daqui em diante. Dependendo dos comentários eu até posso postar o capítulo 65 sexta-feira ou sábado. Tudo depende de vocês! Beijocas! Até a próxima!
MARATONA ACABOU AQUI! Espero que vocês tenham gostado. E, sim, eu acabei a maratona na melhor parte, eu sei. Hahahahahahahaha. Comentem o que vocês acharam da maratona, dos capítulos e do que vocês acham que irá acontecer daqui em diante. Dependendo dos comentários eu até posso postar o capítulo 65 sexta-feira ou sábado. Tudo depende de vocês! Beijocas! Até a próxima!
Aaaaaaah crueldade parar aí. Essa Olivia ê uma filha da mãe. Nicolas tinha que contar pra Demi, assim eles bolaram um plano junto.
ResponderExcluirNão quero que eles se separem :(
Louca pelo próximo, posta please
Beeijao
Cruel parar ai, nick é um idiota
ResponderExcluirNão pode ser!!!!! D:
ResponderExcluirnao deu outra, só foi eu ler a ultima palavra meu celular desligou
ResponderExcluirbem que eu estranhei essa Olivia Palito ter sumido assim, que vaca, do jeito que o Nick é, nunca que ele vai falar pra Demi a verdade. nao quero que eles se separem, reviravolta please. ansiiiiiiosa pelos proximos.
Ass.:Cys
Não pode ser possível isso! Nemi it's over? :'(
ResponderExcluirQue tristeza, gente! Tava tão animada que eles iriam assumir quando a Demi completasse dezoito anos...
Naaaaaaao isso não pode acontecer, logo agora que eles estavam tão bem :''''''(
ResponderExcluirCadê o próximo?? O que vai aconteceer tô mt curiosa
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